Qualificações e Defesas

ANÁLISE SOBRE TAXAS, CAUSAS E PROCESSOS DE INVESTIGAÇÃO DE ÓBITOS FETAIS NO BRASIL

Candidato(a): Mariana Brasileiro Rogerio Orientador(a): Renato Teixeira Souza
Mestrado em Tocoginecologia
Apresentação de Defesa Data: 22/05/2024, 08:30 hrs. Local: Anfiteatro Kazue Panetta
Banca avaliadora
Titulares
Renato Teixeira Souza - Presidente
Hospital da Mulher Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti - CAISM/UNICAMP- Hospital da Mulher Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti - CAISM/UNICAMP
Évelyn Traina- Escola Paulista de Medicina - UNIFESP
Adriana Gomes Luz
Suplentes
Alan Roberto Hatanaka
Giuliane Jesus Lajos

Resumo


Introdução: O óbito fetal é um importante componente da mortalidade perinatal, pois é ser um indicador do nível de acesso e da qualidade dos serviços de saúde desde o planejamento familiar até o pré-natal e parto. O Brasil, um país de dimensões continentais, apresenta diferenças em sua atenção à saúde de acordo com cada região, acompanhando seu nível de desenvolvimento socioeconômico. Para que as medidas de prevenção de óbitos fetais sejam assertivas, é preciso entender quais informações já estão disponíveis sobre o assunto e quais lacunas ainda precisam ser preenchidas. Objetivo: Realizar uma análise ampla sobre as taxas, causas e processos de investigação de óbitos fetais ocorridos no Brasil. Método: Foram realizados três projetos de pesquisa, 1) uma revisão sistemática de escopo, na qual foram incluídos estudos originais observacionais, ensaios clínicos e análises secundárias envolvendo dados primários sobre as causas e processos de investigação e notificação de óbitos fetais na população brasileira no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2020; 2) um estudo de corte transversal baseado nos dados de base populacional disponibilizados pelo DATASUS, de domínio público e de onde foram extraídas informações sobre características maternas, dados sociodemográficos, características do feto e causa do óbito de acordo com a classificação CID-10 de óbitos registrados entre 2007 e 2019. Foi estimada a taxa de óbito fetal, com intervalo de confiança de 95 (IC 95 ), de acordo com cada estado brasileiro; 3) um estudo descritivo transversal realizado em 10 centros de referência de saúde perinatal em três diferentes regiões do Brasil baseado na análise de prontuários de mulheres que vivenciaram o óbito fetal, foram selecionados os casos de óbitos fetais ocorridos entre 2009 e 2018. Foram extraídos dados sociodemográficos, histórico de gestações prévias, dados sobre a gestação que teve como desfecho o óbito fetal, as características de sua assistência pré-natal e do parto e a investigação da causa do óbito. As informações foram coletadas e registradas através de um formulário online RedCap. Resultados: Na revisão sistemática foram incluídos 55 artigos, 72,2 utilizaram uma ou mais bases de dados nacionais de acesso público, 24 dos artigos foram realizados na região sudeste e 23 deles avaliaram as causas de óbito fetal. O artigo realizado com base nos dados do DATASUS incluiu o total de 414.174 óbitos fetais ocorridos entre 2007 e 2019, a taxa de óbito fetal caiu de 11,1 para 10,2 a cada 1000 nascidos. Todas as regiões do Brasil apresentaram queda na taxa, com exceção da região norte. Na análise transversal realizada nos centros de referência, 3,390 óbitos fetais foram analisados. A taxa variou de 10.74/1,000 NV em 2009 a 9.31 em 2018. Hipóxia e causas indefinidas representaram 40.8 das causas de óbitos. Conclusão: O Brasil apresentou um padrão estacionário na sua taxa de óbito fetal e a disparidade entre as regiões é preocupante. O DATASUS é uma fonte valiosa para a análise dos óbitos, mas ainda requer aprimoramento. É necessária a padronização de processos investigativos de causas de óbitos em todos os centros de atendimento.



Candidato(a): Izabella dos Santos Brites Orientador(a): Christiane Marques Do Couto
Doutorado em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação
Apresentação de Qualificação Data: 22/05/2024, 09:00 hrs. Local: Sala 06 - Prédio da Lego
Banca avaliadora
Titulares
Christiane Marques Do Couto - Presidente
Maria Francisca Colella Dos Santos
Ana Carolina Constantini
Suplentes
Roberta Alvarenga Reis - Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Candidato(a): Carina Almeida Barjud Orientador(a): Sergio Resende Carvalho
Doutorado em Saúde Coletiva
Apresentação de Qualificação Data: 22/05/2024, 09:00 hrs. Local: Anfiteatro Pós Graduação
Banca avaliadora
Titulares
Sergio Resende Carvalho - Presidente
Clarissa Terenzi Seixas- Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Daniele Pompei Sacardo
Camila Giugliani- Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Suplentes
Rachel Esteves Soeiro - Unicamp - Universidade Estadual de Campinas
Juliana Luporini Do Nascimento

APARELHOS DE AVANÇO MANDIBULAR NA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO PEDIÁTRICA: REVISÃO GUARDA-CHUVA.

Candidato(a): Carolina Cozzi Machado Orientador(a): Almiro José Machado Júnior
Doutorado em Ciências da Cirurgia
Apresentação de Defesa Data: 22/05/2024, 09:00 hrs. Local: sala azul pós graduação
Banca avaliadora
Titulares
Almiro José Machado Júnior - Presidente
Faculdade de Ciências Médicas UNICAMP- Faculdade de Ciências Médicas UNICAMP
Edilson Zancanella- Faculdade de Ciências Médicas UNICAMP
Mônica Fernandes Gomes- Faculdade de Odontologia da UNESP - São José dos Campos
Ana Célia Faria
José Benedito Oliveira Amorim- Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Campus São José dos Campos
Suplentes
Bruno Bernardo Duarte - PUCCAMP
Vagner Antonio Rodrigues da Silva - Faculdade de Ciências Médicas / UNICAMP
Marianne Spalding - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Instituto de Ciência e Tecnologia

Resumo


trodução: A apneia obstrutiva do sono (AOS) em crianças é definida pela interrupção total ou parcial do fluxo aéreo de modo intermitente, devido ao colabamento da via aérea superior durante o sono.1 É condição frequente na infância com incidência entre 1,2 a 5,7 2 , e que pode afetar diferentes aspectos da vida da criança como cognitivo, função metabólica e cardiovascular, entre outros. Existem algumas opções de tratamento como adenotonsilectomia, terapia miofuncional, aparelhos de avanço mandibular (AAM), expansão rápida da maxila e dispositivos de pressão aérea positiva, mas ainda há dúvidas sobre qual método é mais adequado para o tratamento da AOS em crianças. Objetivo: Analisar a eficácia dos aparelhos de avanço mandibular na síndrome da apneia obstrutiva do sono em crianças. Métodos: A pesquisa foi realizada em agosto de 2021 e utilizou diversas bases de dados como: PubMed, EBSCO (Dentistry & Oral Sciences Source), LILACS, Ovid, SciELO Web of Science, EMBASE BIREME, BBO BIREME e Biblioteca Cochrane. Resultados: Somente três revisões sistemáticas e duas metanálises foram incluídas no estudo. Todos os estudos mostraram alguma melhora, não somente no aumento do espaço de via aérea, mas também na redução do índice de apneia e hipopneia, devido ao uso dos aparelhos de avanço mandibular no tratamento da apneia obstrutiva do sono em crianças. Conclusão: Apesar de haver a necessidade de mais estudos randomizados, com maior número de pacientes e critérios específicos de inclusão e exclusão para o estabelecimento adequado de protocolos de tratamento, os aparelhos de avanço mandibular podem ser considerados como parte do tratamento multidisciplinar da apneia obstrutiva do sono na infância.



Candidato(a): Daniela de Souza Paiva Borgli Orientador(a): Jose Dirceu Ribeiro
Mestrado em Saúde da Criança e do Adolescente Coorientador(a): Mariana Zorron Mei Hsia Pu
Apresentação de Qualificação Data: 22/05/2024, 09:00 hrs. Local: Ciped sala 5
Banca avaliadora
Titulares
Jose Dirceu Ribeiro - Presidente
Maria de Fátima Corrêa Pimenta Servidoni- Universidade Estadual de Campinas
Eulalia Sakano
Suplentes
Elizete Aparecida Lomazi