Simpósio da Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas sobre Câncer Colorretal reúne especialistas na FCM

Enviado por Camila Delmondes em Mon, 12/08/2019 - 13:26

Nos dias 9 e 10 de agosto, a Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas (SMCC), em parceria com a Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, e apoio da Associação de Coloproctologia do Estado de São Paulo (ACESP), promoveu o I Simpósio sobre Câncer Colorretal Ricardo Góes. O evento contou com atividades teóricas e práticas sobre dissecção pélvica lateral para tumores de reto e câncer colorretal, na Unicamp e na SMCC.

“Esvaziamento procto lateral do câncer de reto é o assunto do momento e está em voga em função de diferentes aspectos, dentre os quais, os diferentes achados obtidos a partir do exame Ressonância Magnética", explicou o diretor associado da FCM e docente do Departamento de Cirurgia da FCM, Cláudio Coy, sob a motivação de realização do Simpósio.

“Tivemos a ideia de propor um curso com aspectos relacionados à anatomia e que envolvesse, também, a dissecção de cadáveres. Para isso, pudemos contar com a ajuda do professor Wagner Fávaro, do Instituto de Biologia”, acrescentou Coy.

Ainda durante a abertura do evento, a comissão organizadora prestou homenagem póstuma ao coloproctologista e ex-professor do Departamento de Cirurgia da FCM, Juvenal Ricardo Navarro Góes, patrono do Simpósio organizado pela SMCC.

“O professor Ricardo Góes influenciou diversas gerações. Em muitos lugares e ocasiões, ele é sempre mencionado por vários profissionais. Na FCM, ele foi responsável por trazer inúmeras inovações, como a colonoscopia e a fisiologia, por exemplo, e contribuiu na criação do Laboratório de Doenças Inflamatórias Intestinais. Ao lado do professor João José Fagundes ele ensinou muitos de nós a fazer linfadenectomia pélvica lateral em uma época em que esse procedimento ainda não contava com um embasamento muito forte”, lembrou Coy.

“A mim, e na minha escolha profissional, ele influenciou enormemente. Ele foi uma das pessoas que me fez seguir a coloproctologia. Ele acabou nos deixando muito cedo, mas deixou um legado. Tem muita gente que escolheu coloproctologia com muita influência dele”, comentou o médico cirurgião do aparelho digestivo e coloproctologista do Departamento de Gastroenterologia, Gustavo Sevá Pereira, em entrevista à SMCC. 

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