Mostra da Fonoaudiologia celebra Dia Internacional da Pessoa com Deficiência e Dia do Fonoaudiólogo

A I Mostra dos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs) do curso de graduação em Fonoaudiologia da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, realizada na manhã dessa quinta-feira (6), também celebrou duas importantes datas para os profissionais de saúde que atuam no campo do desenvolvimento humano e reabilitação: o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência e o Dia do Fonoaudiólogo, respectivamente, celebrados nos dias 3 e 9 de dezembro.

Além da apresentação dos TCCs, a Mostra contou com a palestra “Ciência e Fonoaudiologia”, da fonoaudióloga Cilmara Cristina da Costa Levy, professora assistente da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, especialista em surdez.

Na ocasião da mesa de abertura do evento, representando a coordenação do Centro de Estudos e Pesquisas em Reabilitação (Cepre), a professora do Departamento de Desenvolvimento Humano e Reabilitação da FCM (DDHR), Maria Fernanda Bagarollo, falou sobre a importância do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência destacando, nesse sentido, a importância do Cepre na formação dos estudantes. “O Cepre é um dos campos de estágio mais intensos dos alunos de graduação [...] e que tem possibilitado inserir as pessoas com deficiência nos diferentes espaços sociais”.

Chefe do DDHR da FCM, a professora Maria Francisca Colella dos Santos falou sobre a importância do Dia do Fonoaudiólogo no dia 9 dezembro – que coincide a data em que a profissão foi regulamentada, no Brasil, a partir de 1981 – e fez um breve histórico do desenvolvimento da fonoaudiologia no mundo e no país até a implantação do curso de graduação na FCM, em 2001. “Os resultados obtidos pelos nossos alunos de graduação comprovam a excelência do nosso curso. Espero que a fonoaudiologia continue atuando em prol da qualidade de vida, envolvendo a comunicação em todos os ciclos da vida”.

“Enquanto fonoaudiólogos, eu espero que além de atuarem na reabilitação, vocês também sejam agentes da inclusão, considerando que essa ainda não é uma realidade concreta em nosso país. Há muita segregação”, reforçou a coordenadora associada do curso de graduação de Fonoaudiologia da FCM, Maria Filomena Spatti Sandalo, docente do Instituto de estudos da Linguagem (IEL) da Unicamp.

“Na nossa universidade, o ensino está fortemente alinhado à pesquisa. O TCC mostra o saber adquirido e é uma resposta ao rigor científico exigido. A prática profissional deve ser uma conduta embasada por evidências científicas”, explicou a coordenadora do curso de graduação em Fonoaudiologia da FCM, Christiane Marques do Couto.