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Candidato(a): Mayck Silva Barbosa |
Orientador(a): Erich Vinicius De Paula | Doutorado em Fisiopatologia Médica |
| Apresentação de Qualificação |
Data: 12/07/2024, hrs. |
Local: |
Banca avaliadora
| Titulares Nicola Amanda Conran Zorzetto - Presidente Marina Pereira Colella Fernanda Loureiro De Andrade Orsi
| Suplentes Bidossessi Wilfried Hounkpe
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Associação de indicadores antropométricos com excesso de peso em crianças de dois a cinco anos: avaliação da capacidade discriminatória e estabelecimentos de valores de corte.
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Candidato(a): Joelia Celeste Vieira Germano |
Orientador(a): Mariana Porto Zambon | Doutorado em Saúde da Criança e do Adolescente |
| Apresentação de Defesa |
Data: 12/07/2024, 09:00 hrs. |
Local: Sala verde |
Banca avaliadora
| Titulares Mariana Porto Zambon - Presidente Ana Carolina Patrício de Albuquerque Sousa Roberto Teixeira Mendes Marcelo Viana da Costa Maria Angela Reis De Goes M Antonio
| Suplentes Eudes Euler de Souza Lucena Andrea De Melo Alexandre Fraga
| Resumo
O índice de massa corporal (IMC) é comumente usado para identificar excesso de peso, mas não fornece informações sobre a distribuição de gordura corporal, imprescindível para avaliar riscos de doenças crônicas não transmissíveis. Outros indicadores mais específicos, como as circunferências da cintura (CC) e do pescoço (CP) e a relação cintura-altura (RCA), têm potencial, embora sua aplicação em crianças pequenas seja limitada. Este estudo avaliou associações entre esses indicadores e excesso de peso, além de sua capacidade discriminatória para identificar excesso de peso, estabelecendo pontos de corte para crianças de 2 a 5 anos incompletos. Foi realizado um estudo transversal em Patos-PB e Caicó-RN, envolvendo 663 crianças de unidades de saúde e creches. O excesso de peso foi classificado pelo IMC ajustado por idade e sexo, utilizando o escore-z +2 da referência da Organização Mundial da Saúde. O percentil 75 do Centers for Disease Control and Prevention para idade e sexo foi usado como referência para classificar CC elevada. A RCA foi considerada elevada quando ≥ 0,50. Para estabelecer valores elevados de CP, utilizou-se o percentil 75 da amostra do presente estudo, ajustado por sexo e idade como referência. Associações foram avaliadas por regressão de Poisson, ajustada para variáveis como CC ou excesso de peso, município, faixa etária, tempo de tela e renda. A capacidade discriminatória foi medida por áreas sob a curva ROC (AUCs), com significância estabelecida em p < 0,05. Foram encontradas associações significativas entre a CP, CC e RCA com o excesso de peso (razões de prevalência (RP) ajustadas para CP de 3,28 (meninos) e 2,63 (meninas), RP ajustadas para CC de 13,01 (meninos) e 18,74 (meninas), RP ajustada para RCA de 19,17 (todas as idades), e entre a CP e a CC elevada (RP ajustadas de 2,11 (meninos) e 2,60 (meninas)). As AUCs para identificar excesso de peso foram: CP variou de 0,871 a 0,903 (meninos) e de 0,876 a 0,851 (meninas), CC variou de 0,897 a 0,938 (meninos) e de 0,972 a 0,931 (meninas), RCA apresentou uma AUC de 0,878. Para detecção de CC elevada, as AUCs para CP variaram de 0,740 a 0,857 (meninos) e de 0,803 a 0,838 (meninas), dependendo da idade. Os pontos de corte para identificar excesso de peso foram: CP >24,2 (meninos) e >24,9 (meninas) de dois anos, >25,6 (meninos) e >24,8 (meninas) de três anos, >26,5 (meninos) e >26,2 (meninas) de quatro anos; CC >50,2 (meninos) e >51,7 (meninas) de dois anos, >53,0 (meninos) e >55,5 (meninas) de três anos, >57,5 (meninos) e >56,5 (meninas) de quatro anos; RCA >0,54 (todas as idades); e para identificar CC elevada foram: CP >24,2 (meninos) e >24,0 (meninas) de dois anos, >24,5 (meninos) e >24,6 (meninas) de três anos, >26,0 (meninos) e >25,1 (meninas) de quatro anos.
Os indicadores antropométricos (CP, CC e RCA) foram associados ao excesso de peso e mostraram boa capacidade na identificação do excesso de peso em crianças de dois a cinco anos incompletos. A CP associou-se à CC elevada e mostrou boa capacidade discriminatória na identificação desta.
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“Avaliação da eficácia da vacinação contra COVID-19 em pacientes com leucemia mieloide crônica”
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Candidato(a): Ana Carolina Mourão Toreli |
Orientador(a): Kátia Borgia Barbosa Pagnano | Mestrado em Clínica Médica |
| Apresentação de Defesa |
Data: 12/07/2024, 14:00 hrs. |
Local: HEMOCENTRO - SALA DE MULTIMIDIA |
Banca avaliadora
| Titulares Kátia Borgia Barbosa Pagnano - Presidente Universidade Estadual de Campinas- Universidade Estadual de Campinas Israel Bendit- Fundação Pró Sangue Hemocentro de São Paulo Márcia Garnica Maiolino- Universidade Federal do Rio de Janeiro
| Suplentes Lorena Lobo de Figueiredo Pontes - Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Afonso Celso Vigorito - Hemocentro - UNICAMP
| Resumo
RESUMO
INTRODUÇÃO
Pacientes com leucemia mieloide crônica (LMC) apresentam taxas de soroconversão semelhantes à população geral com vacinas de RNA. Os dados em relação às vacinas de DNA e vírus inativados são escassos, bem como os fatores associados a soroconversão.
OBJETIVOS
Avaliar os desfechos clínicos e imunidade humoral em pacientes com LMC após vacinação contra SARS-CoV-2. Comparar a eficácia de diferentes tipos de vacinas utilizadas nos Brasil e nos Estados Unidos, nesta população.
MÉTODOS
Estudo prospectivo, onde foram avaliados pacientes com LMC tratados no Brasil e Estados Unidos. Foram coletadas sorologias após duas e 3 doses de vacinas contra SARS-CoV-2. Na data da coleta foram realizados questionários para coleta de informações relacionadas à COVID-19. Dados demográficos e clínicos foram analisados a partir de prontuários eletrônicos. O desfecho primário foi a avaliação de títulos de anticorpos (IgG) e de anticorpos neutralizantes (AcN).
RESULTADOS
Uma coorte de 118 pacientes com LMC foi avaliada (85 no Brasil, 33 nos Estados Unidos). Na coorte brasileira, 31 pacientes receberam duas doses de vacinas enquanto 54 pacientes receberam três doses. Cerca de 51.6 dos pacientes com duas doses apresentaram IgG quantitativo e AcN positivos, enquanto 48.1 65.2 no grupo de três doses. Na coorte americana, todos os pacientes apresentaram soroconversão após vacinação. No Brasil, as vacinas mais utilizadas foram AstraZeneca e CoronaVac (49.2 e 33.3 ), enquanto nos Estados Unidos, Moderna e Pfizer-BioNTech foram as principais marcas aplicadas (63.3 e 33.3 ). As taxas de infecção por SARS-CoV-2 foram 24.7 vs. 27.3 , numa mediana de ....de seguimento, respectivamente (p=0.816). Ambos os grupos demonstraram incidência semelhante de COVID-19 antes da vacinação (14 Brasil, 9,1 Estados Unidos). Apesar das menores taxas de soroconversão observadas na população brasileira, todos os tipos de vacina foram eficazes em prevenir formas graves da COVID-19. Pacientes que receberam vacinas mRNA e vetor viral recombinante demonstraram maiores taxas de soroconversão do que aqueles vacinados com vacinas de vírus inativados (HR: 2.20; 95 CI 1.07-4.51; p<0.031). Pacientes que apresentaram resposta molecular maior ou respostas moleculares mais profundas demonstraram maiores taxas de soroconversão (HR: 1.51; 95 CI 1.01-3.31; p<0.0001).
CONCLUSÃO
Nosso estudo demonstrou que pacientes com LMC apresentaram resposta humoral significativa após receberem vacinas contra SARS-CoV-2, com maiores taxas de anticorpos naqueles vacinados com vacinas mRNA e vetor viral recombinante. Este efeito foi mais evidente em pacientes com adequado controle da LMC, com RMM e respostas moleculares profundas. Todos os tipos de vacina foram eficazes em prevenir formas graves de COVID-19.
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Fatores clínicos e manométricos preditores de dsfagia pós-hiatoplastia e fundoplicatura videolaparoscópica à Nissen - uma revisão sistemática
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Candidato(a): Ary Augusto de Castro Macedo |
Orientador(a): Luiz Roberto Lopes | Mestrado em Ciências da Cirurgia |
| Apresentação de Defesa |
Data: 18/07/2024, 14:00 hrs. |
Local: Anfiteatro do Gastrocentro |
Banca avaliadora
| Titulares Luiz Roberto Lopes - Presidente Nelson Adami Andreollo Celso de Castro Pochini
| Suplentes José Luis Braga de Aquino Valdir Tercioti Junior
| Resumo
INTRODUÇÃO: A Doença do Refluxo Gastroesofágico tem prevalencia de 12 na população brasileira. Seu tratamento inclui mudança higieno-dietéticas, uso de medicamentos e, em casos selecionados, a cirurgia com hiatoplastia e fundoplicatura total videolaparoscópica à Nissen. No entanto, esta última modalidade de tratamento apresenta riscos de disfagia no pós-operatório. A Manometria Esofágica de Alta Resolução (MEAR) tem sido colocada como o exame de escolha para identificação de paciente candidatos ao tratamento cirúrgico com risco aumentado de desenvolver disfagia. O objetivo deste estudo é a realização de uma revisão sistemática para avaliar os fatores clínicos e manométricos preditores de disfagia pós-hiatoplastia e fundoplicatura mediante utilização da MEAR.
METODOLOGIA E RESULTADOS: Definido o mecanismo de busca, utilizamos das bases MEDLINE, PUBMED, EBSCOHOST, SCOPUS e EMBASE. Fora identificados 2147 artigos e, após seleção, restaram 11 estudos. Concluímos que os dados advindos dos artigos selecionados são heterogêneos, porém há concordância quanto a mais risco de disfagia dentre paciente femininas, pacientes com disfagia presente no pré-operatório e, quanto aos parâmetros manométricos, para os pacientes com disfagia no pré-operatório, tem-se maior incidência de resolução da disfagia para paciente com DCI > 1000mmHg.s.cm. Nos pacientes portadores de Motilidade Esofagiana Ineficaz, recomenda-se a realização do Teste de Múltiplas Deglutições Rápidas para se avaliar a reserva contrátil do corpo esofágico. Caso haja aumento da força contrátil com o referido teste, é considerado segura a realização de fundoplicatura total já que nestes casos é baixa a incidência de disfagia tardia.
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PREVALÊNCIA DA DETECÇÃO DO DNA Bartonella sp. NO SANGUE DE PACIENTES COM MICOSE FUNGOIDE E SÍNDROME DE SÈZARY E CONTROLES SAUDÁVEIS
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Candidato(a): Elisa Nunes Secamilli |
Orientador(a): Paulo Eduardo Neves Ferreira Velho | Doutorado em Clínica Médica |
Coorientador(a): Marina Rovani Drummond | Apresentação de Defesa |
Data: 19/07/2024, 14:30 hrs. |
Local: Anfiteatro pós graduação |
Banca avaliadora
| Titulares Marina Rovani Drummond - Presidente Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Estadual de Campinas- Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Estadual de Campinas Renan Bressianini do Amaral- Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Aparecida Machado De Moraes Denis Ricardo Miyashiro Renata Ferreira Magalhaes
| Suplentes Fabiane Leonel Utino Leticia Fogagnolo - USP - RIBEIRÃO PRETO
| Resumo
Introdução: Os linfomas primários cutâneos (LPC) são um grupo heterogêneo de doenças linfoproliferativas da pele, sem evidência de doença extra cutânea, e correspondem a um em cada cinco de todos os linfomas não Hodgkin extra nodais. Os LPC de células T (LPCCT) representam cerca de 75 do total, enquanto os LPC de células B ao restante. A patogênese dos LPC não está bem estabelecida, mas acredita-se que inflamações arrastadas possam levar a uma estimulação crônica de linfócitos, com posterior seleção de clones e acúmulo de mutações que iniciem o processo maligno. Sabe-se que alguns tipos de vírus e bactérias estão relacionados à oncogênese de alguns linfomas cutâneos e/ou sistêmicos. As Bartonella spp. são bactérias que podem causar infecção intraeritrocitária e intraendotelial, assim como estimulação linfocitária crônicas. Além disso, esta infecção pode ter um efeito imunomodulatório com diminuição da resposta inflamatória contra o tumor.
Objetivo: Estudar a prevalência da detecção do DNA Bartonella spp. no sangue de pacientes com micose fungoide (MF) e síndrome de Sèzary (SS), formas de LPCCT, e comparar com indivíduos sem queixas clínicas.
Materiais e métodos: Trata-se de um estudo transversal em que foram coletadas amostras de sangue de pacientes com MF e SS, acompanhados no Hospital de Clínicas da Unicamp, e de indivíduos controles. Foi realizada pesquisa molecular e microbiológica de Bartonella spp. das amostras. Todos os participantes responderam a um questionário sobre exposição de risco para a infecção por estas bactérias.
Resultado: O DNA de Bartonella henselae pode ser detectado no sangue de cinco (18,5 ) dos 27 indivíduos sem queixas clínicas em três (11 ) dos pacientes com MF e SS. Não houve diferença estatística na comparação da infecção sanguínea por Bartonella sp. ou de fatores de risco para a infecção em pacientes com MF/SS e controles.
Conclusão: O DNA de Bartonella henselae foi detectado no sangue de um em cada cinco indivíduos sem queixas clínicas e de um em cada dez pacientes com MF/SS. Novos estudos que avaliem a presença de bactérias deste gênero em lesões cutâneas malignas são necessários.
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