Liga de Nefrologia e Urologia da Unicamp promove ação do Dia Mundial do Rim no terminal de ônibus de Barão Geraldo
Publicado por: Karen Menegheti de Moraes
15 de março de 2024

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Em 14 de março de 2024 foi comemorado o Dia Mundial do Rim. Foram realizadas ações com o objetivo de informar sobre a prevenção das doenças renais. Pensando nisso, a Liga de Nefrologia e Urologia da Unicamp promoveu na data, na entrada do terminal de ônibus de Barão Geraldo, panfletagem e distribuição de bexigas visando conscientização. Participaram estudantes de Medicina da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) e de Enfermagem (FEnf), além do orientador da Liga, Rodrigo Bueno. O tema da campanha desse ano é “Saúde dos rins e exame de creatinina para todos: porque todos têm o direito ao diagnóstico e acesso ao tratamento”.

“Conversamos com as pessoas que estão passando pelo terminal, explicando a importância de conhecer os sinais e sintomas de alarme das doenças renais, a forma de diagnosticar e os fatores de risco”, afirmou Rodrigo, docente da área de Nefrologia do Departamento de Clínica Médica da FCM. Na enfermaria de Nefrologia ​do Hospital de Clínicas também houve disponibilização de material informativo aos pacientes. A ação contou com apoio da Sociedade Brasileira de Nefrologia, que cuida das atividades da data no país.

O professor explica a importância do tema da campanha. “A doença renal crônica atinge aproximadamente 10% da população adulta. O diagnóstico em geral é simples. O médico faz uma consulta, identifica os fatores de risco, o histórico pessoal e familiar, examina o paciente, por exemplo, medindo a pressão e procurando por edema. A confirmação da suspeita diagnóstica se dá através da dosagem de dois exames simples: dosagem da creatinina no sangue e análise de urina (tipo 1), presentes em qualquer unidade básica de saúde". 

Alunos da Liga de Nefrologia e Urologia da Unicamp conversam com população no terminal de ônibus de Barão Geraldo. Foto: divulgação/LANEU

A creatinina é um exame de sangue que ajuda a medir a taxa de filtração dos rins. Em níveis elevados, significa que o rim está filtrando com dificuldade. Já no exame de urina, uma amostra é analisada para detectar a presença de proteínas, sangue (hemácias) ou células de defesa (leucócitos). O excesso desses elementos pode indicar doença renal crônica. Por fim, os fatores de risco incluem diabetes, hipertensão, histórico familiar de doença renal, histórico pessoal de infecções urinárias, pedra nos rins, doença cardiovascular e idade superior a 50 anos.

Rodrigo destaca que ações de prevenção de doenças renais, em especial as crônicas, incluem alimentação balanceada, pobre em sal e em gordura, prática regular de exercícios físicos. Controlar o estresse, evitar fumar e ingerir bebida alcoólica também ajudam a promover a saúde de maneira geral. Além disso, é importante monitorar e tratar doenças como diabetes e pressão alta, principais causas da doença renal crônica.

“Para além da prevenção, temos que destacar que atualmente existem tratamentos eficientes para controlar o desenvolvimento da doença renal naquelas pessoas que já têm problemas nos rins. Nos últimos 10 anos, apareceram remédios efetivos em retardar a progressão da doença. A maioria deles está disponível no Brasil. Em geral, o médico que faz o tratamento é o nefrologista, quando a doença renal crônica já é moderada ou avançada. Mas o clínico geral ou outro especialista pode usar esses medicamentos para retardar a progressão desse tipo de doença já nas fases iniciais”, finalizou o docente.

Profissionais do HC Unicamp, liderados pelo professor Rodrigo Bueno (4º), participam da ação em frente à enfermaria de Nefrologia. Foto: divulgação/LANEU


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