Exposição Refúgio, organizada por Márcia Quaiatti, apresentou símbolos que tocam a alma trazendo paz
Publicado por: Camila Delmondes
15 de dezembro de 2023

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A artista plástica e arteterapeuta, Márcia Quaiatti, proprietária do Ateliê Vivenciando a Arte/Foto: Camila Delmondes

Em exibição no Espaço das Artes da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, no período de 5 a 15 de dezembro, a Exposição “Refúgio” apresentou uma série de pinturas à óleo que retrataram lugares, situações e símbolos que despertam sentimentos de paz, tranquilidade, amparo, proteção e liberdade.

Organizada pela artista plástica e arteterapeuta, Márcia Quaiatti, proprietária do Ateliê Vivenciando a Arte, a exposição foi o resultado do trabalho de seus alunos ao longo deste ano, que se dedicaram a exprimir, por meio das tintas, “estados e circunstâncias que tocam a alma trazendo paz”, explicou a artista.

“A cada ano escolhemos um tema para trabalhar, a partir de um insight que surge durante as férias. O tema “Refúgio” foi pensando com o objetivo de convidar os alunos a trabalharem as suas subjetividades, refletindo sobre lugares e coisas que para eles despertassem sentimentos de tranquilidade, liberdade e paz. Para alguns, esses sentimentos são desencadeados a partir do contato com a natureza. Para outros, são os animais ou o cultivo da fé os grandes responsáveis por essas boas sensações”.

A realização pessoal, a melhora da autoestima e a convivência do grupo de artistas, no período de produção das telas, foram destacados por Márcia como aspectos positivos do processo de imersão.

“A interação entre eles é muito importante. Temos nesse grupo, por exemplo, muitas pessoas aposentadas que descobriram um novo talento a partir das oficinas de pintura, que aguardam com ansiedade o retorno das férias para encontrar os amigos de curso e voltar a pintar”, contou.

Parte dos artistas posam orgulhosos ao lado de suas obras/Foto: Camila Delmondes

Uma das artistas da exposição, Eliane Julia Abreu Clazzko é uma artista autodidata. Com experiência em pintura de tecidos ela começou a frequentar as oficinas de pintura do Ateliê Vivenciando a Arte para aventurar-se nas telas. “Para mim a pintura é um momento de dispersão e encontro consigo mesmo. Um caminho espiritual que precisamos percorrer”, disse.

 Ao falar sobre o tema da exposição, Rossane Alves de Mancilha explicou o significado da sua obra que retratou o frade católico São Francisco de Assis. “A pintura para mim é um relaxamento, uma transcendência. Quando estou pintando eu me transporto. Na minha obra eu abordo a oração como o meu refúgio. Mesmo não sendo católica, tenho em São Francisco de Assis o meu santo de devoção. Admiro muito o trabalho dele e a sua oração é uma das mais bonitas que já ouvi”.

 



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