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Saúde Mental

PLANO DE AMOSTRAGEM DE SAÚDE MENTAL   População de estudo A população de estudo foi constituída pelos usuários de CAPS que estivessem em acompanhamento no serviço há três anos ou menos. Nos municípios de São Paulo e Porto Alegre os pacientes deveriam ter sido encaminhados ao CAPS pela atenção básica. Em Campinas, Porto Alegre e Fortaleza, o paciente deveria residir no município, enquanto que em São Paulo, deveria ter sido encaminhado por um serviço de saúde localizado no município. Foram excluídos da população de estudo pacientes que não apresentassem condições cognitivas para responder ao questionário ou que estivessem em situação de crise aguda ou ocupando leitos noite no momento da abordagem para participação na pesquisa.  Os CAPS existentes nos municípios de Campinas e Porto Alegre estão listados na tabela 1, bem como o número de pacientes cadastrados nos últimos três anos em cada um dos serviços. Os dados foram obtidos em visitas feitas a cada serviço em período que antecedeu o início do trabalho de campo.   Tabela 1. Pacientes cadastrados nos últimos três anos nos CAPS dos municípios de Campinas e Porto Alegre.  Porto Alegre	HCPA  	60 	GHC	140 	GCC SMSPOA 	158 	CAPS Centro - SMSPOA 	219 	Total	577 Campinas	CAPS Estação III Norte 67 	CAPS III David Capistrano da Costa Filho 84 	CAPS III Leste Esperança 44 	CAPS III Noroeste Integração 105 	CAPS III Sudoeste Novo Tempo Campinas 94 	CAPS III Sul Antonio da Costa Santos 98 	Total	492  Os CAPS existentes em São Paulo estão listados na tabela 2. Para o dimensionamento da frequência de pacientes pertencentes à população de estudo nesses serviços foi considerada a estimativa da média diária de atendimentos individuais, utilizando-se o SIA-RAAS, Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS – Registro das Ações Ambulatoriais da Saúde, no período janeiro a setembro de 2015.  Tabela 2. Média de atendimentos individuais diários em adultos em CAPs do município de São Paulo Município	Serviços 	Atendimentos  Diários* São Paulo	CAPS Adulto III Mandaqui	15,2 	CAPS Adulto II São Miguel	14,9 	CAPS Adulto II Ermelino Matarazzo	11,5 	CAPS Adulto II Cidade Tiradentes	11,2 	CAPS Adulto II Itaim Paulista	11,0 	CAPS Adulto III Sapopemba	10,7 	CAPS Adulto II Itaquera	9,3 	CAPS Adulto II Vila Matilde	6,9 	CAPS Adulto II Jaçanã	6,8 	CAPS Adulto I São Mateus	6,8 	CAPS Adulto II Brasilândia	6,6 	CAPS Adulto III Parelheiros	6,3 	CAPS Adulto II Casa Verde	6,2 	CAPS Adulto II Guaianases Artur B Rosário	5,6 	CAPS Adulto II Perdizes – Manoel Munhoz	5,4 	CAPS Adulto II Pirituba Jaragua	4,4 	CAPS Adulto II Vila Monumento	4,3 	CAPS Adulto II Sé	4,0 	CAPS Adulto II Jabaquara	3,9 	CAPS Adulto II M'Boi Mirim	3,8 	CAPS Adulto I Butantã	3,4 	CAPS Adulto II Cidade Ademar	2,9 	CAPS Adulto II Aricanduva	2,8 	CAPS Adulto III Paraisópolis	2,4 	CAPS Adulto II Jardim Lídia	2,1 	CAPS Adulto III Itaim Bibi	1,5 	CAPS Adulto II Vila Prudente	1,3 	CAPS Adulto III Largo 13	1,1 	CAPS Adulto II Lapa	1,0 	CAPS Adulto II Capela do Socorro 	0 	CAPS Adulto II Pirituba	0 *Estimados considerando 9 meses de registro de atendimentos individuais no SIA-RAAS e 20 dias em cada mês.  Tamanho da amostra O tamanho da amostra proposto nos municípios de São Paulo e Porto Alegre foi de 400 usuários. O número de entrevistas que deveriam ser realizadas foi calculado pela expressão algébrica que determina o tamanho de amostras para estimação de proporções:  , em que P é a proporção a ser estimada; z é o valor na curva normal reduzida, correspondente ao nível de confiança utilizado na determinação do intervalo de confiança e d é o erro de amostragem, utilizando  P=0,50; d=0,05; z=1,96 (Kish, 1965; Silva, 2001).  Em Campinas e Fortaleza, pretendia-se comparar os dois grupos de usuários: o encaminhado e o não encaminhado pela atenção básica. Com esse objetivo, foi planejada a realização de 600 entrevistas. Com base em estimativas feitas pelos serviços, considerou-se que 60% desses pacientes, 360, viriam da AB. Para a comparação entre os dois grupos de pacientes (encaminhados e não encaminhados pela AB), utilizou-se a expressão de cálculo do tamanho de amostra para teste t, com amostras de tamanhos diferentes, considerando que a razão entre os tamanhos de amostra dos dois grupos é de 1:1,5 e que a proporção a ser estimada no primeiro grupo é de 0,50. Para identificar diferenças estatisticamente significantes entre proporções de 0,50 e 0,38 seriam necessárias 600 entrevistas (cálculo feito no Epi Info). Além da comparação, serão obtidas estimativas para o grupo de pacientes encaminhados pela Atenção Básica, considerado como domínio de estudo. Tais estimativas serão feitas com erros de amostragem d=0,052, para P=0,50 e z=1,96.   Processo de amostragem  Em Campinas e Porto Alegre, optou-se por contatar todos os pacientes cadastrados nos últimos três anos, uma vez que esse número não era excessivo frente à capacidade operacional da pesquisa. Portanto, a abordagem dos pacientes nos CAPS com vistas ao preenchimento do questionário foi feita com base nessa listagem de pacientes, tentando-se incluir na amostra toda a população elegível independentemente do tempo dispendido na tarefa. Isso significou a permanência nos serviços por períodos de tempo distintos.  Para a composição da amostra, deveriam ser identificados, entre os que constassem no cadastro, todos os pacientes que adentrassem o serno município e, para Porto Alegre, encaminhados pela Atenção Básica) em atendimento nos CAPS de Campinas e Porto Alegre. A diferença entre os números de pacientes da população de estudo e entrevistados foi produzida por problemas referentes à não resposta.  Em São Paulo, considerando o número muito grande de serviços e pacientes, optou-se por incluir na amostra os pacientes com as características de interesse (cadastrados nos serviços há três anos ou menos, residentes no município e encaminhados por serviço de Atenção Básica localizado no município) que comparecessem ao serviço para receber algum atendimento individual, em um período fixado de tempo, igual para todos os serviços. A fixação de iguais números de dias para a realização de entrevistas teve como objetivo refletir na amostra a distribuição de pacientes pelos serviços tal como ela ocorre na população. Foram excluídos da amostra os 10 menores serviços do município, que representavam menos de 10% da população de estudo. Assumiu-se ser tolerável a existência de uma taxa de não cobertura da ordem de 0,10.  Esse processo de seleção de entrevistados corresponde à realização de um censo de pacientes no período da pesquisa, tomando-se como pressuposto que esses pacientes não diferem da população de estudo (pacientes em atendimento) no que se refere às variáveis de interesse. A orientação em relação à análise dos dados de saúde mental é considerá-los provenientes de levantamentos censitários. O cálculo de tamanho de amostra mínimo é justificado pela intenção de proporcionar aos pesquisadores a opção de utilizar procedimentos de inferência estatística, caso desejassem.  Amostra obtida Na tabela 3 estão indicados os números de entrevistas realizadas em cada município e serviço.   Tabela 3. Entrevistas realizadas em São Paulo, Campinas, Porto Alegre e Fortaleza. Município	Serviços	Entrevistas São Paulo	CAPS Adulto II Perus	27 	CAPS Capela do Socorro	25 	CAPS Adulto II São Miguel	22 	CAPS Adulto I São Mateus	20 	CAPS Adulto II Vila Monumento	18 	CAPS Adulto III PareEm São Paulo, a permanência dos entrevistadores nos CAPS foi fixada em 5 dias, pois os pacientes presentes nos serviços se repetiam depois desse período. A proporção de pacientes elegíveis entre os que compareceram nos serviços no período de campo foi inferior a 10%, menor do que a esperada. Por esse motivo o tamanho final da amostra foi prejudicado. Em Campinas, foram realizadas 393 entrevistas, permanecendo em cada serviço o tempo necessário para entrevistar todos os pacientes elegíveis presentes nos CAPS. Parte das perdas se deve a 52 pacientes que, embora acessados por telefone, não compareceram aos serviços e outros 30 que se recusaram a participar do estudo. Foram perdidas, ainda, 11 entrevistas por estarem parcialmente completas. O estudo atingiu uma taxa de resposta de 81,1%. A equipe de Porto Alegre permaneceu 12 semanas em cada CAPS para entrevistar 351 pacientes. Em Fortaleza, entrevistou-se o mesmo número de pacientes (100) em cada um dos CAPS, dedicando um tempo diferente para completar a amostra em cada serviço. Por esse motivo, os dados foram ponderados para que essa diferença fosse compensada (tabela 3).   Tabela 3. Pesos atribuídos a pacientes de Saúde Mental entrevistados em Fortaleza, segundo serviço.  Serviço	Peso CAPS II - SER I	1,402 CAPS III - SER II	1,165 CAPS II - SER III	0,541 CAPS II - SER IV	1,001 CAPS II - SER V	1,767 CAPS II - SER VI	0,400  Referências bibliográficas 1.	Kish L. Survey Sampling. New York: John Wiley and Sons, 1965. 2.	Silva NN. Amostragem Probabilística: um Curso Introdutório. 3ª ed. São Paulo: Edusp, 2015.

 

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