Qualificações e Defesas

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Candidato(a): Jheniffer Queiróz Raimundo Orientador(a): Maria Francisca Colella Dos Santos
Mestrado em Saúde da Criança e do Adolescente
Apresentação de Qualificação Data: 22/05/2024, 09:30 hrs. Local: CPG Sala Amarela
Banca avaliadora
Titulares
Maria Francisca Colella Dos Santos - Presidente
Maria Cecilia Marconi Pinheiro Lima
Milaine Dominici Sanfins- Universidade Estadual de Londrina
Suplentes
Maria Isabel Ramos Do Amaral

DOBRAS CUTÂNEAS EM NULÍPARAS E SUA ASSOCIAÇÃO COM COMPLICAÇÕES NA GRAVIDEZ: UM ESTUDO DE COORTE MULTICÊNTRICO NO BRASIL

Candidato(a): Marta Pedro Nhauche Orientador(a): Renato Teixeira Souza
Mestrado em Tocoginecologia
Apresentação de Defesa Data: 22/05/2024, 14:00 hrs. Local: Anfiteatro da Pós -Faculdade de Ciências Médicas
Banca avaliadora
Titulares
Renato Teixeira Souza - Presidente
Hospital da Mulher Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti - CAISM/UNICAMP- Hospital da Mulher Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti - CAISM/UNICAMP
Adriana Gomes Luz
Évelyn Traina- Escola Paulista de Medicina - UNIFESP
Suplentes
Alan Roberto Hatanaka - Universidade Federal de São Paulo
Giuliane Jesus Lajos

Resumo


A medição da espessura das dobras cutâneas é um dos métodos utilizados para avaliar a composição da gordura corporal e estimar sua proporção. A dobra cutânea estima a distribuição da gordura subcutânea e sua soma pode estimar o percentual de gordura corporal. A composição corporal é a proporção entre os diferentes componentes corporais e a massa corporal total, expressa pelas percentagens de gordura e de massa magra. Pela sua avaliação determinamos os componentes do corpo humano de forma quantitativa, sendo útil para monitorar o grau de desenvolvimento e crescimento, o estado dos componentes corporais de diferentes grupos, inclusive as gestantes. Neste contexto, a avaliação e o acompanhamento do estado nutricional de mulheres nulíparas, contribuem consubstancialmente para o monitoramento das mulheres, assim como também para o bebê, na medida que influenciam nos desfechos gestacionais. Objetivo: Avaliar a modificação da soma das dobras cutâneas de gestantes nulíparas de baixo risco ao longo da gestação e sua associação com complicações gestacionais. Métodos: Utilizamos dois estudos de coorte prospectivos longitudinais e multicêntricos realizados no Brasil (Preterm SAMBA e MAES), que acompanharam nulíparas de baixo risco em 3 visitas do estudo: 19-21 semanas, 27-29 semanas e 37-39 semanas. Comparamos a trajetória das dobras cutâneas (média e mediana da soma de três dobras subescapular, tríceps e bíceps) de acordo com características maternas e gestacionais; utilizamos o teste χ2 e de Mann-Whitney para variáveis categóricas e numéricas, respectivamente. Avaliamos também a trajetória das dobras de acordo com a ocorrência de desfechos gestacionais. Resultados: Foram consideradas 1.527 nulíparas para análise. A média da idade materna foi de 24 anos, a maioria das participantes tinha entre 20 e 35 anos de idade que corresponde a 72 (n=1093) da população (p <0.001 em todas as avaliações). A soma das dobras cutâneas teve valores crescentes ao longo das três visitas, sendo as médias (desvio padrão) de 73,54, 76,69 e 78,09. As características que se associaram com maior ganho de dobras cutâneas ao longo das três visitas do estudo foram a idade materna ≤19 anos, ser residente na região Sul/Sudeste, com uma renda familiar baixa. O aumento da dobra cutânea é maior da segunda para a terceira do que da primeira para a segunda medidas. Conclusão: A avaliação da trajetória das dobras cutâneas pode ser um marcador potencialmente útil na avaliação de risco de complicações gestacionais, uma vez que pode auxiliar na vigilância nutricional ao longo da gestação. Embora as mulheres com obesidade tenham um ganho baixo, há necessidade de um acompanhamento, uma vez que a literatura demonstra que elas têm um maior ganho no pós-parto. A idade materna ≤19 anos, escolaridade entre 9-12 anos, ausência de parceiro, renda familiar média alta, residir no Sul/Sudeste do país, são as características maternas e gestacionais que influenciam a trajetória da dobra cutânea ao longo da gestação. O aumento das dobras cutâneas foi associado ao diabetes mellitus gestacional, a pré-eclâmpsia, a pequeno para idade gestacional.



Efeito da Suplementação com Colágeno na Osteoartrite de Joelho:Uma Revisão Sistematica

Candidato(a): Alexandre Guerreiro da Fonseca Orientador(a): Rodrigo Alvaro Brandão Lopes Martins
Mestrado em Farmacologia
Apresentação de Defesa Data: 22/05/2024, 14:30 hrs. Local: Sala Amarela
Banca avaliadora
Titulares
Fabiola Taufic Monica Iglesias - Presidente
Gustavo Duarte Mendes- Universidade Metropolitana de Santos
José Luis Rodrigues Martins
Suplentes
Gilberto De Nucci
Flávio Aimbire Soares de Carvalho - UNIFESP

Resumo


Introdução: a osteoartrite de joelho é uma afecção do aparelho locomotor que incapacita muitos pacientes, com grande prevalência nos idosos. As abordagens terapêuticas farmacológicas ora em uso, amplamente utilizadas, são os anti-inflamatórios não esteroidais, que além de apresentarem numerosos efeitos adversos tem sua atuação nos sintomas e não na origem do problema, o que vem motivando pesquisas na busca de maneiras mais seguras. O uso do colágeno, seja como peptídeos, seja não desnaturado é uma opção que tem se mostrado ser uma alternativa promissora. Objetivo: comprovar a eficácia, baseado em evidência, do uso de peptídeos de colágeno hidrolisado no tratamento da osteoartrite de joelho por meio da análise dos resultados de estudos duplo cego, randomizados com controle de placebo. Método: foram pesquisados em diferentes bancos de dados, na língua inglesa e em português, no período de 2001 a 2021 estudos clínicos randomizados controlados com placebo usando as seguintes palavras chaves nos títulos e abstrato; “osteoartrite de joelho” ou “artrose de joelho” (“knee osteoarthritis” ou “knee arthrosis”) e “suplementação com colágeno hidrolisado” (“hydrolysed collagen supplementation”). Resultados: foram selecionados um total de 565 artigos sendo que após a aplicação dos critérios de inclusão/exclusão somente 4 se tornaram elegíveis. Conclusão: a suplementação com colágeno tende a se firmar como forma segura e eficaz de se tratar a osteoartrite em sua origem, uma excelente promessa, contudo ainda são poucos os dados para assegurar e confirmar baseado em evidências os efeitos benéficos da suplementação de colágeno hidrolisado na osteoartrite de joelho.



Candidato(a): Ítalo César Porto Xavier Orientador(a): Fernando Cendes
Mestrado em Fisiopatologia Médica
Apresentação de Qualificação Data: 23/05/2024, hrs. Local:
Banca avaliadora
Titulares
Fernando Cendes - Presidente
Suplentes
Brunno Machado de Campos
Ana Carolina Coan
Luciana Ramalho Pimentel da Silva

ALIMENTAÇÃO E HIDRATAÇÃO NAS CONDIÇÕES GRAVES DE SAÚDE: VALIDAÇÃO DE UMA FERRAMENTA DE APOIO À DECISÃO

Candidato(a): Danielle Brito Rodrigues Orientador(a): Adriana Lia Friszman De Laplane
Doutorado em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação Coorientador(a): Daniele Pompei Sacardo
Apresentação de Defesa Data: 23/05/2024, 09:00 hrs. Local: Anfiteatro
Banca avaliadora
Titulares
Adriana Lia Friszman De Laplane - Presidente
Lucia Figueiredo Mourao
Lívia Costa de Oliveira- Instituto Nacional de Câncer
Ana Carolina Constantini
Edison Iglesias de Oliveira Vidal- UNESP BOTUCATU
Suplentes
Márcio José da Silva Moreira - Universidade Federal Fluminense
Rita De Cassia Ietto Montilha
Simone Garruth dos Santos Machado Sampaio - Instituto Nacional de Câncer

Resumo


Introdução: Alimentação e hidratação (AH) no contexto da condição grave de saúde (CGS) pode tornar-se uma tarefa árdua, trazendo conflitos pessoais, familiares e para equipe de saúde. Disfagia, inapetência e/ou recusa alimentar podem surgir na iminência da morte, desafiando os envolvidos, sendo associados ao uso frequente da alimentação/hidratação artificiais (AHA). Evidências científicas apontam para a singularização do cuidado com oferta cuidadosa de alimentos por via oral (VO) e indicação criteriosa da AHA, podendo ocorrer concomitantemente com oferta por VO. Informações imparciais das opções de AH possíveis são fundamentais para a tomada de decisão (TD) compartilhada. Entretanto, isso nem sempre ocorre e AHA na terminalidade é indicada sem o plano de cuidados. Ferramentas de apoio à decisão (FADs) elaboradas com linguagem clara e informações baseadas em evidências podem auxiliar no processo de TD, minimizando o conflito decisório (CD) e contribuindo com letramento em saúde (LT). Justificativa: Escassez de FADs que esclareçam opções de AH disponíveis nas CGS e contribuam com processo de TD compartilhada e LT. Objetivos: (1) Elaborar e validar a FAD para ser utilizada nas dificuldades de AH e CGS. (2) Analisar o potencial de diminuição do CD e (3) qualificar o processo de TD compartilhada. Método: Estudo quanti-qualitativo utilizando Método E-Delphi com profissionais especialistas e Escala de Conflitos de Tomada de Decisões (ECTD) no projeto piloto de validação da FAD com pacientes, familiares, cuidadores e/ou responsáveis legais (usuários). Resultados: Na primeira fase, a FAD foi elaborada e validada após duas rodadas, com apoio de juízes especialistas e 94 de concordância média, sendo considerada útil no apoio à TD nas CGS e dificuldades na AH. Na fase II foi aplicada a ECTD, a FAD foi apresentada aos usuários e os resultados evidenciaram discreta diminuição na escolha pela AHA. A preferência pela AH mista aumentou. A maior mudança ocorreu na escolha da alimentação oral exclusiva (VOE), que dobrou. Qualidade de vida, prazer oral e não prolongamento do sofrimento foram as justificativas para VOE. Segurança do paciente, preocupação com desnutrição/desidratação e concordância com indicação médica foram os argumentos para escolha da AHA. A via mista foi opção daqueles que consideraram garantir o aporte nutricional via AHA e oferecer prazer pela VO, concomitantemente. Os graus de informação, clareza, suporte, certeza e decisão eficaz foram avaliados e melhoraram ao serem expostos à FAD. Os conflitos surgiram no conhecimento das opções de AH disponíveis, clareza dos valores e preferências de cuidados e complexidade da TD. As maiores potências da FAD foram as informações sobre vantagens e desvantagens das opções de AH, apoio da equipe de saúde, esclarecimentos da escolha a ser feita e esperança de poder rever esta escolha. Conclusão: A FAD, validada por especialistas e testada por usuários no projeto piloto, apresenta-se como instrumento com potencial de colaborar na diminuição do CD e auxílio à TD nas dificuldades de AH e CGS. Além disso, pode: (1) contribuir para promoção da autonomia, protagonismo e escolhas esclarecidas, (2) produzir conhecimento técnico-científico e (3) estimular novas práticas de educação/letramento em saúde.