Programa Ciência e Arte nas Férias traz para a FCM estudantes de Campinas e Pará

Janeiro é mês de divulgação científica na Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, quando pesquisadores de diversas áreas da Saúde compartilham o dia a dia das atividades de pesquisa com estudantes do ensino médio da rede pública de Campinas e graduandos da Universidade Federal do Pará (UFPA), por intermédio dos programas Ciência e Arte nas Férias (CAF) e Ciências e Arte Povos da Amazônia (CAPA).

Coordenada pela Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP), a 18ª edição do CAF acontece até o dia 31 de janeiro. Dos 137 estudantes da edição 2020 do CAF, 15 participam de atividades específicas na FCM, realizadas pelo Laboratório de Reumatologia e Doenças Autoimune (LRDAI), Laboratório de Genética do Câncer (LGC), Laboratório de Pesquisa Multiusuários (LPM), Laboratório de Genética Molecular do Câncer (Gemoca) e Centro de Estudos e Pesquisas em Reabilitação “Prof. Dr. Gabriel O. S. Porto” (Cepre).

“Sempre sonhei em conhecer a Unicamp. O diretor da minha escola fez o convite e eu aceitei a oportunidade”, comentou a estudante do 2 ano do ensino médio da Escola Estadual Carlos Gomes, Michele Alerrandra Santa Fé.

Em sua primeira edição, o CAPA surge de uma parceria estabelecida entre a Unicamp, a Universidade Federal do Pará (UFPA) e o banco Santander. Dos 20 graduandos que participam de atividades do programa até o dia 20 de fevereiro, cinco estão alocados no LRDAI.

“Tudo que aprendemos aqui na Unicamp iremos levar para a UFPA. Essa é uma oportunidade de poder mostrar a nossa cultura também”, disse o estudante do 2º ano do curso de Biomedicina da UFPA, Onésio Aaka Wai Wai, indígena da tribo Wai Wai.

“Esse momento permite divulgar os projetos que estão sendo feitos em nosso laboratório e dar a oportunidade para que os estudantes de outras instituições conheçam mais a Unicamp e a ciência que é feita aqui”, disse a docente do Departamento de Clínica Médica da FCM, diretora clínica do Hospital de Clínicas e coordenadora do LRDAI, Simone Appenzeller.

Na passagem pelo LRDAI, os participantes do CAF e CAPA fazem uma imersão no contexto das doenças autoimunes como artrite reumatoide e lúpus eritematoso sistêmico, aliando teoria e prática. “Sobretudo com os alunos do CAF, buscamos abordar os conteúdos que eles aprendem na escola de uma forma bem prática, para que eles percebam a utilidade dessas teorias no dia a dia dos nossos trabalhos”, disse a docente.

Supervisionadas por Appenzeller, as atividades de monitoria do CAF e CAPA foram realizadas no LRDAI pela farmacêutica Ana Carolina Londe, os doutorandos Jaqueline Amorim e Jéssica Vivaldo e o estagiário Kaike Gomes.

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