LIBERAÇÃO E AÇÃO FARMACOLÓGICA DA 6-NITRODOPAMINA EM ARTÉRIA E VEIA POPLÍTEA HUMANA
|
Candidato(a): Luis Frederico Gerbase de Oliveira |
Orientador(a): Andre Almeida Schenka | Mestrado em Farmacologia |
Coorientador(a): José Britto Júnior | Apresentação de Defesa |
Data: 25/06/2024, 13:30 hrs. |
Local: Anfiteatro da Pós Graduação CPG - FCM 06 |
Banca avaliadora
| Titulares Andre Almeida Schenka - Presidente Icléia Siqueira Barreto- Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Estadual de Campinas FAUSTO MIRANDA JUNIOR
| Suplentes Silvana Aparecida Rocco - CNPEM / LNBio Fabio Husemann Menezes
| Resumo
A 6-nitrodopamina (6-ND) é uma nova catecolamina liberada pelo endotélio de vasos umbilicais humanos e, neste estudo, avaliamos se esta substância é também liberada do endotélio de artérias e veias poplíteas humanas obtidas de membros amputados por doença arterial periférica e sua ação nestes vasos. O estudo demonstrou a liberação basal da 6-ND pelo endotélio através da cromatografia líquida acoplada à espectrofotometria de massa tandem, mas com redução importante após remoção do endotélio ou após inibição da produção de óxido nítrico (NO) através do tratamento com L-NAME, um inibidor da síntese de NO. Em vasos pré-contraídos com U-46619, o efeito de relaxamento da musculatura lisa vascular destes vasos pela 6-ND foi demonstrada, sendo concentração-dependente, de maneira similar ao antagonista seletivo dos receptores D2-like da dopamina L-741,626. Pela primeira vez, comprovamos a liberação de 6-ND em vasos poplíteos humanos; a sua ação antagonista da vasoconstrição causada pela dopamina através dos seus receptores d2-like poderá abrir novas possibilidades terapêuticas desta substância no tratamento das doenças arteriais obstrutivas periféricas.
|
| |
AVALIAÇÃO OBJETIVA DO BENEFÍCIO DA ADAPTAÇÃO DE APARELHO DE AMPLIFICAÇÃO SONORA INDIVIDUAL POR MEIO DO POTENCIAL EVOCADO AUDITIVO DE LONGA LATÊNCIA – P300.
|
Candidato(a): Natalia Ferrazoli Andrade |
Orientador(a): Christiane Marques Do Couto | Mestrado em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação |
| Apresentação de Defesa |
Data: 26/06/2024, 13:30 hrs. |
Local: PÓS GRADUAÇÃO FCM |
Banca avaliadora
| Titulares Christiane Marques Do Couto - Presidente Maria Francisca Colella Dos Santos Adriane Ribeiro Teixeira
| Suplentes Sthella Zanchetta Maria Cecilia Marconi Pinheiro Lima
| Resumo
A privação auditiva pode ocasionar danos em toda a via auditiva e provocar mudanças importantes na qualidade de vida principalmente de indivíduos idosos. Os Potenciais Evocados Auditivos (PEAs) têm se caracterizado como importante instrumento em neurociência para avaliar a atividade neuro-elétrica na via auditiva, desde o nervo auditivo até o córtex cerebral, a fim de verificar o efeito da estimulação auditiva no sistema nervoso auditivo central (SNAC). Avaliar o processo de adaptação de indivíduos usuários de Aparelho de Amplificação Sonora Individual (AASI) e o efeito da estimulação no sistema nervoso auditivo central (SNAC), pode auxiliar no direcionamento da reabilitação desses indivíduos. Portanto, o objetivo desse estudo é caracterizar a mudança nas variáveis latência e amplitude do componente P300 do Potencial Evocado de Longa Latência (PEALL) em idosos com perda auditiva neurossensorial adquirida, pós-adaptação de Aparelho de Amplificação Sonora Individual (AASI). Metodologia: estudo clínico, longitudinal e prospectivo. Aprovado no CEP 5404, sob o parecer 4.333.750. Participaram do estudo 12 indivíduos com idades entre 60 e 92 anos, com deficiência auditiva neurossensorial bilateral adquirida de grau leve a severo, com simetria entre as orelhas. Antes do encaminhamento para adaptação do Aparelho de Amplificação Sonora Individual ( AASI), os indivíduos sem histórico anterior de uso ou tentativa de adaptação de AASI foram submetidos a avaliação otorrinolaringológica, avaliação audiológica e eletrofisiológica. Retornaram para uma nova avaliação eletrofisiológica em 3 meses (T3), 6 meses (T6) e 12 meses (T12) após a adaptação do AASI, sendo mantidas as condições de avaliação. Resultados: a média da amplitude para T0 foi de 5.2ms, para T3 foi de 5.4ms, T6 de 5.6ms e T12 de 5.7ms, sendo estatisticamente significativas. E a média de latência para T0 foi de 427.9µV, para T3 foi de 423.2µV, para T6 de 405,5µV e para T12 de 388.4µV, também estatisticamente significativas. Conclusão: Verificou-se diminuição da latência absoluta e aumento da amplitude do componente P300 em todos os tempos avaliados (3 meses, 6 meses e 12 meses) após a adaptação do AASI. A maior variação da latência em comparação com o período antes da adaptação do AASI foi a partir de 12 meses de estimulação auditiva e da amplitude foi a partir de 6 meses de estimulação auditiva.
|
| |
|
Candidato(a): Isabela Corte Archangelo |
Orientador(a): Simone Botelho Pereira | Mestrado em Ciências da Cirurgia |
| Apresentação de Qualificação |
Data: 27/06/2024, 08:00 hrs. |
Local: Remoto / online |
Banca avaliadora
| Titulares Simone Botelho Pereira - Presidente Universidade Federal de Alfenas-UNIFAL-MG- Universidade Federal de Alfenas-UNIFAL-MG Luiz Gustavo Oliveira Brito Evelise Aline Soares- Universidade Federal de Alfenas-UNIFAL-MG
| Suplentes José Tadeu Nunes Tamanini - Escola Paulista de Medicina - UNIFESP
|
|
EFETIVIDADE DO TREINAMENTO AUDITIVO ACUSTICAMENTE CONTROLADO EM CRIANÇAS COM DESEMPENHO ESCOLAR PREJUDICADO: ANÁLISE COMPARATIVA DOS RESULTADOS DE REAVALIAÇÃO À CURTO PRAZO
|
Candidato(a): Júlia Roja Tavoni |
Orientador(a): Maria Francisca Colella Dos Santos | Mestrado em Saúde da Criança e do Adolescente |
| Apresentação de Defesa |
Data: 27/06/2024, 09:30 hrs. |
Local: Anfiteatro da Pós Graduação |
Banca avaliadora
| Titulares Maria Francisca Colella Dos Santos - Presidente Maria Isabel Ramos Do Amaral Leticia Reis Borges
| Suplentes Milaine Dominici Sanfins Ana Carolina Constantini
| Resumo
RESUMO
Objetivo: Investigar a efetividade do Treinamento Acusticamente Controlado (TAAC) e a manutenção das habilidades auditivas adquiridas por crianças com desempenho escolar prejudicado. Método: Amostra constituída por 20 escolares: Grupo Controle (GC – N=10) e Grupo Intervenção (GI – N=10), com idade entre 8 e 13 anos, resultados abaixo do esperado em uma triagem de desempenho escolar, resultados adequados em um rastreio cognitivo e diagnosticados com o Transtorno do Processamento Auditivo Central (TPAC) após bateria de testes comportamentais. O GC não recebeu nenhum tipo de intervenção, apenas avaliação e reavaliação após 3 meses. O GI foi avaliado imediatamente após 8 sessões de TAAC e após 3 meses da intervenção. Dados de avaliação de PAC foram submetidos à análise estatística (p<0,05). Resultados: A amostra foi considerada homogênea quanto ao sexo, idade, escolaridade, desempenho escolar. Quanto aos dados de avaliação de PAC, ambos os grupos eram homogêneos (com exceção do teste Identificação de Sentenças Sintéticas - SSI). As crianças do GI demonstraram melhora no desempenho dos testes Dicótico de Dígitos, Consoante Vogal, SSI e Padrão de Frequência (TPF) imediatamente após a intervenção. Após 3 meses do TAAC, tais valores se mantiveram ou aumentaram, exceto TPF. Na análise qualitativa, entre normal ou alterado, o GI manteve resultados adequados após 3 meses do TAAC. No GC, seis (60? ) crianças mantiveram resultados alterados e 4 (40 ) atingiram a normalidade na reavaliação pós 3 meses. Conclusão: O TAAC mostrou-se eficaz para a reabilitação das habilidades auditivas de crianças com desempenho escolar prejudicado mesmo após 3 meses do fim da intervenção.
|
| |
Envolvimento do Sistema Nervoso Central na Púrpura Trombocitopênica Trombótica: Avaliação das lesões cerebrais Através da Ressonância Magnética Multimodal
|
Candidato(a): José Thiago de Souza de Castro |
Orientador(a): Fabiano Reis | Doutorado em Ciências Médicas |
Coorientador(a): Fernanda Loureiro De Andrade Orsi | Apresentação de Defesa |
Data: 27/06/2024, 13:00 hrs. |
Local: Anfiteatro da pós graduação da FCM |
Banca avaliadora
| Titulares Fabiano Reis - Presidente Juliana Ávila Duarte- Universidade Federal do Rio Grande do Sul Sergio San Juan Dertkigil Claudia da Costa Leite- Universidade de São Paulo Laura Silveira Moriyama
| Suplentes Diogo Goulart Corrêa - Universidade Federal Fluminense Felipe Torres Pacheco Amilton Dos Santos Junior
| Resumo
A Púrpura Trombocitopênica Trombótica (PTT) é uma doença hematológica com acometimento multissistêmico, onde ocorre a formação de inúmero microtrombos atingindo arteríolas de todo o corpo, afetando diversos órgãos, em especial o Sistema Nervoso Central (SNC). É uma doença rara, que atinge especialmente mulheres na faixa dos 30-40 anos de idade, com incidência estimada em 4-14 casos por milhão de habitante por ano. O diagnóstico costuma ser difícil de ser realizado, pois suspeita-se de algumas outras doenças antes, e com isso os pacientes quando recebem o diagnóstico definitivo podem estar com a doença em um estágio mais avançado. É comum que pacientes com PTT, após a fase aguda, sofram com problemas neurológicos, em especial o Acidente Vascular Cerebral (AVC). Pacientes com PTT que mantem o nível de ADAMTS13 abaixo do normal após a fase aguda, têm até cinco vezes mais chances de desenvolver o AVC. Além do AVC, pacientes com PTT costumam apresentar na fase tardia déficits cognitivos, depressão e ansiedade. Recentemente, Alwan conseguiu demonstrar que os sintomas neurológicos estão frequentemente associados a RM cerebral anormal, e as lesões do lobo frontal da substância branca são particularmente significativas, levando a um comprometimento cognitivo e psiquiátrico acentuado. Apesar de que nesse trabalho citado não tenha havido um grupo controle saudável, o mesmo demonstra algo importante. A RM com técnicas avançadas, até onde analisamos a literatura, não foi aplicada a um grupo prospectivo de pacientes com PTT na fase tardia. Em especial a volumetria cerebral, que é uma técnica que pode avaliar o volume do SNC ou partes dele, é algo promissor. Considerando que os sintomas neurológicos e déficit cognitivo estão presentes em parte dos pacientes com PTT na fase tardia, utilizamos a volumetria por meio da RM para avaliar o acometimento do SNC de pacientes com PTT na fase tardia, comparado a grupo controle saudável de idade e sexo semelhantes. OBJETIVOS: Avaliar o acometimento do SNC de pacientes com PTT na fase tardia, através de técnicas avançadas de RM. Avaliar se a depressão, ansiedade e défict cognitivo e outras variáveis dos pacientes com PTT na fase tardia estão relacionadas as alterações neurológicas. E associar essas informações com a RM, com o objetivo de identificar algum ou alguns fatores. METODOLOGIA: Identificar pacientes tratados com PTT na UNICAMP e realizar RM de crânio sem contraste. Após isso realizar avaliação da volumetria cerebral por meio de um software (FreeSurfer), e comparar o grupo doente com um grupo saudável de idade e sexo semelhantes. Avaliar outras variáveis como depressão, ansiedade, comorbidades, entre outros. RESULTADOS: Foi realizada RM de 16 pacientes todos da fase tardia. Os pacientes com PTT apresentaram redução volumétrica estatisticamente significativa do volume total cerebral, além do núcleo accumens e cerebelo, quando comparados ao grupo saudável de idade e sexo semelhantes. Não identificamos relação entre aredução volumétrica e outras variáveis analisadas.
|
| |
|