Qualificações e Defesas

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Candidato(a): Ana Luiza Teixeira Orientador(a): Arlete Maria Dos Santos Fernandes
Mestrado em Tocoginecologia
Apresentação de Qualificação Data: 08/04/2024, 09:00 hrs. Local: Anfiteatro da Comissão de Pós Graduação FCM/UNICAMP
Banca avaliadora
Titulares
Arlete Maria Dos Santos Fernandes - Presidente
Fernanda Garanhani De Castro Surita
Jose Paulo De Siqueira Guida
Suplentes
Luiz Francisco Cintra Baccaro

Candidato(a): Marcelo Falchi Parra Carvalho Silva Orientador(a): Luis Fernando Farah De Tofoli
Mestrado em Ciências Médicas
Apresentação de Qualificação Data: 08/04/2024, 14:00 hrs. Local: Anfiteatro da Pós-Graduação da Faculdade de Ciências Médicas
Banca avaliadora
Titulares
Renata Cruz Soares De Azevedo - Presidente
Clarissa De Rosalmeida Dantas
Ricardo Primi- Universidade São Francisco
Suplentes
Mario Eduardo Costa Pereira
Amilton Dos Santos Junior

BIÓPSIA TANGENCIAL PARA DIAGNÓSTICO DE PSORÍASE UNGUEAL

Candidato(a): Laura Bertanha Orientador(a): Maria Leticia Cintra
Doutorado em Ciências Médicas Coorientador(a): Nilton Di Chiacchio
Apresentação de Defesa Data: 09/04/2024, 09:00 hrs. Local: Anfiteatro da Pós-Graduação/FCM
Banca avaliadora
Titulares
Maria Leticia Cintra - Presidente
Nilton Gioia Di Chiacchio- USP - Universidade de São Paulo
Neusa Yuriko Sakai Valente- USP - Universidade de São Paulo
Eliane Maria Ingrid Amstalden
Renata Ferreira Magalhaes
Suplentes
Walter Belda Junior - USP - Universidade de São Paulo
Andrea Fernandes Eloy Da Costa Franca
Gislaine Vieira Damiani - Instituto Federal de São Paulo - Campus Capivari

Resumo


INTRODUÇÃO: A biópsia pode ser crucial para o diagnóstico de doenças inflamatórias ungueais. A biópsia longitudinal e por punch são as técnicas mais utilizadas. Entretanto, há baixa correlação clínico-histológica, além do risco de distrofia ungueal. A biópsia tangencial (BT) é uma técnica bem estabelecida para a investigação de melanoníquia longitudinal. A BT também poderia ser utilizada para avaliar doenças cujas alterações histológicas são superficiais, como a psoríase. OBJETIVOS: Avaliar o valor da BT no diagnóstico histopatológico da psoríase ungueal. MÉTODOS: Trata-se de estudo prospectivo e descritivo dos achados clínico-histopatológicos da placa e do leito ou matriz ungueal de 13 pacientes com suspeita clínica de psoríase ungueal. Foram obtidas, por biópsia tangencial, 12 amostras do leito e 1 da matriz ungueal, após avulsão parcial da placa. RESULTADOS: Em nove pacientes a hipótese de psoríase foi confirmada pela histologia; em um deles, os critérios diagnósticos de líquen plano ungueal foram preenchidos. A amostra de tecido de um paciente não atingiu a papila dérmica e, em quatro dos 13 pacientes, a derme adventicial não foi representada. A placa ungueal contribuiu para o diagnóstico histológico em 3 casos. Nenhum paciente desenvolveu onicodistrofia após o procedimento. LIMITAÇÕES: Em três pacientes, as alterações clínicas e, consequentemente, histológicas das unhas foram sutis. Além disso, numa amostra de BT, a papila dérmica não foi representada. CONCLUSÕES: A BT é uma boa opção para auxiliar no diagnóstico da psoríase ungueal, principalmente quando combinados elementos clínicos apropriados. Com essa técnica são obtidas amostras mais largas e finas, menor tempo de recuperação pós-operatória e baixo risco de onicodistrofia.



INVESTIGAÇÃO IN VIVO DOS EFEITOS DA HEMÓLISE AGUDA E CRÔNICA NA FORMAÇÃO DE INFLAMASSOMAS

Candidato(a): Pâmela Lara de Brito Orientador(a): Nicola Amanda Conran Zorzetto
Doutorado em Fisiopatologia Médica
Apresentação de Defesa Data: 09/04/2024, 09:30 hrs. Local: Hemocentro, Prédio II - sala multimídia
Banca avaliadora
Titulares
Nicola Amanda Conran Zorzetto - Presidente
Karina Tozatto Maio- HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DA USP
Sara Teresinha Olalla Saad
Fabíola Traina- Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo
Renata Sesti Costa- Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp
Suplentes
Sandra Fátima Menosi Gualandro - USP-SP
Paula de Melo Campos - Hemocentro - UNICAMP
Alessandra Gambero - PUCCAMP

Resumo


A hemólise intravascular (HI), ou seja, a destruição das hemácias na circulação, está presente em diversas condições, como a anemia falciforme e infecções. O rompimento das hemácias resulta na liberação de padrões moleculares associados ao dano (DAMPs), como hemoglobina (Hb) e heme, capazes de induzir o processo inflamatório estéril. Estudos indicam a participação do inflamassoma NLRP3 na resposta inflamatória ao heme e a outros DAMPs, no qual o inflammasoma processa a citocina IL-1β, contribuindo para a ativação e morte celular. O objetivo deste trabalho foi investigar os efeitos in vivo da HI aguda e crônica, e a participação da formação de inflamassomas e ativação de caspase-1 nestes mecanismos, visando aprimorar a compreensão da fisiopatologia de doenças em que ocorrem HI. Utilizamos dois modelos murinos para simular a HI: um de caráter agudo, provocado por estresse osmótico (HEM), e outro de natureza crônica, desencadeado por repetidas baixas doses de fenilhidrazina (HEM Crônica). Ensaios in vitro foram realizados para avaliar a resposta de células endoteliais de cordão umbilical humano (HUVECs) aos estímulos de heme e da alarmina, S100A8. A indução de HI aguda eleva de forma imediata e significativa as concentrações de Hb e heme livres no plasma dos camundongos. A haptoglobina (Hp), proteína de remoção de hemoglobina, foi reduzida dentro das primeiras 3 horas, e a hemopexina (Hx), proteína de remoção de heme, teve tendência de redução após 3 horas. Camundongos HEM apresentaram leucocitose, especialmente de granulócitos e monócitos, em 1 e 3 horas, associados a liberação das citocinas pro-inflamatórias TNF-α, IL-6, IL-1β e IL-18, além da S100A8. A HI aguda também induziu o aumento de monócitos (Ly6ChiCD43+) e neutrófilos (Ly6GhiCD11+) periféricos com caspase-1 ativada (FLICA+). Camundongos HEM apresentaram aumento de leucócitos em rolamento, aderidos e extravasados na microvasculatura do cremaster, associado à diminuição significativa da perfusão e da velocidade do fluxo sanguíneo microvascular da pele. A inibição do inflamassoma NLRP3 com MCC950, ou de caspase-1 com YVAD, reduziu a contagem de monócitos e neutrófilos com caspase-1 ativada, diminuiu leucócitos em rolamento e aderidos a parede dos vasos, e reverteu a diminuição da perfusão da microvasculatura. Nenhum dos tratamentos resultaram na diminuição significativa da liberação de TNF-α ou de IL-1β nos animais HEM. Animais em HEM Crônica apresentaram depleção significativa de Hx a partir do 14º dia, indicando uma remoção constante dessa proteína neutralizante de heme. Houve um aumento significativo nos níveis de IL-1β e IL-18 no plasma de camundongos HEM Crônica, juntamente com aumento de monócitos e neutrófilos periféricos com caspase-1 ativada. A avaliação de macrófagos no tecido hepático indicou um aumento na população de macrófagos (F4/80+CD11b+) e macrófagos residentes (F4/80+CD11b+CD206-) com caspase-1 ativada. Camundongos HEM Crônica tiveram um aumento significativo da expressão proteica do inflamassoma NLRP3, reduções das subunidades inativada e clivadas de capase-1, sem alterações na expressão de IL-1β imatura ou clivada. Por fim, nos experimentos in vitro com HUVECs, confirmamos que o heme induz o aumento da expressão das moléculas de adesão ICAM-1, VCAM-1 e E-selectina, e liberação de IL-1β, IL-8 e MCP1, associadas a atividade de caspase-1. O heme resultou no aumento da expressão gênica de CASP1, sem afetar a expressão de RNAm de NLRP3, PYCARD, IL1β e IL18 pelas células HUVECs. Demostramos, de forma inédita, que o heme provoca a liberação da alarmina S100A8 pelas HUVECs, e que essa alarmina, quando incubada isoladamente com as HUVEC, induziu o aumento da produção de IL-1β, IL-6 e MCP1, no entanto, S100A8 não afetou a expressão das moléculas de adesão. A incubacao das HUVECs com S100A8 seguida de heme, revelou que a S100A8 potencializa os efeitos de heme para a liberação de citocinas e na expressão genica de CASP1 e PYCARD. Esses resultados proporcionam uma melhor compreensão de como a ativação de caspase-1 e do inflamassoma NLRP3 em diferentes tipos celulares contribuem para os processos inflamatórios em resposta à hemólise. Destaca-se que a atividade de caspase-1, e não necessariamente a IL-1β, desempenha um papel significativo no recrutamento de leucócitos e na hipoperfusão subsequente à hemólise, indicando a caspase-1 como um potencial alvo terapêutico para atenuar os efeitos adversos decorrentes dos processos hemolíticos.



Candidato(a): Allisson Daniel de Carvalho Gusmão Orientador(a): Paulo Eduardo Neves Ferreira Velho
Mestrado em Clínica Médica Coorientador(a): Marina Rovani Drummond
Apresentação de Qualificação Data: 09/04/2024, 14:00 hrs. Local: Sala azul da pós graduação
Banca avaliadora
Titulares
Renata Ferreira Magalhaes - Presidente
Renan Bressianini do Amaral- Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
Jackeline Monsalve Lara- Universidade Estadual de Campinas
Suplentes
Andrea Fernandes Eloy Da Costa Franca