Qualificações e Defesas

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REPRODUTIBILIDADE DO PROTOCOLO DE LONDRES E ANÁLISE DE NOVOS PARÂMETROS MANOMÉTRICOS DE ALTA RESOLUÇÃO SOB SISTEMA PERFUSIONAL EM VOLUNTÁRIOS SAUDÁVEIS PARA A AVALIAÇÃO DE DISTÚRBIOS FUNCIONAIS ANORRETAIS

Candidato(a): Alexandre Anefalos Orientador(a): Carlos Augusto Real Martinez
Doutorado em Ciências da Cirurgia
Apresentação de Defesa Data: 21/06/2024, 14:00 hrs. Local: Anfiteatro do Departamento de Cirurgia
Banca avaliadora
Titulares
Carlos Augusto Real Martinez - Presidente
Carlos Walter Sobrado Junior
Joao Jose Fagundes
Lucia Camara de Castro Oliveira
Elizete Aparecida Lomazi
Suplentes
Everton Cazzo
Luiz Henrique Cury Saad
Danilo Toshio Kanno

Resumo


Introdução: O Protocolo de Londres (PL) e sua classificação, aliados à evolução tecnológica da manometria de alta resolução (MAR), têm atualizado e aprimorado o arsenal diagnóstico na avaliação dos distúrbios anorretais. O objetivo deste estudo é avaliar a reprodutibilidade do PL sob MAR perfusional, fornecer um banco de dados de normalidade em alta resolução, realizar a análise comparativa destes achados com artigos de MAR com sistema perfusional e propor novos parâmetros manométricos baseados em estudos com imagem em 3 dimensões (3D). Métodos: 50 voluntários saudáveis (25 homens) foram submetidos à MAR perfusional de 36 canais baseando--se no PL, analisando-se os parâmetros em repouso (rest), contração voluntária rápida (short squeeze) e sustentada (long squeeze), simulação de tosse (cough), simulação do esforço evacuatório (push), sensibilidade retal (rectal sensory test) e o reflexo inibitório retoanal (RIRA). Os parâmetros manométricos 3D propostos basearam-se na análise do volume pressórico (VP) em 10⁴mmHg².cm nas etapas de repouso, contração voluntária (rápida e sustentada) e tosse. Avaliou-se também no parâmetro 3D o percentual ( ) à maior e menor assimetria pressórica no canal anal funcional (CAF) nas etapas de repouso, contração rápida e tosse. Os parâmetros complementares (PC) foram analisados nas etapas de repouso (pressão média e comprimento do CAF), contração rápida (pressão absoluta média e máxima), contração sustentada (taxa de fadiga, índice de taxa de fadiga e capacidade de sustentação), tosse (gradiente de pressão anorretal), esforço evacuatório (gradiente de pressão retoanal e de relaxamento do canal anal) e reflexo inibitório retoanal ( de relaxamento do canal anal). Resultados: Não houve diferença entre os gêneros analisando-se o repouso (PL, PC e 3D), a contração rápida ( na maior assimetria pressórica), a contração sustentada (PC), a simulação da tosse (PC, na maior e na menor assimetria pressórica), o esforço evacuatório (gradiente pressórico) e a sensibilidade retal. Registraram-se níveis pressóricos mais elevados em homens nas seguintes análises: contração rápida (pressão absoluta média e máxima, pressão máxima incremental, VP e no na menor assimetria pressórica), na contração sustentada (VP), na tosse (pressão máxima do canal anal e reto, VP do canal anal) e no esforço evacuatório (pressão máxima do canal anal e reto). O relaxamento do canal anal no esforço evacuatório foi maior nas mulheres. Conclusão: A reprodutibilidade e factibilidade do PL sob MAR perfusional em congruência a ampliação dos estudos manométricos comparativos podem trazer similaridade com a consequente expansão do conjunto de dados. Estudos adicionais em voluntários saudáveis sob PL podem validar os parâmetros 3D como ferramenta diagnóstica útil nas disfunções anorretais, bem como no refinamento à indicação do biofeedback em incontinentes.

Palavras-chave: Manometria; Anorretais; Imagem 3D; Voluntários saudáveis.



Conectividade funcional das vias colinérgicas, dopaminérgicas e noradrenérgicas em pacientes com comprometimento cognitivo leve e demência na doença de Alzheimer e sua correlação com sintomas neuropsiquiátricos

Candidato(a): Fernanda Burle dos Santos Guimarães Orientador(a): Marcio Luiz Figueredo Balthazar
Mestrado em Ciências Médicas
Apresentação de Defesa Data: 21/06/2024, 14:00 hrs. Local: Anfiteatro da Pós-Graduação/FCM
Banca avaliadora
Titulares
Marcio Luiz Figueredo Balthazar - Presidente
Laura Silveira Moriyama
Felipe Kenji Sudo
Suplentes
Sergio Luis Blay
Tania Aparecida Marchiori

Resumo


Introdução: As disfunções nos sistemas colinérgico, noradrenérgico e dopaminérgico desempenham um papel importante na doença de Alzheimer (DA). O núcleo basal de Meynert (NBM), o locus coeruleus (LC) e a área tegmental ventral (ATV) são os principais núcleos produtores desses neurotransmissores, respectivamente. Estudos neuropatológicos evidenciam que alterações estruturais se fazem presentes nessas regiões desde as fases iniciais da doença. A disfunção desses núcleos parece contribuir significativamente para a manifestação de sintomas neuropsiquiátricos (SNP), que tendem a se agravar à medida que a doença progride. Nesse contexto, nosso objetivo primordial é identificar alterações na conectividade funcional (CF) do NBM, LC e ATV em pacientes com comprometimento cognitivo leve (CCL) e demência da doença de Alzheimer (DDA), em comparação com um grupo controle de sujeitos saudáveis (SS). Em segundo lugar, visamos identificar potenciais correlações entre os mapas de conectividade funcional (CF) desses núcleos com SNP em pacientes com CCL e DDA.

Métodos: Foram analisados dados de 67 indivíduos com mais de 50 anos, dos quais 18 eram SS e 49 apresentavam alteração na concentração de beta-amiloide no líquido cefalorraquidiano (25 CCL; 24 DDA). Os participantes foram submetidos à ressonância magnética funcional de repouso e avaliação neuropsicológica completa, incluindo o Inventário Neuropsiquiátrico (INP). Inicialmente, a análise concentrou-se na busca por diferenças da conectividade funcional (CF) desses três núcleos entre os grupos (SS, CCL e DDA), por meio de uma análise de segundo nível utilizando teste de análise de covariância (ANCOVA), incluindo mapas de CF individuais para cada região de semente de forma individualizada. Posteriormente, foram realizadas correlações entre os escores das subsíndromes do INP (apatia, hiperatividade, síndrome afetiva e psicose) com os mapas de CF individuais gerados, controlando para variáveis de idade e anos de educação (SPM12-toolbox).

Resultados: Na análise entre-grupos, em relação ao NBM, comparados aos SS, pacientes com CCL mostraram uma CF significativamente reduzida no giro pré-central esquerdo e na ínsula anterior esquerda (volume 62,05 e 61,59 voxels, respectivamente, Figura 1). Da mesma forma, pacientes com DDA, quando comparados aos SS, mostraram uma CF significativamente reduzida no giro pré-central medial esquerdo e direito (volume 104,06 e 82,75 voxels, respectivamente) e no giro supramarginal direito (volume 64,68 voxels, Figura 2). Em relação à rede da ATV, inesperadamente, descobrimos que, comparados aos CCLs, pacientes com DDA mostraram aumento da CF no operculum central esquerdo (volume 92,29 voxels, Figura 3). Nenhuma outra alteração entre-grupos alcançou significância estatística para o LC direito e ATV. Considerando a correlação da CF em pacientes com DDA e INP, encontramos correlações significativas exclusivamente com escores da subsíndrome de hiperatividade (agitação, irritabilidade, comportamento motor aberrante, euforia e desinibição). Em relação à ATV direito, notamos um aumento da CF principalmente com a área subcalosal direita e esquerda (volumes 177,92 e 211,68mm³, respectivamente, Figura 1) e giro orbital medial esquerdo (volume 162,88). Encontramos um padrão semelhante na ATV esquerda (Figura 2) e no LC direito (Figura 3), mostrando aumento da CF predominantemente com a área subcalosal direita (volumes 151,2 e 91,04mm³, respectivamente) e área subcalosal esquerda (volumes 110,72 e 97,52mm³, respectivamente). Nenhuma correlação estatística significativa foi encontrada entre a CF do NBM e os escores do INP.

Conclusão: Pacientes com alterações na concentração de beta-amiloide no LCR apresentaram redução na CF entre o giro pré-central/ínsula e o NBM. Além disso, a CF das redes noradrenérgica e dopaminérgica com a área subcalosal mostrou-se positivamente correlacionada com a subsíndrome de hiperatividade na doença de Alzheimer.



AVALIAÇÃO DO APOIO PSICOLÓGICO DISPENSADO ÀS MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA SEXUAL NO CAISM/UNICAMP

Candidato(a): Ana Luiza Teixeira Orientador(a): Arlete Maria Dos Santos Fernandes
Mestrado em Tocoginecologia
Apresentação de Defesa Data: 24/06/2024, 09:00 hrs. Local: Anfiteatro da Comissão de Pós Graduação FCM/UNICAMP
Banca avaliadora
Titulares
Arlete Maria Dos Santos Fernandes - Presidente
Silvana Maria Quintana- Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo
Daniele Pompei Sacardo
Suplentes
Rogério Bonassi Machado - Faculdade de Medicina de Jundiaí
Luiz Francisco Cintra Baccaro

Resumo


A Organização Mundial de Saúde (OMS) reconhece a violência contra a mulher como um problema de saúde pública global, tendo consequências para a saúde física e mental e se constituindo uma importante violação dos direitos humanos. A violência sexual (VS) é uma das formas mais comuns de violência contra a mulher, atinge todas as classes sociais, culturas e etnias em todo o globo. No âmbito psicológico, as consequências da VS podem ocorrer de forma imediata e em longo prazo, portanto, a prioridade do atendimento às sobreviventes deve ser promover a saúde e o bem-estar mental da mulher, buscando diminuir os potenciais agravos. O objetivo deste estudo foi avaliar o acompanhamento de apoio psicológico dispensado às sobreviventes adultas, durante seis meses após o atendimento de emergência. Trata-se de um estudo retrospectivo e descritivo, que foi confeccionado em dois braços, o primeiro com amostra de 312 mulheres ≥ 20 anos, vítimas de VS no período de 2014 a 2019, e que tiveram atendimento psicológico no Programa de Atenção Especial do CAISM/UNICAMP do Hospital da Mulher Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Revisamos os prontuários de todas as mulheres atendidas no período estudado e excluímos as com idade ≤19 anos e aquelas com idade ≥20 anos que não haviam realizado ao menos um atendimento psicológico no serviço. As variáveis estudadas foram sociodemográficas, características da VS, sentimentos, reações e atitudes desencadeados nas mulheres durante seguimento de suporte psicológico ambulatorial, e a taxa de abandono do atendimento psicológico antes de completar o período de seis meses do evento da agressão. Os dados foram coletados a partir dos prontuários médicos digitalizados, das anotações feitas pelos profissionais da equipe multidisciplinar no atendimento de emergência e no seguimento ambulatorial de seis meses. Usamos para análise estatística o teste-Qui-Quadrado e teste de Mann-Whitney, com nível de significância foi 5 . Entre os resultados encontrados, a faixa etária de 20 a 29 anos foi a de maior prevalência; a maioria das mulheres eram solteiras, residiam em Campinas, autoreferiram cor de pele branca, tinham emprego fixo e religião. Houve maior prevalência de agressão por via vaginal sendo perpetrada por um único agressor. Os sentimentos mais expressados corresponderam a ansiedade, angústia e insegurança e a maioria das mulheres deixaram de realizar atividades de seu cotidiano e contaram para alguém de sua confiança sobre a agressão. O mês de maior sintomalogia e de consultas psicológicas correspondeu ao primeiro mês após a VS e mais da metade das mulheres perderam o seguimento de apoio psicológico. Num segundo braço, foi realizada análise comparativa dos dados coletados das 312 mulheres adultas com um banco de dados de estudo anterior composto de 521 mulheres adolescentes atendidas no mesmo serviço. As variáveis estudadas foram sociodemográficas, tipologia da VS e reações e sentimentos expressos pelas vítimas. Utilizamos os testes Qui-Quadrado e teste de Mann-Whitney, com nível de significância foi 5 . A violência aguda foi a mais prevalente entre as mulheres em ambas faixas etárias. A mulher adulta apresentou maior antecedente de VS e de transtorno mental, manifestou mais sentimentos e reações quando comparadas às adolescentes. As adolescentes manifestaram mais vergonha e culpa e tiveram mais dificuldades em contar para alguém sobre a VS. Concluímos que oferecer uma assistência especializada as sobreviventes de VS logo após a agressão é imprencidível para a recuperação emocional e social dessas mulheres.



HERPES ZÓSTER ÓTICO: REVISÃO SISTEMÁTICA DOS FATORES CLÍNICOS PROGNÓSTICOS

Candidato(a): Arthur Justi Cassettari Orientador(a): Agricio Nubiato Crespo
Mestrado em Ciências da Cirurgia
Apresentação de Defesa Data: 24/06/2024, 13:30 hrs. Local: Anfiteatro Instituto de Otorrinolaringologia da Unicamp (IOU)
Banca avaliadora
Titulares
Agricio Nubiato Crespo - Presidente
Arthur Menino Castilho
Eduardo Tanaka Massuda- Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo
Suplentes
Rebecca Christina Kathleen Maunsell
Rogério Hamerschmidt - Universidade Federal do Paraná - Setor de Ciências da Saúde

Resumo


Introdução: o Herpes Zóster Ótico tem como etiologia a reativação do vírus Varicela-Zóster no gânglio geniculado, causando inflamação, edema e compressão do VII nervo craniano. Sua principal apresentação consiste em uma tríade de sintomas composta por dor, vesículas em conduto auditivo externo e paralisia facial periférica. O prognóstico da síndrome segue sendo objeto de estudo e controvérsias, variando de acordo com a gravidade dos sintomas e caractetísticas clínicas dos pacientes. Nos casos de pacientes sem tratamento algum apenas cerca de 20 atingem a recuperação completa. Existem poucos artigos correlacionando a apresentação clínica e o prognóstico com precisão, pois fatores individuais e a raridade da síndrome limitam análises mais aprofundadas.

Objetivos: avaliar a possibilidade de predizer o prognóstico do Herpes Zóster Ótico baseado em fatores clínicos.

Método: revisão sistemática das maiores bases de dados da literatura fundamentada na seleção de ensaios clínicos cujo objetivo seja correlacionar a apresentação clínica e o prognóstico em pacientes com infecção pelo vírus Varicela-Zóster.

Resultados: foram encontrados 6.464 artigos nas bases de dados, que foram distribuídos para avaliação de dois pesquisadores independentes. Sessenta e dois artigos foram selecionados para leitura completa e, após seleção final, 12 artigos foram incluídos neste estudo.

Conclusões: os artigos apresentam limitações metodológicas e divergências entre si, seja pelos conceitos de prognóstico, protocolos de tratamento, tempo de avaliação e resultados apresentados, o que impede de se fazer uma comparação metodologicamente eficaz por mais próximos do tema que fossem os ensaios. A revisão conclui não ser possível afirmar se existe um parâmetro clínico definidores do prognóstico no Herpes Zóster Ótico.



IMPACTO DA MUSCULARIDADE NO PROGNÓSTICO DE PACIENTES COM CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO COM DOENÇA LOCALMENTE AVANÇADA EM QUIMIOTERAPIA E RADIOTERAPIA DEFINITIVA

Candidato(a): Rafaella Caroline de Lellis Moreira Orientador(a): Jose Barreto Campello Carvalheira
Mestrado Profissional em Oncologia
Apresentação de Defesa Data: 24/06/2024, 13:30 hrs. Local: Anfiteatro do prédio da Pós-Graduação
Banca avaliadora
Titulares
Jose Barreto Campello Carvalheira - Presidente
Barbara Juarez Amorim- Universidade Estadual de Campinas
Ana Paula Trussardi Fayh- Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Suplentes
Patricia Stanich Nunes - Universidade Federal de São Paulo
Carlos Kiyoshi Katashima - FCA/UNICAMP

Resumo


Introdução: A desnutrição é altamente prevalente em pacientes com câncer de cabeça e pescoço (CCP). A localização, o estágio do tumor, o tratamento e os seus efeitos adversos, estão associados à desnutrição. Sabe-se que alterações na composição corporal podem afetar o prognóstico de pacientes com câncer de maneira independente do estado nutricional. A baixa muscularidade (BM) está relacionada com a diminuição da sobrevida em pacientes com CCP. Entretanto, o efeito da muscularidade em brasileiros ainda é pouco conhecido. Objetivo: Analisar o impacto da muscularidade na sobrevida de pacientes CCP com doença localmente avançada (CCPLA), tratados com radioterapia, atendidos no ambulatório de Oncologia do Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP. Metodologia: Estudo retrospectivo e analítico. Os dados foram coletados a partir de prontuários médicos de pacientes com CCP diagnosticados entre 2010 e 2018. Pacientes com CCPLA tratados com radioterapia que aceitaram participar foram incluídos nesse estudo. A muscularidade foi avaliada a partir da imagem da tomografia computadorizada realizada até 3 meses antes do início do tratamento. A área muscular da seção transversa do músculo (CSA) foi determinada pela análise dos músculos paravertebral e esternocleidomastoideo ao nível da terceira vértebra cervical (C3) através do software SliceOMatic V. 5.0 Software (Tomovision, Canadá). A CSA em C3 foi utilizado para estimar a CSA em L3, utilizando fórmula específica, e posteriormente ajustado pela estatura (m²), dando origem ao Índice de Músculo Esquelético (IME). O Modelo de Risco proporcional de Cox foi utilizado para análise da sobrevida, e foi ajustado para idade, ECOG, diabetes, hipertensão, quimioterapia concomitante e estágio tumoral. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Instituição (CAAE: 42743120.5.0000.5404). Resultados: Foram incluídos 132 pacientes, sendo que 107 foram categorizados como muscularidade normal (MN) e 25 com Baixa Muscularidade (BM). O grupo BM teve maior proporção de indivíduos com índice de massa corporal (IMC) menor que 18,5 [BM (76 ), MN (10,3 ), p<0,001] e maior proporção de indivíduos com pior status performance [ECOG 2-3, BM (20 ), MN (5,6 ), p=0,034]. Na análise multivariada, a BM foi associada à menor sobrevida global [HR=1,77, IC95 (1,01 - 3,07), p=0,044)]. A sobrevida livre de progressão não foi estatisticamente significativa. Assim como não houve diferença estatística para valores de NLR entre os grupos (p=0,2). Discussão: o presente estudo endossa a literatura mostrando que a BM é fator de risco independente para a sobrevida global de pacientes com CCPLA. Conclusão: A depleção muscular está associada a uma redução significativa na sobrevida global de pacientes brasileiros com CCP localmente avançado tratados com radioterapia. Esses dados sugerem que a terapia nutricional e exercícios físicos podem desempenhar um papel crucial na melhoria da sobrevida desses indivíduos.