Qualificações e Defesas

Resultados obtidos

COGNIÇÃO, SARCOPENIA E FRAGILIDADE EM PESSOAS IDOSAS: EVIDÊNCIAS DO ESTUDO FIBRA

Candidato(a): Gabriela Cabett Cipolli Orientador(a): Monica Sanches Yassuda
Doutorado em Gerontologia
Apresentação de Defesa Data: 20/05/2025, 09:00 hrs. Local: Anfiteatro da Pós-Graduação/FCM
Apresentação de Qualificação Data: 18/06/2021, 10:00 hrs. Local: Integralmente à distância - https://meet.google.com/thu-gvuz-foe
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Defesa
Titulares
Monica Sanches Yassuda - Presidente
FCM-UNICAMP- FCM-UNICAMP
Renato Gorga Bandeira De Mello- Universidade Federal do Rio Grande do Sul,
Fabiana de Souza Orlandi- Universidade Federal de São Carlos
Tiago da Silva Alexandre- Universidade Federal de São Carlos
Claudia Regina Cavaglieri
Suplentes
Mara Patrícia Traina Chacon-Mikahil
Paulo José Fortes Villas Bôas - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
Patrick Alexander Wachholz - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Medicina de Botucatu
Apresentação de Qualificação
Titulares
Monica Sanches Yassuda - Presidente
Universidade de São Paulo- Universidade de São Paulo
Paula Teixeira Fernandes
Sandra Maria Lima Ribeiro- Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo
Suplentes
Meire Cachioni - Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo

Resumo


Introdução: A sarcopenia, a fragilidade e o comprometimento cognitivo são síndromes geriátricas inter-relacionadas que merecem atenção, pois impactam negativamente a saúde e a funcionalidade da população idosa. Tanto a sarcopenia quanto a fragilidade podem estar associadas ao declínio cognitivo, sugerindo uma relação bidirecional entre essas condições. No entanto, pouco se sabe sobre as alterações microestruturais cerebrais associadas à fragilidade em pessoas idosas cognitivamente preservadas. Objetivo: Esta tese investigou essas relações por meio de três estudos complementares, incluindo um estudo longitudinal, uma revisão de escopo e um estudo transversal. Métodos: No Estudo 1, um estudo longitudinal, analisamos a associação entre comprometimento cognitivo e sarcopenia em 521 pessoas idosas do estudo Fragilidade em Idosos Brasileiros (FIBRA) ao longo de nove anos. Foram avaliadas medidas de sarcopenia, cognição, estado nutricional, sintomas depressivos, comorbidades e nível de atividade física ao longo do tempo. No Estudo 2, realizamos uma revisão de escopo da literatura com 17 estudos incluídos para sintetizar as evidências sobre a fragilidade e alterações funcionais e/ou estruturais em pessoas idosas cognitivamente preservadas. A busca foi realizada em nove bases de dados — PubMed, PubMed PMC, BVS/BIREME, EBSCOHOST, Scopus, Web of Science, Embase e PROQUEST, seguindo a metodologia do Joanna Briggs Institute. Por fim, no Estudo 3, um estudo transversal, investigamos os efeitos da fragilidade, velocidade da marcha e força de preensão manual na microestrutura da substância branca por meio do Imagem de Tensor de Difusão em 51 pessoas idosas cognitivamente preservadas. A fragilidade foi avaliada pelo fenótipo da fragilidade, além da análise de dados sociodemográficos, incluindo sexo, idade, escolaridade, status nutricional e a presença de hipertensão e diabetes. Resultados: O Estudo 1 indicou que ter 80 anos ou mais, estar abaixo ou acima do peso e apresentar comprometimento cognitivo na linha de base foram preditores de sarcopenia após nove anos. A associação foi avaliada por regressão logística ajustada para variáveis sociodemográficas e clínicas, com aplicação da técnica de Inverse Probability Weighting para correção de perdas amostrais. O Estudo 2 concluiu que indivíduos idosos frágeis, mas cognitivamente preservados apresentam alterações cerebrais, incluindo redução do volume de estruturas corticais e subcorticais, hiperintensidades da substância branca e acúmulo de β-amiloide. Essas mudanças, mais frequentes em indivíduos frágeis, podem ter origem neurodegenerativa, inflamatória ou cerebrovascular. No Estudo 3, observamos que a anisotropia fracionada (AF), a difusividade axial (AD) e a difusividade radial (RD) estavam principalmente relacionadas à idade, enquanto a fragilidade foi associada à AF e à velocidade da marcha em AD. Além disso, tanto a fragilidade quanto a velocidade da marcha foram associadas a alterações na integridade microestrutural da substância branca, especialmente no corpo caloso, com idade impactando diversas regiões cerebrais. Conclusão: Os achados desta tese reforçam a interconexão entre fragilidade, sarcopenia e cognição, demonstrando que essas condições estão associadas tanto a desfechos clínicos adversos quanto a alterações estruturais cerebrais. O impacto da fragilidade na microestrutura da substância branca, a relação bidirecional entre sarcopenia e cognição e as evidências da revisão de escopo destacam a necessidade de abordagens integradas em políticas de saúde e estratégias preventivas.



O consumo de frutose durante a gestação e lactação exacerba a resposta inflamatória alérgica pulmonar na prole de maneira diferente entre os sexos.

Candidato(a): Amanda Santos Cavalcante Orientador(a): Silvana Auxiliadora Bordin da Silva
Doutorado em Farmacologia
Apresentação de Defesa Data: 30/05/2025, 13:30 hrs. Local: Anfiteatro do CPG
Banca avaliadora
Titulares
Silvana Auxiliadora Bordin da Silva - Presidente
ICB - Universidade de São Paulo- ICB - Universidade de São Paulo
Matheus Leite de Medeiros- Departamento de Medicina Translacional - Faculdade de Ciências Médicas
Ricardo De Lima Zollner
Ivani Aparecida de Souza- Faculdade de Medicina de Jundiaí
Richardt Gama Landgraf- Universidade Federal de São Paulo - Campus Diadema
Suplentes
Flaviano Lorenzon - Faculdade de Ciências Médicas
Enilton Aparecido Camargo - Universidade Federal de Sergipe
Maria Aparecida de Oliveira - UNIVERSIDADE DE SAO PAULO

Resumo


O consumo de bebidas adoças artificialmente com frutose vem crescendo na sociedade ocidental desde a década de 70 do século anterior. Em paralelo a esta mudança no hábito alimentar, dados epidemiológicos recentes mostram um aumento da incidência de asma em crianças que nasceram de mães com hábitos alimentares aliados a um consumo excessivo de bebidas adoçadas artificialmente com frutose. Apesar da correlação epidemiológica relacionada ao desenvolvimento de asma, não foi mostrado experimentalmente se o consumo de frutose durante a gestação programa alterações na resposta inflamatória alérgica das vias aéreas na prole. A correlação entre hábitos nutricionais maternos e alterações no fenótipo alérgico da prole, entretanto, já foi demonstrada em situações como obesidade gestacional ou consumo de dietas ricas em gorduras durante a gestação. Deste modo, o objetivo primário deste estudo foi esclarecer se o consumo de frutose durante a gestação e/ou lactação de camundongas pode intensificar a resposta inflamatória da asma alérgica na prole de ambos os sexos. Para atingir estes objetivos expusemos camundongas C57BL/6 à frutose 10 na água de beber durante a gestação e/ou lactação e em seguida realizamos múltiplas análises em mães e proles. Ao atingirem 5 semanas de vida, a prole foi submetida ao modelo de sensibilização/desafio com ovalbumina (OVA) para avaliação da resposta alérgica das vias aéreas. Nossos resultados mostram que o consumo de frutose exacerbou a asma alérgica experimental, com achados como aumento de contagem de leucócitos no lavado bronquioalveolar (LBA), incluindo eosinófilos; aumento de interleucinas do perfil Th2, Th1/Th17 no BAL, IgE no soro; Aumento do infiltrado inflamatório no tecido pulmonar; e aumento de peroxidase eosinofílica (EPO) no parênquima pulmonar. O aumento da infiltração eosinofílica foi um achado exclusivo na prole de machos enquanto o aumento das interleucinas Th2 foi encontrado exclusivamente na prole de fêmeas. O consumo materno de frutose também aumentou a deposição de colágeno e causou hiperplasia de células caliciformes no pulmão de proles machos. Do ponto de vista transcricional, o consumo de frutose por gestantes alterou a expressão de genes relacionados a resposta alérgica, como MUC5AC, MUC5B, NLRP3, RAGE, ARG-1. O aumento de eosinófilos no LBA da prole macho também foi encontrado naqueles nascidos de mães que consumiram frutose exclusivamente na gestação ou na lactação. Também foram observadas alterações na expressão de ZO1, OCLN e CLDN2, indicando comprometimento da integridade pulmonar das proles em decorrência da exposição intrauterina e neonatal à frutose. Nossos dados permitem descartar que a presentemente descrita programação fetal tenha ocorrido em decorrência da obesidade materna ou da prole, uma vez a frutose não alterou o peso corporal destes animais. Este estudo apresenta a primeira evidência experimental que demonstra a programação da intensidade da resposta alérgica das vias aéreas na prole pelo consumo materno de frutose. Também demonstramos que esta programação acontece de maneiras diferentes entre proles de machos e de fêmeas.



RECONSTRUÇÃO EM DUPLO TRÂNSITO A ROSANOV MODIFICADO COMPARADA A TÉCNICA Y DE ROUX APÓS GASTRECTOMIA TOTAL NO CÂNCER GÁSTRICO

Candidato(a): Luigi Carlo da Silva Costa Orientador(a): Luiz Roberto Lopes
Doutorado em Ciências da Cirurgia Coorientador(a): Nelson Adami Andreollo
Apresentação de Defesa Data: 30/05/2025, 14:00 hrs. Local: Anfiteatro do Gastrocentro
Banca avaliadora
Titulares
Luiz Roberto Lopes - Presidente
Marcus Fernando Kodama Pertille Ramos- HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DA USP
João de Souza Coelho Neto- FCM-UNICAMP
Geraldo Ishak- Hospital Universitário João de Barros Barreto - UFPA
Valdir Tercioti Junior- Faculdade de Ciências Médicas
Suplentes
Everton Cazzo
André Roncon Dias - Instituto do Câncer do Estado de São Paulo - Octávio Frias de Oliveira
Osvaldo Antonio Prado Castro - Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo

Resumo


RESUMO

Introdução: O câncer gástrico é a quinta neoplasia mais diagnosticada no mundo, muito prevalente na América do Sul. Os principais fatores de risco são a predisposição genética, tabagismo, alimentação, o H. pylori e outros. É por sua evolução insidiosa, com sintomas inespecíficos, o diagnóstico costuma ser atrasado. A depender do estágio de desenvolvimento, a gastrectomia é o método mais eficaz de tratamento. Ainda não há consenso quanto a melhor técnica de reconstrução, pois diversas foram desenvolvidas para alcançar melhores resultados nutricionais e qualidade de vida. Entre elas, destaca-se a Y de Roux (YR), que impede o trânsito de conteúdo pelo duodeno ao se realizar uma esofagojejunostomia com enteroenteroanastomia entre o jejuno e a alça biliopancreática. A técnica Rosanov modificado (RM) tem sido avaliada como opção à YR por permitir fluxo duodenal adicionando uma anastomose jejuno-duodenal. Objetivos: Comparar as técnicas de reconstrução após gastrectomias totais RM e YR quanto aos seus resultados ponderais, nutricionais e funcionais. Métodos: Foi realizado um estudo retrospectivo longitudinal com participantes submetidos a gastrectomia total oncológica com reconstrução de trato por RM ou YR entre 1989 e 2023 em um hospital universitário. Foram analisados dados demográficos, clínicos, antropométricos, laboratoriais, histológicos, operatórios e medidas adotadas no pós-operatório. Resultados: Foram incluídos 28 participantes, com 19 deles submetidos a reconstrução por YR. A maioria era do sexo masculino; de idade média: 62,25 ± 14,54 anos e IMC médio prévio 25,51 ± 4,78kg/m², ambos menores no grupo RM; tipo histológico predominante: adenocarcinoma tubular (67,9 ). A vesícula biliar foi o órgão adjacente mais resseccionado em ambos os grupos, seguida pelo baço. Cinco pacientes precisaram de reabordagem, sendo 4 do grupo YR. A suplementação nutricional foi realizada majoritariamente com vitamina B12, seguida pela associação B12 + Ferro. Após 6 meses de cirurgia vemos que o IMC médio foi de 20,28 ± 2,95 kg/m², menor no grupo RM; a hemoglobina média foi de 11,90 ± 2,15 g/dL e a concentração média de ferritina foi de 78,83 ± 106,03 ng/mL, ambas inferiores no grupo YR; a capacidade média de ligação à transferrina foi de 406,85 ± 112,60 µmol/L, menor no grupo RM; a concentração média de ferro foi de 77,00 ± 47,61 µg/dL no YR contra 102,38 ± 37,57 µg/dL no RM; a saturação de transferrina foi de 30,50 ± 23,29 no RM contra 20,00 ± 12,85 no YR; a concentração de vitamina B12 encontrada foi de 559,23 ± 355,06 pg/mL no grupo YR e 526,66 ± 331,55 pg/mL no RM; a concentração média de albumina foi de 4,06 ± 0,59 g/dL. Os sintomas gastrointestinais mais comuns foram diarreia e náuseas, com medida de esteatócrito fecal de 8,61 ± 7,16 no grupo RM e de 10,19 ± 6,16 no grupo YR. As complicações mais comuns foram as fístulas e aderências, sem diferença significante entre os grupos. Conclusões: não houve diferença estatisticamente significante entre as duas técnicas em nenhuma variável, mas em geral, a RM obteve resultados clínicos e nutricionais superiores.



Candidato(a): Gustavo Vicenzi Orientador(a): Wu Feng Chung
Doutorado em Ciências da Cirurgia
Apresentação de Qualificação Data: 04/06/2025, 09:00 hrs. Local: Integralmente à Distância
Banca avaliadora
Titulares
Wu Feng Chung - Presidente
Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Estadual de Campinas- Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Estadual de Campinas
Adriano Fregonesi- Hospital das Clínicas
Orlando Petrucci Junior
Suplentes
Raquel Franco Leal

Implementação de protocolo de recuperação acelerada no cuidado perioperatório de pacientes submetidos à laparotomia por trauma abdominal penetrante

Candidato(a): Mariana Kumaira Fonseca Orientador(a): Gustavo Pereira Fraga
Doutorado em Ciências da Cirurgia
Apresentação de Defesa Data: 05/06/2025, 09:00 hrs. Local: Anfiteatro de Telemedicina do HC Unicamp
Banca avaliadora
Titulares
Gustavo Pereira Fraga - Presidente
Sandro Baleotti Rizoli- Hamad General Hospital
Cássio Luís Zanettini Riccetto- Hospital das Clínicas da UNICAMP
Henrique Miguel Marques Bom Borges Alexandrino- Universidade de Coimbra
Simone Reges Perales- Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Estadual de Campinas
Suplentes
Marcus Vinicius Melo de Andrade
Roberta Rigo Dalcin - Prefeitura Municipal de Porto Alegre
Raquel Franco Leal

Resumo


Introdução: Os programas de recuperação acelerada pós-operatória (PRAPs) têm consistentemente demonstrado melhores desfechos em uma variedade de procedimentos cirúrgicos de diferentes especialidades. No entanto, a aplicabilidade dos PRAPs no contexto da cirurgia do trauma ainda não está bem estabelecida. Este estudo teve como objetivo 1) elaborar e implementar um PRAP para pacientes submetidos à laparotomia exploradora por trauma abdominal penetrante; 2) avaliar a segurança, viabilidade e eficácia do PRAP proposto; e 3) comparar os resultados da aplicação deste protocolo em relação à assistência perioperatória convencional.

Métodos: Trata-se de um estudo quase-experimental, de delineamento pré- e pós-teste, em que pacientes hemodinamicamente estáveis submetidos à laparotomia de urgência por trauma abdominal penetrante foram incluídos prospectivamente. Os pacientes alocados no PRAP proposto (grupo intervenção) foram comparados a uma coorte histórica (grupo controle) submetida a práticas convencionais de cuidados pós-operatórios. Os casos foram pareados individualmente aos controles em uma proporção de 1:1, utilizando como critérios a idade, sexo, mecanismo do trauma, lesões associadas e escores de trauma. Os efeitos da intervenção foram analisados sob um modelo de regressão linear generalizado para medidas de desfecho, incluindo tempo de internação hospitalar, incidência de complicações pós-operatórias e parâmetros de recuperação funcional.

Resultados: Trinta e seis pacientes consecutivos foram prospectivamente incluídos no PRAP proposto e pareados com 36 controles históricos, totalizando 72 participantes. A aplicação do protocolo resultou em redução estatisticamente significante de 39 no tempo médio de internação hospitalar. Não houve diferenças entre os grupos quanto à incidência de complicações pós-operatórias. O consumo de opioides foi significativamente menor no grupo PRAP (p<0,010). O tempo para a realimentação oral com líquidos e sólidos, bem como para a retirada da sonda nasogástrica, da sonda vesical e de drenos abdominais, foi significativamente menor entre os pacientes do grupo PRAP (p<0,001).

Discussão: A implementação de um PRAP padronizado para o cuidado perioperatório de pacientes vítimas de trauma abdominal penetrante submetidos à laparotomia resultou em redução estatisticamente significante no tempo de internação hospitalar, sem aumento na incidência de complicações pós-operatórias. Ademais, astaxas de reintervenção cirúrgica e readmissão hospitalar em 30 dias foram estatisticamente comparáveis ao cuidado convencional.

Conclusão: Os princípios dos PRAPs podem ser aplicados de forma segura e eficaz na assistência perioperatória de casos selecionados na população vítima de trauma.



Candidato(a): Juliana Armenio Moreira Ferreira Orientador(a): Maria Cecilia Marconi Pinheiro Lima
Mestrado em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação
Apresentação de Qualificação Data: 06/06/2025, 08:30 hrs. Local: Sala Amarela - Pós-Graduação FCM
Banca avaliadora
Titulares
Maria Cecilia Marconi Pinheiro Lima - Presidente
Suplentes