Aprender trabalhando e trabalhar ensinando é selecionado pelo Laboratório de Inovações em Educação na Saúde

Aprender trabalhando e trabalhar ensinando é um dos 31 projetos selecionados pelo Laboratório de Inovações em Educação na Saúde para a terceira fase da análise de experiências em Educação Permanente promovidas pelo Ministério da Saúde e Organização Panamericana de Saúde (OPAS). As visitas acontecem entre abril e maio.

O projeto da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp é constituído de 52 fotografias, duas delas escolhidas por concurso. Os vencedores foram Luiz Henrique Neves Fontes e Maurício Vaz Ferreira. As 50 fotos foram associadas a uma das diretrizes curriculares de 2014 para os cursos de Medicina. A divulgação foi feita semanalmente por emails para os professores e alunos, e enviadas também para as UBS onde os alunos atuam. As fotos também foram publicadas no Facebook da FCM.

As experiências foram selecionadas após a realização de um seminário, em Brasília, ocorrido no início de março, onde 45 experiências indicadas na segunda etapa do Laboratório de Inovação em Educação na Saúde apresentaram mais informações sobre as práticas e trocaram conhecimentos entre si.

Após a finalização das visitas, a comissão de avaliação do Laboratório de Inovação selecionará, a princípio, 15 práticas finalistas que serão sistematizadas e divulgadas no Portal da Inovação na Gestão do SUS (apsredes.org), no site do Ministério da Saúde e de parceiros, além de comporem uma publicação técnica intitulada NavegadorSUS e participarem de eventos sobre o tema.

Aprender trabalhando e trabalhar ensinando

A integração Ensino-Serviço é essencial para a formação médica e das peças importantes dentro do processo de aprendizagem. Essa integração acontece todos os dias do ano nas enfermarias e nos pronto-atendimentos, mas também se dá em outros cenários, como nos ambulatórios, nas Unidades Básicas de Saúde e até no domicílio de pacientes.

A Comissão de Graduação em Medicina convidou o fotógrafo Charbel Chaves para fazer o registro dos alunos em serviço ao longo do primeiro semestre de 2016. A proposta, de acordo com Paulo Velho, é documentar a própria história da FCM e mostrar, também, à Universidade e à sociedade uma parte essencial da atuação da FCM.

“Quisemos mostrar a beleza que envolve esta fase do aprendizado nas áreas em que todos os alunos frequentam. Nossa pretensão foi semear as diretrizes de forma homeopática e estabelecer maior comunicação com as UBS. Foi também uma forma de agradecimento a essa parceria que é fundamental para a formação dos alunos”, revelou Paulo Velho.

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