Milhares visitam a FCM durante a UPA

Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, 9h30 da manhã de sábado (31). Os primeiros visitantes da Unicamp de Portas Abertas (UPA) começam a chegar. Gabriel Marchetto, Larissa Rossi, Bruna de Oliveira e Marília Borges, do Colégio Politec, de Americana, aguardam na fila de entrada do anfiteatro 3 para assistirem a apresentação da Liga de Psiquiatria. Esse ano, o tema é a nova classificação dos transtornos psiquiátricos que gerou muita discussão na mídia.

“A partir de uma frase, cena ou estereótipo fornecidos pelo público, montamos uma apresentação do tipo jogos de improviso. Depois, discutimos com eles impressões da psiquiatria a partir dos elementos que eles trouxeram”, explicou a quartanista de Medicina, Camila Truzzi Penteado.

Na fila de entrada, aguardando o início da apresentação do teatro da Liga de Psiquiatria, Gabriel diz que é bom em biologia e matemática, por isso está em dúvida entre prestar Medicina ou Engenharia Química. A amiga Marília ainda não sabe o que quer. “Espero que a UPA me ajude a decidir”, comentou.

Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, 11 horas na manhã de sábado (31). Filas e mais filas entopem os acessos à Legolândia, onde ocorrem outras apresentações. Uma das mais concorridas é da Anatomia Patológica. Os alunos sentam até no chão do auditório da FCM para assistir a palestra da professora Ingrid Amstalden Bertolo. Após a palestra, o ápice é ver as peças anatomopatológicas expostas no saguão do auditório.

Um grupo de amigos de Poços de Caldas espera do lado de fora, à sombra da Mangueira que circunda a entrada do prédio da Legolândia. Felipe Martins Bastos não tem dúvida que seu destino é ser médico e vai prestar o vestibular da Unicamp esse ano. “Eu gosto de ajudar as pessoas e estou tentando puxar o pessoal para essa área”, disse Felipe.

Parelhado de forma estratégica à Mangueira e ao caminho de acesso à Faculdade de Enfermagem e Fonoaudiologia, o ônibus do Hemocentro atraia os visitantes. Mônica Meireles, assistente social de captação de doadores do Hemocentro explicava sobre a doação de sangue para os jovens que buscavam informações.

“Atualmente, a partir dos 16 anos, a pessoa pode doar sangue, mas precisa ir acompanhado do responsável legal para assinar o comparecimento em cada doação”, explicou Mônica.

Aline Palodeto Guedes, 18 anos, da escola Leonor Fernandes da Silva, da cidade de Salto, SP, faz curso técnico de Enfermagem e reconhece que não há muita gente disposta a doar sangue e disse que doaria sangue por ser “uma forma simples de ajudar diretamente alguém”.

“Após a explicação do pessoal do Hemocentro, aumentou a minha vontade de doar sangue”, disse Aline que está em dúvida entre prestar vestibular para Psicologia e Terapia Ocupacional.

Todas as informações sobre doação de sangue, locais e dadas de coleta do Hemocentro estão disponíveis no site do Hemocentro www.hemocentro.unicamp.br

  

 

 

 

 

 

 

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Texto: Edimilson Montalti - ARP-FCM/Unicamp