Qualificações e Defesas

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AVALIAÇÃO DE VARIAÇÕES GENÉTICAS ASSOCIADOS A REAÇÕES ADVERSAS EM PACIENTES COM CÂNCER DE PULMÃO DE NÃO PEQUENAS CÉLULAS EM QUIMIOTERAPIA COM CARBOPLATINA E PACLITAXEL

Candidato(a): Cecília Souto Seguin Orientador(a): Patricia Moriel
Doutorado em Farmacologia
Apresentação de Defesa Data: 02/10/2024, 14:00 hrs. Local: Sala Amarela da CPG/FCM
Banca avaliadora
Titulares
Patricia Moriel - Presidente
Fabiana Rossi Varallo- Faculdade de Ciências Famacêuticas da Universidade de São Paulo
José Claudio Casali da Rocha
Jörg Kobarg- Faculdade de Ciências Farmacêuticas - Unicamp
Paulo Caleb Júnior de Lima Santos- UNIFESP
Suplentes
Marcela Forgerini - Universidade Estadual Paulista (UNESP) - Araraquara
Gabriel Forato Anhê
Marcelo Lancellotti

Resumo


O câncer de pulmão é a principal causa de morbidade e mortalidade relacionada ao câncer no mundo apesar de fatores de risco serem bem conhecidos, 75 dos pacientes possuem doença avançada ou metastática pois não existe método eficaz para o diagnóstico precoce devido ao caráter assintomático no início. A descoberta tardia e em estágios avançados restringe o tratamento à quimioterapia, destacando-se a combinação carboplatina e paclitaxel. A efetividade do tratamento é de aproximadamente 30 com prevalência de reações adversas medicamentosa (RAM). Pacientes com características clínicas e metabólicas similares, podem apresentar diferentes tipos e graus de RAMs, que podem estar associados a polimorfismos em genes codificadores de enzimas metabolizadoras, transportadores de fármacos e/ou alvos de medicamentos. Objetivo: 1-Avaliar na literatura associações genéticas com RAMs no tratamento com carboplatina e paclitaxel. 2- Avaliar e classificar a ocorrência de RAMs hematológicas, renais, hepáticas e gastrointestinais em pacientes com câncer de pulmão de pequenas células (CPNPC) em tratamento com carboplatina e paclitaxel no Hospital de clínicas da UNICAMP e verificar a ocorrência de RAMs associadas aos genes ABCB1, ABCC2, GSTP1, MTHFR, MATE-1, XPD, HMGB1, GSTs e ERCC1. Metodologia: 1) A revisão sistemática foi elaborada segundo as recomendações da PRISMA-ScR, incluiu estratégia de busca, seleção e análise de estudos. 2) Amostras de sangue foram obtidas de pacientes com CPNPC antes do início da quimioterapia e 21 dias após o ciclo inicial. Foram avaliados parâmetros hematológicos, renais, hepáticos e gastrointestinias. Polimorfismos foram identificados por RT-PCR, e RAMs classificados com o Common Toxicity Criteria for Adverse Events (CTCAE) versão 4.03. Resultados: 1) O polimorfismo (334 T>G e c.699 G>A) no gene SLCO1B3 está associado a anemia e VCP (rs2074549) a neutropenia, em MMP-2 teve incidência de grau 3 /4 de neutropenia. 2) Nos dados obtidos foram observado prevalência de homens (53,1 ), com idade média 63 anos e brancos (82,3 ). Sendo 85,0 apresentaram grau de tabagismo, sendo o acentuado o mais frequente, mulheres foram mais propensas a sentir náuseas (OR: 2,489, p=0,0381). A idade avançada foi associada ao aumento na frequência de hipoalbuminemia (OR: 1,091, p=0,0250) e hipocalcemia (OR: 1,102, p=0,007). Polimorfismo em ABCC2 (rs717620) demonstrou correlação com aumento da fosfatase alcalina (FALC), sendo o genótipo TT com maior probabilidade (OR: 14,3, p = 0,0347) em comparação com aqueles com os genótipos CT ou CC. Da mesma forma, o ABCB1 rs1128503 (c.1236), onde o genótipo CC demonstrou maior propensão para náuseas (OR: 3,5, p = 0,0093) e vômitos (OR: 13,553, p = 0,0137) em comparação aos genótipos CT ou TT. Pacientes que apresentaram hipocalcemia (HR: 2,317), vômitos (HR: 3,047) e diarreia (HR: 2,974) tiveram maior probabilidade de óbito. Conclusões: Os dados obtidos sugerem que polimorfismos em SLCO1B3 e VCP estão associados a anemia e neutropenia respectivamente, ABCB1 pode influenciar RAMs gastrointestinais e sobrevida em pacientes tratados com carboplatina e paclitaxel, demonstrando a importância da farmacogenômica para prever RAMs, oferecendo tratamento eficaz e acertivo através da farmacogenetica reduzindo RAMs e consequentemente melhorando a qualidade de vida e sobrevida.



Candidato(a): Fernando Belluomini Orientador(a): Angelica Maria Bicudo
Doutorado em Clínica Médica Coorientador(a): Andrea De Melo Alexandre Fraga
Apresentação de Qualificação Data: 02/10/2024, 14:00 hrs. Local: Sala Azul prédio CPG
Banca avaliadora
Titulares
Gabriel Hessel - Presidente
Roberta Vacari De Alcantara
Silvia Maria Riceto Ronchim Passeri- Faculdade de Ciências Médicas / UNICAMP
Suplentes
Adriana Gut Lopes Riccetto

Candidato(a): Fernanda Monteiro Diniz Junqueira Orientador(a): Tiago Henrique de Souza
Doutorado em Saúde da Criança e do Adolescente Coorientador(a): Roberto José Negrão Nogueira
Apresentação de Qualificação Data: 03/10/2024, 14:00 hrs. Local: Sala 05 CIPED
Banca avaliadora
Titulares
Tiago Henrique de Souza - Presidente
Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Estadual de Campinas- Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Estadual de Campinas
Jamil Pedro De Siqueira Caldas
Lígia dos Santos Roceto Ratti- Hospital das Clínicas da UNICAMP
Suplentes
Andrea De Melo Alexandre Fraga

PROTOCOLO INSTITUCIONAL PARA A REALIZAÇÃO DE GASTROSTOMIA ENDOSCÓPICA PERCUTÂNEA EM ADULTOS

Candidato(a): Fernanda Kreve Orientador(a): Luiz Roberto Lopes
Mestrado Profissional em Ciência Aplicada à Qualificação Médica
Apresentação de Defesa Data: 03/10/2024, 14:00 hrs. Local: Anfiteatro Gastrocentro
Banca avaliadora
Titulares
Luiz Roberto Lopes - Presidente
Spencer Cheng- Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
Valdir Tercioti Junior- Faculdade de Ciências Médicas
Suplentes
Danielle Rossana Queiroz Martins Bonilha - GASTROCENTRO - Centro de Diagnóstico de Doenças do Aparelho Digestivo
Jonas Takada - USP - Universidade de São Paulo

Resumo


A gastrostomia endoscópica percutânea (GEP) é a via preferencial para a introdução de sonda de alimentação para suporte nutricional enteral nos pacientes que possuem sistema gastrointestinal funcional, mas são incapazes de se alimentarem pela via oral. Em comparação com o acesso cirúrgico, a GEP apresenta baixo custo, é menos invasiva, menos mórbida, não necessita de laparotomia para acessar o estômago e nem anestesia geral na maioria dos casos. Pode ser realizada no próprio leito nas unidades de terapia intensiva e, em boa parte dos pacientes, somente com sedação1.

As duas principais indicações para a GEP são a alimentação enteral e a descompressão gástrica. Uma sonda de gastrostomia pode servir de veículo para fórmulas alimentares, fluidos e medicações, assim como para descompressão gástrica, drenagem ou tratamento de volvo gástrico. O procedimento é amplamente realizado em pacientes idosos que perderam a capacidade de comer, seja por doenças cerebrovasculares, doença neurológica crônica ou demência avançada. Também pode ser realizado em pacientes com tumores de cavidade oral e esôfago, incapazes de ingerir alimentos pela via oral, desde que se consiga o acesso ao estômago pela endoscopia.2, 3

É considerado um procedimento seguro, mas não é isento de complicações. Estas, podem ser relacionadas ao procedimento em si ou podem ser tardias, associadas com o uso do dispositivo de gastrostomia e os cuidados com a ferida operatória. Também podem ser divididas em complicações maiores e menores. As menores, como mau funcionamento da sonda, infecção periestomal, pneumoperitônio e hematoma de ferida operatória, são tratadas de forma conservadora. Já as complicações maiores podem necessitar de hospitalização, transfusão sanguínea ou terapia endoscópica ou cirúrgica, e tem como exemplos a perfuração intestinal, hemorragia gastrointestinal, fístula gastrocutânea, abscesso intra-abdominal, pneumonia aspirativa, e migração do anteparo.4, 5

Em um estudo recente realizado nesta instituição com 173 pacientes submetidos à GEP entre janeiro de 2015 e dezembro de 2022, foi encontrada uma taxa elevada de complicações, alcançando mais de 35 . As principais foram infecção de ferida (12,1 ), perda da sonda (16,2 ), obstrução da sonda (7,51 ), vazamento periostomia (6,93 ) e burried bumper syndrome (6,93 ). Esta, com taxa expressivamente maior do que a encontrada na literatura (1,5-1,9 ) e com metade dos casos ocorrendo em ambiente intra-hospitalar, tendo grande relação com os cuidados médico e de enfermagem. Outro fator observado foi a dificuldade na manutenção do dispositivo no seguimento ambulatorial, com muitos pacientes necessitando procurar atendimento terciário para realizar a troca do dispositivo, por não obterem auxílio da rede básica e secundária.

Levando em conta os dados obtidos neste estudo, torna-se crucial a elaboração de um protocolo institucional para a padronização das indicações, cuidados trans e pós operatórios com a GEP, tendo como objetivo a redução das complicações.



Candidato(a): Cirbia Silva Campos Teixeira Orientador(a): Luiz Carlos Zeferino
Doutorado em Tocoginecologia Coorientador(a): Júlio César Possati Resende
Apresentação de Qualificação Data: 04/10/2024, hrs. Local:
Banca avaliadora
Titulares
Luiz Carlos Zeferino - Presidente
Suplentes