Qualificações e Defesas

Nenhum resultado encontrado

O EFEITO DA QUIMIOTERAPIA CITOTÓXICA E DO BLOQUEIO ANDROGÊNICO NA COVID-19 E O IMPACTO DA PANDEMIA DE COVID-19 NO CÂNCER DE MAMA E COLO UTERINO NO BRASIL

Candidato(a): Mateus Bringel Oliveira Duarte Orientador(a): Jose Barreto Campello Carvalheira
Doutorado em Clínica Médica
Apresentação de Defesa Data: 13/05/2024, 08:30 hrs. Local: Anfiteatro da Faculdade de Ciências Médicas - UNICAMP
Banca avaliadora
Titulares
Jose Barreto Campello Carvalheira - Presidente
Victor Wünsch Filho
Fernanda Loureiro De Andrade Orsi
Tatiana Natasha Toporcov- USP - Universidade de São Paulo
Maria Carolina Santos Mendes- Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Estadual de Campinas
Suplentes
Rodrigo Nogueira Angerami - Universidade Estadual de Campinas
Maria del Pilar Estevez Diz - Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
Cristiane Murta Ramalho Nascimento - Universidade Estadual Julio de Mesquita Filho - Fac. Medicina de Botucatu

Resumo


A covid-19 desafiou sistemas de saúde no brasil e no mundo. Foi exigido um elevado grau de organização afim de proteger os



O QUE SE FAZ QUANDO SE ATENDE BEBÊS? UMA DISCUSSÃO SOBRE A CLÍNICA PSICANALÍTICA CONTEMPORÂNEA COM BEBÊS

Candidato(a): Bárbara Adele de Moraes Orientador(a): Kelly Cristina Brandao Da Silva
Mestrado em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação
Apresentação de Defesa Data: 13/05/2024, 09:00 hrs. Local: Sala 05 - Lego
Banca avaliadora
Titulares
Kelly Cristina Brandao Da Silva - Presidente
Lauro Jose Siqueira Baldini
Ariana Lucero- Universidade Federal do Espirito Santo
Suplentes
Paula Fontana Fonseca - Instituto de Psicologia/Universidade de São Paulo
Adriana Lia Friszman De Laplane

Resumo


A clínica psicanalítica com bebês demarca um campo singular e nos convoca com a questão: o que se faz quando se atende bebês? A partir dessa pergunta, temos como objetivo discutir a clínica psicanalítica contemporânea com bebês, problematizando o lugar dos pais e a relação com o significante autismo e os protocolos psicanalíticos dedicados à primeira infância. Com a premissa de que a clínica psicanalítica com bebês é herdeira a prática com crianças, apresentamos recortes da história da psicanálise com crianças na Europa e no Brasil. A partir do achado de que no início desta prática os pais atendiam seus filhos, abordamos o lugar dos pais no atendimento psicanalítico com crianças. Em seguida, apresentamos a construção teórica de sete autoras contemporâneas, quais sejam: Myriam Szejer, Graciela Crespin, Marie-Christine Laznik, Julieta Jerusalinsky, Claudia Mascarenhas Fernandes, Erika Parlato-Oliveira e Marie Couvert. Finalizamos discutindo três aspectos concernentes à clínica psicanalítica com bebês, quais sejam: (1) a concepção das autoras sobre o que é um bebê; (2) o lugar dos pais no atendimento e (3) o uso de filmagens das sessões com bebês. Por se tratar de um estudo teórico e qualitativo, a metodologia escolhida foi a revisão de literatura nas modalidades narrativa e integrativa. A pesquisa se configurou pelo levantamento bibliográfico de livros, capítulos de livros, teses, dissertações e artigos científicos disponíveis nas bases de dados Portal Capes, Scielo, Portal Regional da Biblioteca Virtual em Saúde e Lilacs. A escolha dos materiais considerou a produção teórica das últimas duas décadas, além de recorrer a autores que são considerados precursores no campo psicanalítico, como Sigmund Freud e Jacques Lacan. Acerca dos resultados, destacamos a unanimidade entre as autoras sobre a presença dos pais no atendimento psicanalítico com bebês em virtude de sua importância na constituição psíquica do bebê, como também por ocuparem um lugar de transmissão do universo simbólico para o bebê. Outro destaque se trata do achado da relação entre o significante autismo e a clínica psicanalítica com bebês em estudos que utilizaram o protocolo Indicadores Clínicos de Referência para o Desenvolvimento Infantil – IRDI. Consideramos que a clínica psicanalítica com bebês na contemporaneidade fundamenta-se em uma rica e ampla construção teórica, o que permite apontar para o seu reconhecimento como uma prática dissociada do significante autismo e relacionada ao sofrimento, condição fundamental para o exercício da psicanálise.



EXPERIÊNCIA VIVIDA POR PACIENTES COM CÂNCER DE PÊNIS: ANÁLISE QUALITATIVA DOS ASPECTOS PSICOLÓGICOS

Candidato(a): Ivan Mumic Silva Orientador(a): Wagner Eduardo Matheus
Mestrado em Ciências da Cirurgia Coorientador(a): Angela Maria Elizabeth Piccolotto Naccarato
Apresentação de Defesa Data: 14/05/2024, 09:00 hrs. Local: Sala Amarela - Prédio da CPG/FCM
Banca avaliadora
Titulares
Wagner Eduardo Matheus - Presidente
Hospital de Clínicas UNICAMP- Hospital de Clínicas UNICAMP
Fernando Nestor Facio Junior- Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto
Adriano Fregonesi- Hospital das Clínicas
Suplentes
Ubirajara Ferreira
Jose Carlos Souza Trindade Filho - FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU - UNESP

Resumo


O câncer de pênis é uma neoplasia rara que afeta principalmente as faixas socioeconômicas mais baixas e de menor escolaridade. Pacientes que desenvolvem câncer de pênis costumam apresentar sintomas por vários meses antes de procurar o urologista. O atraso do tratamento afeta a gravidade do prognóstico e qualidade de vida dos pacientes, em estágios avançados, a penectomia ainda é o melhor tratamento disponível. Esse estudo tem por objetivo compreender o significado da experiência dos pacientes que apresentaram câncer de pênis e foram submetidos ao tratamento de penectomia parcial ou total, no Hospital de Clínicas da UNICAMP.
No retorno programado e identificados como sujeitos eletivos para a pesquisa, os pacientes foram abordados pelo pesquisador e convidados para participa. Com a aceitação, foi explicada a natureza da pesquisa, os objetivos e todos os cuidados éticos foram executados. Todos os pacientes foram atendidos pelo mesmo psicólogo, e realizadas entrevista semiestruturada, buscando o significado da experiência vivida. A técnica utilizada foi a entrevista aberta. Foram entrevistados 7 pacientes que tiveram e trataram o câncer de pênis com penectomia parcial ou total.
Os dados foram coletados por meio de gravação. O gravador foi ligado somente após a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e desligado ao final da entrevista.
O processamento dos dados seguiu os seguintes passos: transcrição literal das entrevistas; descrição das entrevistas em linguagem formal; primeira redução buscando o sentido das experiências relatadas; listagem das unidades de significado de cada uma das entrevistas colhidas. O passo seguinte foi especificar o que há de comum na história dos entrevistados diante da experiência vivida.
É possível perceber que o CP é uma experiência debilitante para quem a vive. A QV é afetada, assim como a vivência da própria masculinidade. É uma experiência de muito incômodo, tanto antes quanto depois da realização do tratamento. O paciente com CP convive com os sintomas por muito tempo antes de buscar a resolutiva.
O CP tem múltiplas variáveis, e chamou a atenção a quantidade de relatos que falam como foi difícil fechar o diagnóstico, não só pela negação dos sintomas pelo próprio paciente, mas pelo atendimento ineficiente recebido em inúmeras consultas, trazendo a reflexão da qualidade do conhecimento dos profissionais que dão assistência para essa população em relação ao CP.



QUERIA PARECER UM BOFÃO: O PAPEL DE UM AMBULATÓRIO TRANSDISCIPLINAR NA AFIRMAÇÃO DE GÊNERO DE HOMENS TRANS.

Candidato(a): Ligia Évora Constantino Orientador(a): Paulo Dalgalarrondo
Doutorado em Ciências Médicas Coorientador(a): Amilton Dos Santos Junior
Apresentação de Defesa Data: 17/05/2024, 09:00 hrs. Local: Anfiteatro CPG/FCM
Banca avaliadora
Titulares
Paulo Dalgalarrondo - Presidente
Omar Ribeiro Thomaz
Luís Augusto Vasconcelos da Silva
Alexandre Saadeh- Universidade de São Paulo
Luis Fernando Farah De Tofoli
Suplentes
Ligia Regina Franco Sansigolo
Marcia Azevedo De Abreu
Felipe Bruno Martins Fernandes

Resumo


O presente trabalho é o resultado de uma pesquisa etnográfica no Ambulatório de Gênero e Sexualidades do Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas com homens transgênero que realizam acompanhamento transdisciplinar e os profissionais envolvidos nesse acompanhamento a fim de discutir como se dá a construção da identidade destes a partir das modificações corporais buscadas por eles no ambulatório e qual o papel do ambulatório nesse processo. À luz da bibliografia vigente tanto a respeito de transgeneridade e conceitos de identidade e corpo, quanto outras etnografias realizadas em serviços de saúde, foram discutidas as trajetórias de cada um dos entrevistados, o papel das intervenções médicas e cirúrgicas na construção de suas identidades e a contribuição das construções sociais de masculinidade para a necessidade destas.



O EFEITO DA PANDEMIA DE COVID-19 NA MORTALIDADE MATERNA E NA VIA DE PARTO DE ADOLESCENTES BRASILEIRAS

Candidato(a): Maite dos Santos Borges Orientador(a): Jose Paulo De Siqueira Guida
Mestrado em Tocoginecologia Coorientador(a): Diama Bhadra Andrade Peixoto Do Vale
Apresentação de Defesa Data: 17/05/2024, 09:00 hrs. Local: Anfiteatro Departamento de Tocoginecologia - CAISM
Banca avaliadora
Titulares
Jose Paulo De Siqueira Guida - Presidente
Samara Macedo Cordeiro
Daniela Angerame Yela Gomes
Suplentes
Clara Froes De Oliveira Sanfelice
Adriana Gomes Luz

Resumo


Introdução: A gestação na adolescência é um desafio complexo para as gestantes e para os serviços de saúde e as comunidades envolvidas. Além dos riscos clínicos associados, às gestações nessa faixa etária podem ser indesejadas, aumentando a probabilidade de baixa adesão aos cuidados pré-natais e exposição a violências físicas e sexuais. A pandemia de COVID-19 causou importante impacto na assistência obstétrica do Brasil e do mundo, especialmente em grupo vulneráveis, como as gestantes adolescentes. Objetivo: Avaliar o impacto da pandemia de COVID-19 morte materna e cesárea em gestações de adolescentes brasileiras. Métodos: Estudo transversal, analisando nascimentos e mortes maternas no Brasil. Os dados foram obtidos dos Painéis de Monitoramento de Nascidos Vivos e Mortalidade Materna do Ministério da Saúde nos anos de 2019 (pré-pandemia) e 2021 (pandemia). Foram incluídos os seguintes dados: total de nascimentos, mortes maternas, causas de morte, raça/cor, região geográfica e via de parto para gestantes adolescentes (0-19 anos). A Razão de Mortalidade Materna (RMM) e as taxas de cesárea foram calculadas, utilizando a Classificação de Robson para avaliação das cesáreas. Resultados: Houve redução significativa nos partos de adolescentes (14,72 em 2019 vs 13,62 em 2021). A RMM no Brasil aumentou de 55,31 para 113,18 por 100.000 nascidos vivos (NV), com um aumento de 34 na população de adolescentes (46,75 para 62,79). As causas indiretas de morte materna, especialmente infecções respiratórias, aumentaram de 23,98 para 43,67 entre as gestantes adolescentes durante a pandemia. Disparidades raciais foram evidentes, com uma significativa RMM entre adolescentes pretas e indígenas. A taxa de cesárea entre adolescentes aumentou de 38,39 para 40,25 , influenciada principalmente pelos grupos de Robson 3 e 4. Conclusões: Durante a pandemia de COVID-19, houve aumento substancial da mortalidade materna entre gestantes adolescentes brasileiras. As taxas de cesárea nos grupos de Robson aumentaram significativamente, exceto nos grupos 8 e 9, o que levou a um substancial aumento na taxa de cesárea geral para esta faixa etária.