Qualificações e defesas - Detalhes


COMPARAÇÃO ENTRE INCENTIVADORES RESPIRATÓRIOS A FLUXO E A VOLUME NO PÓS OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO


Candidato(a): Rayan Russo Ramos
Orientador(a): Lígia dos Santos Roceto Ratti

Apresentação de Defesa

Curso: Ciências da Cirurgia
Local: Anfiteatro da CPG/FCM
Data: 21/08/2025 - 08:30
Banca avaliadora
Titulares
Lígia dos Santos Roceto Ratti
Luciana Ditomaso Luporini
Elinton Adami Chaim
Suplentes
Ana Paula Devite Cardoso Gasparotto
Aline Maria Heidemann Santos

Resumo



Introdução: Atualmente no Brasil as cirurgias bariátricas têm sido aplicadas em larga escala e com técnicas avançadas como uma das opções para tratamento da obesidade. Nesse contexto, pode ser destacada a atuação da fisioterapia precoce para reduzir complicações relacionadas à redução de volumes e capacidades pulmonares. Objetivo: Comparar as variáveis espirométricas, cardiorrespiratórias, a dispneia e a dor no pré e pós-operatório de cirurgia de gastroplastia entre dois tipos de espirometria de incentivo: a fluxo e a volume. Métodos: Foi realizado um ensaio clínico prospectivo e randomizado com pacientes alocados em dois grupos: espirometria incentivada orientada por fluxo (EIF) e espirometria incentivada orientada por volume (EIV). No período pré-operatório (PRÉ), todos os pacientes passaram por avaliação fisioterapêutica, espirometria e receberam orientações sobre o procedimento cirúrgico, exercícios respiratórios e o uso correto do dispositivo de EI designado. No pós-operatório, na sala de recuperação pós-anestésica, os pacientes iniciaram mobilização precoce e exercícios com o EI sob supervisão do fisioterapeuta. A espirometria foi reavaliada no pós-operatório imediato (POI) e no primeiro dia pós-operatório (PO1). Resultados: Um total de 163 pacientes foi avaliado: 88 no grupo EIF (37,34 ± 10,32 anos; 75 mulheres) e 75 no grupo EIV (34,76 ± 9,77 anos; 85,3 mulheres). Ambos os grupos apresentaram redução na ventilação voluntária máxima (VVM) do PRÉ para o POI. No grupo EIF, a VVM diminuiu de 129,03 ± 23,32 para 72,73 ± 15,97 L/min, e no grupo EIV de 134,65 ± 34,54 para 88,07 ± 25,60 L/min (P < 0,001). No PO1, a VVM aumentou em ambos os grupos em comparação aos valores do POI, mas a melhora foi significativamente maior no grupo EIV: 109,16 ± 32,90 L/min versus 85,06 ± 15,47 L/min no grupo EIF (P = 0,008). Conclusão: Os pacientes que utilizaram incentivadores a volume apresentaram uma recuperação significativa dos valores de VVM no PO1, indicando a superioridade do incentivador a volume para essa variável.

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