Qualificações e Defesas

Resultados obtidos

Candidato(a): Maura Fernandes Franco Orientador(a): Arlete Maria Valente Coimbra
Doutorado em Gerontologia Coorientador(a): Ibsen Bellini Coimbra
Apresentação de Qualificação Data: 28/05/2024, 13:30 hrs. Local: Sala Azul da Pós-graduação/FCM
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Qualificação
Titulares
Arlete Maria Valente Coimbra - Presidente
Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Estadual de Campinas- Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Estadual de Campinas
Flávia Silva Arbex Borim- Faculdade de Ciências Médicas UNICAMP
Zoraida Sachetto
Suplentes
Claudia Regina Cavaglieri


COMPARAÇÃO DAS CONDIÇÕES CLÍNICAS, DAS COMPLICAÇÕES E DA DISFAGIA ENTRE ADULTO E IDOSO INTERNADOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA, DIAGNOSTICADOS COM A COVID-19.

Candidato(a): Rebeca Stephanie Torezim Orientador(a): Lucia Figueiredo Mourao
Mestrado em Gerontologia
Apresentação de Defesa Data: 06/06/2024, 14:30 hrs. Local: Sala Laranja, Pós-graduação/FCM
Apresentação de Qualificação Data: 13/12/2023, 09:30 hrs. Local: Sala Amarela, Pós-graduação/FCM
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Defesa
Titulares
Lucia Figueiredo Mourao - Presidente
Emilse Aparecida Merlin Servilha- Pontifícia Universidade Católica de Campinas
Luiz Claudio Martins
Suplentes
Cristina Lemos Barbosa Furia - Universidade de Brasilia
Luciane Teixeira Soares - Universidade Paulista
Simone Aparecida Claudino da Silva Lopes - Fundação Antonio Prudente
Ana Carolina Constantini
Apresentação de Qualificação
Titulares
Lucia Figueiredo Mourao - Presidente
Weslania Viviane do Nascimento- Hospital de Mataró
Luiz Claudio Martins
Suplentes
Flávia Silva Arbex Borim - Faculdade de Ciências Médicas UNICAMP

Resumo


Apesar da prevalência do COVID-19 ser maior nos idosos, adultos com comorbidades prévias e doenças crônicas tem sido associada ao aumento da incidência de admissão na Unidade de Terapia intensiva (UTI). Objetivo: analisar e comparar os aspectos demográficos, as condições clínicas, comorbidades e complicações do paciente grave com COVID-19 entre pacientes adultos (>18 a 64 anos) e idosos (>65). Além disso, verificar se as variáveis idade, IOT, uso de BNM estão associados com o desfecho óbito e disfagia. Método: Estudo retrospectivo, quantitativo e multicêntrico. Aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP). Foi coletado dados demográficos, clínicos e da avaliação fonoaudiológica dos pacientes graves (adultos >18 anos de idade com diagnóstico de COVID-19 e que tiveram encaminhamento para avaliação e seguimento fonoaudiológico durante a internação em UTI), por meio dos prontuários eletrônicos em um hospital particular e um hospital público no período de junho a dezembro de 2020. Resultados: Foi incluído um total de 71 pacientes, sendo 33 adultos (>18 até 64 anos) com idade média de 52,27 ± 8,51 e 38 idosos (>65 anos) com idade média de 75,34 ± 8,58. Das comorbidades relatadas, obesidade, HAS e DM, representam 48,47 , porém a quantidade de comorbidades não diferiu entre os grupos (p=0,147). Na população adulta foi observada maior frequência de IOT (p=0,002), hemodiálise (p=0,029) e a administração de bloqueador neuromuscular (p=0,001). A população idosa apresentou maior uso de oxigênio (p=0,046) e maior taxa de óbito (p=0,008). Já, a FOIS na alta fonoaudiológica apresentou melhor escore tanto para os adultos (p=0,000) quanto para os idosos (p=0,038). A regressão logística binária para o desfecho óbito, não apresentou associação significativa para as variáveis: idade (p=0,124, OR 1,08, IC 95 0,97 – 1,19), IOT (p=630, OR 1,69, IC 95 0,19-14,6), uso de BNM, (p=0,551, OR 0,60, IC 95 0,11- 3,16); da mesma maneira, não houve associação significativa para o desfecho disfagia (funcionalidade da ingesta oral) com as variáveis idade (p=0,258, OR 1,04, IC 95 0,96 – 1,13), IOT (p=0,462, OR 2,23, IC 95 0,26-19,07), uso de BNM, (p=0,182, OR 0,38, IC 95 0,09- 1,56).Conclusão: A idade não é por si só um fator determinante para pior condições clínicas e melhora da disfagia em pacientes graves com COVID-10, porém foi determinante para mortalidade. Adultos com presença de comorbidades prévias podem apresentar trajetória clínica com gravidade semelhante aos idosos. O tratamento com IOT, uso de BNM e hemodiálise foi maior do grupo adulto do que o idoso, sendo que opção mais conservadora foi realizada no grupo idoso (maior uso de O2). O presente estudo questiona o idadismo como possível fator para a discrepância de tratamento e, provavelmente, do desfecho.



Candidato(a): Jéssica Caroline Maia de Souza Orientador(a): Lucia Figueiredo Mourao
Mestrado em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação
Apresentação de Qualificação Data: 06/06/2024, 09:00 hrs. Local: Sala Amarela
Banca avaliadora
Titulares
Lucia Figueiredo Mourao - Presidente
Cristina Lemos Barbosa Furia- Universidade de Brasilia
Maria Fernanda Bagarollo
Suplentes
Weslania Viviane Do Nascimento

Estudo piloto de avaliação da microbiota intestinal em portadores de Doença de Crohn antes e após tratamento com Infliximabe e Azatioprina.

Candidato(a): Marcello Imbrizi Rabello Orientador(a): Claudio Saddy Rodrigues Coy
Doutorado em Ciências da Cirurgia
Apresentação de Defesa Data: 06/06/2024, 09:00 hrs. Local: Gastrocentro
Banca avaliadora
Titulares
Claudio Saddy Rodrigues Coy - Presidente
Paulo Gustavo Kotze- Pontifícia Universidade Católica do Paraná
Rogério Saad Hossne- Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Medicina de Botucatu
Adérson Omar Mourão Cintra Damião
Cristiane Kibune Nagasako Vieira Da Cruz
Suplentes
Matheus Freitas Cardoso de Azevedo
Ciro Garcia Montes
Carlos Walter Sobrado Junior - Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
Ligia Yukie Sassaki - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Medicina de Botucatu

Resumo


Introdução:

As Doenças Inflamatórias Intestinais (Retocolite Ulcerativa ou Doença de Crohn) resultam de uma interação complexa entre o sistema imunológico e outros sistemas, como o microbioma, que desempenha um papel fundamental na patogênese dessas doenças. Este estudo teve como objetivos descrever a composição da microbiota bacteriana intestinal antes e após a terapia com Infliximabe e Azatioprina, investigar a influência de expositores na microbiota e desenvolver um protocolo de avaliação de microbiota de portadores de Doenças Inflamatórias Intestinais para a Universidade de Campinas.

Métodos:

Estudo longitudinal em uma série de brasileiros com Doença de Crohn atendidos na cidade de Campinas-SP, tratados com Infliximabe e Azatioprina e submetidos à avaliação da microbiota intestinal pela leitura do 16s rRNA antes e após a terapia. Analisadas variáveis epidemiológicas, ambientais, clínicas, laboratoriais e endoscópicas.

Resultados e Conclusões:

Foram avaliados sete pacientes e a terapia empregada se mostrou capaz de alterar a composição microbiana intestinal promovendo mudança na abundância de filos específicos apesar de não ter impactado na alfa-diversidade. Não observamos diferenças na composição microbiana dos pacientes com fatores de exposição distintos.



Candidato(a): Claudio Roberto Scolari Pilon Filho Orientador(a): Mario Jose Abdalla Saad
Doutorado em Fisiopatologia Médica
Apresentação de Qualificação Data: 06/06/2024, 13:00 hrs. Local: FCM UNICAMP
Banca avaliadora
Titulares
Mario Jose Abdalla Saad - Presidente
Suplentes
Guilherme Zweig Rocha
Heloisa Balan Assalin - Faculdade de Ciências Médicas / UNICAMP
Leonardo Oliveira Reis - Universidade Estadual de Campinas
Andrey dos Santos - Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp

Avaliação do impacto do consumo de dieta hiperlipídica na resposta aguda ao agonista do receptor beta 3-adrenérgico (CL 316,243) em três linhagens de camundongos

Candidato(a): Ana Luísa Gallo Ferraz Orientador(a): Licio Augusto Velloso
Mestrado em Fisiopatologia Médica
Apresentação de Defesa Data: 06/06/2024, 14:00 hrs. Local: Auditório do OCRC
Banca avaliadora
Titulares
Licio Augusto Velloso - Presidente
Stepheny Carneiro de Campos Zani- Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas
Andreza Fabro de Bem- Universidade de Brasilia
Suplentes
Joana Margarida Navalho Gaspar - Universidade Federal de Santa Catarina - Florianopolis
Eduardo Rochete Ropelle

Resumo


Nas últimas décadas houve um aumento global do número de pessoas com sobrepeso e obesidade, condições que predispõem ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares, diabetes e outros distúrbios metabólicos que colocam em risco a qualidade de vida e a longevidade da população. Diversos estudos demonstraram que o aumento na ingestão de dietas hiperlipídicas é um dos principais determinantes da obesidade. Além disso, o consumo excessivo de ácidos graxos saturados pode induzir a ativação de uma resposta inflamatória crônica e subclínica que afeta o hipotálamo e vários órgãos periféricos contribuindo para o desenvolvimento de resistência à insulina. A identificação do tecido adiposo marrom (BAT) ativo em humanos adultos gerou expectativas quanto ao seu possível papel como alvo terapêutico para obesidade e doenças metabólicas, pois quando ativo, promove gasto energético e o consumo de substratos metabólicos como ácidos graxos e glicose. Diferentes estímulos, tais como exercício físico, consumo de ácidos graxos monoinsaturados e intervenção farmacológica com agonistas do receptor beta 3-adrenérgico são capazes de promover o estímulo do BAT e vem sendo estudados com vistas ao desenvolvimento de avanços terapêuticos nas condições supracitadas. Contudo, pouco se sabe sobre os impactos genéticos associados à ativação do BAT por meio destes medicamentos. Sendo assim, o objetivo desse projeto é avaliar como como é a resposta ao agonista do receptor beta 3 adrenérgico em camundongos submetidos previamente a estímulos que modulam a função do BAT, como dieta e temperatura, em três linhagens geneticamente distintas de camundongos, Balb, C57 e Swiss. Os resultados indicam que existe influência da genética quanto a resposta ao agonista, e o acondicionamento de camundongos em temperaturas padronizadas de biotério impacta negativamente na resposta ao agonista do receptor beta 3 adrenérgico.



COMPARAÇÃO DAS CONDIÇÕES CLÍNICAS, DAS COMPLICAÇÕES E DA DISFAGIA ENTRE ADULTO E IDOSO INTERNADOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA, DIAGNOSTICADOS COM A COVID-19.

Candidato(a): Rebeca Stephanie Torezim Orientador(a): Lucia Figueiredo Mourao
Mestrado em Gerontologia
Apresentação de Defesa Data: 06/06/2024, 14:30 hrs. Local: Sala Laranja, Pós-graduação/FCM
Banca avaliadora
Titulares
Lucia Figueiredo Mourao - Presidente
Emilse Aparecida Merlin Servilha- Pontifícia Universidade Católica de Campinas
Luiz Claudio Martins
Suplentes
Cristina Lemos Barbosa Furia - Universidade de Brasilia
Luciane Teixeira Soares - Universidade Paulista
Simone Aparecida Claudino da Silva Lopes - Fundação Antonio Prudente
Ana Carolina Constantini

Resumo


Apesar da prevalência do COVID-19 ser maior nos idosos, adultos com comorbidades prévias e doenças crônicas tem sido associada ao aumento da incidência de admissão na Unidade de Terapia intensiva (UTI). Objetivo: analisar e comparar os aspectos demográficos, as condições clínicas, comorbidades e complicações do paciente grave com COVID-19 entre pacientes adultos (>18 a 64 anos) e idosos (>65). Além disso, verificar se as variáveis idade, IOT, uso de BNM estão associados com o desfecho óbito e disfagia. Método: Estudo retrospectivo, quantitativo e multicêntrico. Aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP). Foi coletado dados demográficos, clínicos e da avaliação fonoaudiológica dos pacientes graves (adultos >18 anos de idade com diagnóstico de COVID-19 e que tiveram encaminhamento para avaliação e seguimento fonoaudiológico durante a internação em UTI), por meio dos prontuários eletrônicos em um hospital particular e um hospital público no período de junho a dezembro de 2020. Resultados: Foi incluído um total de 71 pacientes, sendo 33 adultos (>18 até 64 anos) com idade média de 52,27 ± 8,51 e 38 idosos (>65 anos) com idade média de 75,34 ± 8,58. Das comorbidades relatadas, obesidade, HAS e DM, representam 48,47 , porém a quantidade de comorbidades não diferiu entre os grupos (p=0,147). Na população adulta foi observada maior frequência de IOT (p=0,002), hemodiálise (p=0,029) e a administração de bloqueador neuromuscular (p=0,001). A população idosa apresentou maior uso de oxigênio (p=0,046) e maior taxa de óbito (p=0,008). Já, a FOIS na alta fonoaudiológica apresentou melhor escore tanto para os adultos (p=0,000) quanto para os idosos (p=0,038). A regressão logística binária para o desfecho óbito, não apresentou associação significativa para as variáveis: idade (p=0,124, OR 1,08, IC 95 0,97 – 1,19), IOT (p=630, OR 1,69, IC 95 0,19-14,6), uso de BNM, (p=0,551, OR 0,60, IC 95 0,11- 3,16); da mesma maneira, não houve associação significativa para o desfecho disfagia (funcionalidade da ingesta oral) com as variáveis idade (p=0,258, OR 1,04, IC 95 0,96 – 1,13), IOT (p=0,462, OR 2,23, IC 95 0,26-19,07), uso de BNM, (p=0,182, OR 0,38, IC 95 0,09- 1,56).Conclusão: A idade não é por si só um fator determinante para pior condições clínicas e melhora da disfagia em pacientes graves com COVID-10, porém foi determinante para mortalidade. Adultos com presença de comorbidades prévias podem apresentar trajetória clínica com gravidade semelhante aos idosos. O tratamento com IOT, uso de BNM e hemodiálise foi maior do grupo adulto do que o idoso, sendo que opção mais conservadora foi realizada no grupo idoso (maior uso de O2). O presente estudo questiona o idadismo como possível fator para a discrepância de tratamento e, provavelmente, do desfecho.