Qualificações e Defesas

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ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR SEMANAL EM GRUPO DE ADOLESCENTES COM OBESIDADE E SEUS RESPONSÁVEIS

Candidato(a): Mariana Renata Zago Orientador(a): Mariana Porto Zambon
Mestrado em Saúde da Criança e do Adolescente
Apresentação de Defesa Data: 05/07/2024, 10:00 hrs. Local: Anfiteatro da CPG
Banca avaliadora
Titulares
Mariana Porto Zambon - Presidente
José Espin Neto- Pontifícia Universidade Católica de Campinas
Angelica Maria Bicudo
Suplentes
Roberto Teixeira Mendes - Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp
Marcelo Viana da Costa

Resumo


Objetivo: Implantação de modelo de atendimento multidisciplinar semanal em grupo de adolescentes com obesidade e obesidade grave e de seus responsáveis; e, avaliação da resposta terapêutica.

Método: Estudo longitudinal de intervenção multidisciplinar (médico, nutricionista, psicólogo, educador físico e enfermeiro), realizado em instituição pública de assistência terciária, no qual foram avaliadas a redução do escore-z do IMC em 18 adolescentes e do IMC nos seus responsáveis, no período de julho/2021 a março/2023. A intervenção consistiu em encontros semanais, em grupo, com dinâmicas envolvendo mudanças do estilo de vida.

Resultados: Todos os adolescentes apresentaram redução do escore-z do IMC durante o seguimento, assim como seus responsáveis apresentaram redução do IMC, com exceção de um responsável, independentemente do tempo de permanência no grupo. Dentre os pacientes que permaneceram no mínimo 52 horas de contato (26 sessões) a redução variou de 0,8 a 2,69 unidades, enquanto os responsáveis, com esse mesmo tempo de exposição, apresentaram uma perda percentual do peso de entrada variando de 8 a 18,6 .

Conclusões: Adolescentes e responsáveis se beneficiaram desse modelo terapêutico multicomponente e sistematizado.



PANDEMIA E CONTRARREFORMA: COMPREENDENDO AS MODIFICAÇÕES DAS PRÁTICAS DE CUIDADO EM CAPS. PANDEMIA E CONTRARREFORMA: COMPREENDENDO AS MODIFICAÇÕES DAS PRÁTICAS DE CUIDADO EM CAPS. PANDEMIA E CONTRARREFORMA: COMPREENDENDO AS MODIFICAÇÕES DAS PRÁTICAS DE CUIDADO EM CAPS. Pandemia e Contrarreforma: Compreendendo as modificações das práticas de cuidado em CAPS

Candidato(a): Leici Santana Alves dos Santos Orientador(a): Carlos Alberto Pegolo da Gama
Mestrado Profissional em Saúde Coletiva: Políticas e Gestão em Saúde
Apresentação de Defesa Data: 08/07/2024, 13:30 hrs. Local: Anfiteatro FCM
Banca avaliadora
Titulares
Carlos Alberto Pegolo da Gama - Presidente
Faculdade de Ciências Médicas / UNICAMP- Faculdade de Ciências Médicas / UNICAMP
Ana Luiza Ferrer- Universidade Federal de Santa Maria
Mariana Barbosa Pereira- Secretaria Municipal de Saúde de Paulínia
Suplentes
Sabrina Helena Ferigato

Resumo


A assistência oferecida às pessoas com transtornos mentais, que antecederam a implementação do Sistema Único de Saúde-SUS, pautava-se na lógica hospitalocêntrica e altamente violadora de direitos. De modo que, a partir do final dos anos 70, iniciou-se o processo complexo e amplo da Reforma Psiquiátrica, marcada por movimentos e lutas contra manicômios, intolerâncias, desigualdades e por garantia de direitos e transformações culturais acerca da “Loucura”, com posterior estabelecimento de Políticas Públicas que incentivaram a redução de leitos psiquiátricos e criaram redes de serviços de base comunitária, visando promover Reabilitação Psicossocial e cuidado em liberdade, tendo os Centros de Atenção Psicossocial - CAPS um papel primordial neste processo. A pandemia provocada pelo novo coronavírus, associada a tentativa de transformações nas Políticas Públicas de Saúde, impuseram desafios para sustentar o SUS e garantir direitos à pessoa com transtornos mentais ou que fazem uso problemático de álcool e outras drogas. Assim, objetiva-se compreender quais foram as modificações ocasionadas pela pandemia e por tais modificações em políticas públicas, na assistência prestada às pessoas com grave sofrimento psíquico atendidas por diferentes tipos de Centros de Atenção Psicossociais-CAPS na perspectiva dos profissionais. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, cuja coleta de dados ocorreu por meio de grupos focais realizados com profissionais de diferentes categorias, atuantes diretamente na elaboração de propostas de intervenções. Deste modo, o estudo aconteceu em 7 diferentes tipos de CAPS de 4 cidades da Região Metropolitana de Campinas-RMC, localizadas nas proximidades do município de Hortolândia. A Análise dos dados foi realizada utilizando o referencial teórico hermenêutico-dialético. O resultado almejado, concerne em analisar práticas desenvolvidas nos CAPS, compreendendo a lógica de assistência estabelecida.



Candidato(a): Mayck Silva Barbosa Orientador(a): Erich Vinicius De Paula
Doutorado em Fisiopatologia Médica
Apresentação de Qualificação Data: 12/07/2024, hrs. Local:
Banca avaliadora
Titulares
Nicola Amanda Conran Zorzetto - Presidente
Marina Pereira Colella
Fernanda Loureiro De Andrade Orsi
Suplentes
Bidossessi Wilfried Hounkpe

Associação de indicadores antropométricos com excesso de peso em crianças de dois a cinco anos: avaliação da capacidade discriminatória e estabelecimentos de valores de corte.

Candidato(a): Joelia Celeste Vieira Germano Orientador(a): Mariana Porto Zambon
Doutorado em Saúde da Criança e do Adolescente
Apresentação de Defesa Data: 12/07/2024, 09:00 hrs. Local: Sala verde
Banca avaliadora
Titulares
Mariana Porto Zambon - Presidente
Ana Carolina Patrício de Albuquerque Sousa
Roberto Teixeira Mendes
Marcelo Viana da Costa
Maria Angela Reis De Goes M Antonio
Suplentes
Eudes Euler de Souza Lucena
Andrea De Melo Alexandre Fraga

Resumo


O índice de massa corporal (IMC) é comumente usado para identificar excesso de peso, mas não fornece informações sobre a distribuição de gordura corporal, imprescindível para avaliar riscos de doenças crônicas não transmissíveis. Outros indicadores mais específicos, como as circunferências da cintura (CC) e do pescoço (CP) e a relação cintura-altura (RCA), têm potencial, embora sua aplicação em crianças pequenas seja limitada. Este estudo avaliou associações entre esses indicadores e excesso de peso, além de sua capacidade discriminatória para identificar excesso de peso, estabelecendo pontos de corte para crianças de 2 a 5 anos incompletos. Foi realizado um estudo transversal em Patos-PB e Caicó-RN, envolvendo 663 crianças de unidades de saúde e creches. O excesso de peso foi classificado pelo IMC ajustado por idade e sexo, utilizando o escore-z +2 da referência da Organização Mundial da Saúde. O percentil 75 do Centers for Disease Control and Prevention para idade e sexo foi usado como referência para classificar CC elevada. A RCA foi considerada elevada quando ≥ 0,50. Para estabelecer valores elevados de CP, utilizou-se o percentil 75 da amostra do presente estudo, ajustado por sexo e idade como referência. Associações foram avaliadas por regressão de Poisson, ajustada para variáveis como CC ou excesso de peso, município, faixa etária, tempo de tela e renda. A capacidade discriminatória foi medida por áreas sob a curva ROC (AUCs), com significância estabelecida em p < 0,05. Foram encontradas associações significativas entre a CP, CC e RCA com o excesso de peso (razões de prevalência (RP) ajustadas para CP de 3,28 (meninos) e 2,63 (meninas), RP ajustadas para CC de 13,01 (meninos) e 18,74 (meninas), RP ajustada para RCA de 19,17 (todas as idades), e entre a CP e a CC elevada (RP ajustadas de 2,11 (meninos) e 2,60 (meninas)). As AUCs para identificar excesso de peso foram: CP variou de 0,871 a 0,903 (meninos) e de 0,876 a 0,851 (meninas), CC variou de 0,897 a 0,938 (meninos) e de 0,972 a 0,931 (meninas), RCA apresentou uma AUC de 0,878. Para detecção de CC elevada, as AUCs para CP variaram de 0,740 a 0,857 (meninos) e de 0,803 a 0,838 (meninas), dependendo da idade. Os pontos de corte para identificar excesso de peso foram: CP >24,2 (meninos) e >24,9 (meninas) de dois anos, >25,6 (meninos) e >24,8 (meninas) de três anos, >26,5 (meninos) e >26,2 (meninas) de quatro anos; CC >50,2 (meninos) e >51,7 (meninas) de dois anos, >53,0 (meninos) e >55,5 (meninas) de três anos, >57,5 (meninos) e >56,5 (meninas) de quatro anos; RCA >0,54 (todas as idades); e para identificar CC elevada foram: CP >24,2 (meninos) e >24,0 (meninas) de dois anos, >24,5 (meninos) e >24,6 (meninas) de três anos, >26,0 (meninos) e >25,1 (meninas) de quatro anos.

Os indicadores antropométricos (CP, CC e RCA) foram associados ao excesso de peso e mostraram boa capacidade na identificação do excesso de peso em crianças de dois a cinco anos incompletos. A CP associou-se à CC elevada e mostrou boa capacidade discriminatória na identificação desta.



“Avaliação da eficácia da vacinação contra COVID-19 em pacientes com leucemia mieloide crônica”

Candidato(a): Ana Carolina Mourão Toreli Orientador(a): Kátia Borgia Barbosa Pagnano
Mestrado em Clínica Médica
Apresentação de Defesa Data: 12/07/2024, 14:00 hrs. Local: HEMOCENTRO - SALA DE MULTIMIDIA
Banca avaliadora
Titulares
Kátia Borgia Barbosa Pagnano - Presidente
Universidade Estadual de Campinas- Universidade Estadual de Campinas
Israel Bendit
Márcia Garnica Maiolino- Universidade Federal do Rio de Janeiro
Suplentes
Afonso Celso Vigorito - Hemocentro - UNICAMP

Resumo


RESUMO

INTRODUÇÃO

Pacientes com leucemia mieloide crônica (LMC) apresentam taxas de soroconversão semelhantes à população geral com vacinas de RNA. Os dados em relação às vacinas de DNA e vírus inativados são escassos, bem como os fatores associados a soroconversão.

OBJETIVOS

Avaliar os desfechos clínicos e imunidade humoral em pacientes com LMC após vacinação contra SARS-CoV-2. Comparar a eficácia de diferentes tipos de vacinas utilizadas nos Brasil e nos Estados Unidos, nesta população.

MÉTODOS

Estudo prospectivo, onde foram avaliados pacientes com LMC tratados no Brasil e Estados Unidos. Foram coletadas sorologias após duas e 3 doses de vacinas contra SARS-CoV-2. Na data da coleta foram realizados questionários para coleta de informações relacionadas à COVID-19. Dados demográficos e clínicos foram analisados a partir de prontuários eletrônicos. O desfecho primário foi a avaliação de títulos de anticorpos (IgG) e de anticorpos neutralizantes (AcN).

RESULTADOS

Uma coorte de 118 pacientes com LMC foi avaliada (85 no Brasil, 33 nos Estados Unidos). Na coorte brasileira, 31 pacientes receberam duas doses de vacinas enquanto 54 pacientes receberam três doses. Cerca de 51.6 dos pacientes com duas doses apresentaram IgG quantitativo e AcN positivos, enquanto 48.1 65.2 no grupo de três doses. Na coorte americana, todos os pacientes apresentaram soroconversão após vacinação. No Brasil, as vacinas mais utilizadas foram AstraZeneca e CoronaVac (49.2 e 33.3 ), enquanto nos Estados Unidos, Moderna e Pfizer-BioNTech foram as principais marcas aplicadas (63.3 e 33.3 ). As taxas de infecção por SARS-CoV-2 foram 24.7 vs. 27.3 , numa mediana de ....de seguimento, respectivamente (p=0.816). Ambos os grupos demonstraram incidência semelhante de COVID-19 antes da vacinação (14 Brasil, 9,1 Estados Unidos). Apesar das menores taxas de soroconversão observadas na população brasileira, todos os tipos de vacina foram eficazes em prevenir formas graves da COVID-19. Pacientes que receberam vacinas mRNA e vetor viral recombinante demonstraram maiores taxas de soroconversão do que aqueles vacinados com vacinas de vírus inativados (HR: 2.20; 95 CI 1.07-4.51; p<0.031). Pacientes que apresentaram resposta molecular maior ou respostas moleculares mais profundas demonstraram maiores taxas de soroconversão (HR: 1.51; 95 CI 1.01-3.31; p<0.0001).

CONCLUSÃO

Nosso estudo demonstrou que pacientes com LMC apresentaram resposta humoral significativa após receberem vacinas contra SARS-CoV-2, com maiores taxas de anticorpos naqueles vacinados com vacinas mRNA e vetor viral recombinante. Este efeito foi mais evidente em pacientes com adequado controle da LMC, com RMM e respostas moleculares profundas. Todos os tipos de vacina foram eficazes em prevenir formas graves de COVID-19.