Qualificações e Defesas

Resultados obtidos

Candidato(a): Elisa Maschio Orientador(a): Irani Rodrigues Maldonade
Mestrado em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação
Apresentação de Qualificação Data: 16/04/2025, 14:00 hrs. Local: Sala Azul da Pós-graduação/FCM
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Qualificação
Titulares
Irani Rodrigues Maldonade - Presidente
Paulo Vinicius Ávila Nobrega- Universidade Estadual da Paraíba
Kelly Cristina Brandao Da Silva
Suplentes
Ivani Rodrigues Silva


ELABORAÇÃO E CONTRIBUIÇÕES DA ESCALA BIOPSICOSSOCIAL DE AVALIAÇÃO DA FUNCIONALIDADE INFANTIL.

Candidato(a): Josiane Batista Ferreira Orientador(a): Maria Cecilia Marconi Pinheiro Lima
Doutorado em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação
Apresentação de Defesa Data: 27/05/2025, 09:30 hrs. Local: Sala Amarela
Apresentação de Qualificação Data: 15/05/2024, 09:00 hrs. Local: Sala Azul da Pós-graduação/FCM
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Defesa
Titulares
Maria Cecilia Marconi Pinheiro Lima - Presidente
Marcelo Riberto
Beatriz Servilha Brocchi
Cássia Sígolo
Rita De Cassia Ietto Montilha
Suplentes
Jenifer Silva de Souza
Ivani Rodrigues Silva
Ana Cláudia Fernandes
Apresentação de Qualificação
Titulares
Maria Cecilia Marconi Pinheiro Lima - Presidente
Rita De Cassia Ietto Montilha
Beatriz Servilha Brocchi- Pontifícia Universidade Católica de Campinas
Suplentes
Jenifer Silva de Souza - Universidade Nove de Julho
Ana Cláudia Fernandes - Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp

Resumo


Introdução: A avaliação da funcionalidade infantil incluindo a perspectiva parental é pouco explorada em instrumentos clínicos alinhados à abordagem biopsicossocial e à Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF). Diante dessa lacuna, este estudo propõe o desenvolvimento e validação da Escala Biopsicossocial de Avaliação da Funcionalidade Infantil (EBAFI). Objetivos: Construir, validar e aplicar a escala em dois grupos: responsáveis por crianças com desenvolvimento típico e responsáveis por crianças com deficiência auditiva. Métodos: Trata-se de um estudo metodológico, descritivo e transversal com foco na aplicação e validação da Escala EBAFI para a avaliação da funcionalidade infantil. As perguntas da escala foram elaboradas com base na descrição da CIF para as categorias referentes a funções do corpo, atividades e participação e fatores ambientais. A escala foi aplicada aos responsáveis de forma verbal e individualizada para o levantamento de dados. O estudo envolveu 50 participantes, 32 responsáveis por crianças com deficiência auditiva (Grupo 1) e 18 responsáveis por crianças com desenvolvimento típico de audição e linguagem (Grupo 2). A coleta de dados foi realizada em instituições de saúde e centros de reabilitação auditiva, por meio da análise de prontuários e entrevista com os responsáveis. A análise estatística da consistência interna da escala foi avaliada pelo Coeficiente Alfa de Cronbach (α), e as comparações entre os grupos foram analisadas por meio dos testes qui-quadrado e exato de Fisher. Resultados: Foram observadas diferenças significativas entre os grupos nos domínios avaliados, demonstrando a utilidade da escala na análise de aspectos da funcionalidade não abordados em avaliações tradicionais. O grupo de crianças com deficiência auditiva apresentou maiores dificuldades nas funções sensoriais auditivas, atividades de comunicação e participação social. A análise dos fatores ambientais evidenciou barreiras como limitações no acesso a tecnologias e serviços de saúde. A escala desenvolvida apresentou alta confiabilidade e validade, confirmando o seu potencial como uma ferramenta eficaz para avaliar a funcionalidade infantil com aplicação clínica preventiva e terapêutica. Conclusão: O estudo reforça a importância do modelo biopsicossocial na prática clínica, promovendo intervenções personalizadas e eficazes. Os resultados demonstraram que a EBAFI é um instrumento relevante e consistente para a avaliação multidimensional da funcionalidade infantil, auxiliando no monitoramento de aspectos do desenvolvimento e no planejamento terapêutico. O uso da escala possibilita a adaptação de intervenções às necessidades específicas de cada criança, evidenciando as capacidades e limitações funcionais em contextos reais da vida. A EBAFI representa um avanço significativo na forma de avaliar o desenvolvimento infantil, contribuindo para um atendimento mais abrangente em cuidados de saúde e para o suporte efetivo direcionado às famílias.



Candidato(a): Morgana Danúbia Gomes de Souza Bonfitto Orientador(a): Sophie Francoise Mauricette Derchain
Mestrado em Tocoginecologia
Apresentação de Qualificação Data: 02/04/2025, 09:00 hrs. Local: Anfiteatro Caism (Kazue Panetta)
Banca avaliadora
Titulares
Sophie Francoise Mauricette Derchain - Presidente
Diama Bhadra Andrade Peixoto Do Vale
Icleia Siqueira Barreto
Suplentes
José Carlos Campos Torres - Universidade Estadual de Campinas

Candidato(a): Luara Inocêncio Pereira Silva Orientador(a):
Mestrado em Ciências da Cirurgia
Apresentação de Qualificação Data: 03/04/2025, 08:30 hrs. Local: Anfiteatro da CPG/FCM
Banca avaliadora
Titulares
Lígia dos Santos Roceto Ratti - Presidente
Hospital das Clínicas da UNICAMP- Hospital das Clínicas da UNICAMP
Mariangela Ribeiro Resende
Ivete Alonso Bredda Saad- HES - Hospital Estadual de Sumaré
Suplentes
Fabiana Della Via - Hospital e Maternidade Galileo

DISPARIDADES NO CUIDADO OBSTÉTRICO: A COR DA PELE IMPORTA?

Candidato(a): Amanda Dantas Silva Orientador(a): Fernanda Garanhani De Castro Surita
Doutorado em Tocoginecologia Coorientador(a): Silvia Maria Santiago
Apresentação de Defesa Data: 04/04/2025, 09:00 hrs. Local: Anfiteatro Kazue Panetta
Banca avaliadora
Titulares
Fernanda Garanhani De Castro Surita - Presidente
Claudia Garcia Magalhaes
Diama Bhadra Andrade Peixoto Do Vale
Roseli Mieko Yamamoto Nomura- Universidade Federal de São Paulo
Anna Christina Bentes Da Silva
Suplentes
Carla Betina Andreucci Polido - Universidade Federal de São Carlos
Samira El Maerrawi Tebecherane Haddad
Adriana Gomes Luz
Anderson Pinheiro - Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Estadual de Campinas

Resumo


Introdução: O racismo estrutural é determinante da saúde. A satisfação com a assistência ao parto é indicadora da qualidade do cuidado prestado, e a discriminação racial se associa com piores resultados – desde menor satisfação com o parto até a mortalidade materna. Objetivo: abordar racismo institucional com ginecologistas, comparar a mortalidade materna no Brasil e o grau de satisfação com a assistência ao parto segundo a cor de pele. Métodos: conduzimos três estudos: 1. artigo de opinião sobre a presença do racismo na assistência à saúde da mulher. 2. estudo retrospectivo com dados públicos dos Painéis de Mortes Maternas (MM) e de Nascidos Vivos (NV), do Ministério da Saúde. Comparamos as razões de mortalidade materna (RMM) de 2017 a 2022 entre mulheres pretas, pardas e brancas, de acordo com causa da morte, idade materna, região geográfica e períodos antes e durante a pandemia. Calculamos as razões de prevalência com seus respectivos intervalos de confiança (IC 95 ), com o software EpiInfo 7.0. 3. estudo misto com componente quantitativo (3A,corte transversal) e qualitativo (3B) com puérperas de um hospital terciário em Campinas- SP conduzido entre 2021 e 2024. Dados sociodemográficos e obstétricos foram obtidos através de formulário específico. Aplicamos a Escala de Satisfação de Mackey para avaliar a satisfação na assistência ao parto em 300 mulheres. A cor da pele foi categorizada em negra e não negra e feita análise bivariada, considerando nível de significância de 5 , com o software SAS 9.4. Na parte qualitativa, realizamos entrevistas individuais semiestruturadas com 21 puérperas pretas e pardas. A seleção da amostra foi intencional, por saturação. Feita análise de conteúdo. 4. Normativas técnicas, entrevistas e outras abordagens. Resultados: 1: o racismo estrutural e institucional permeia os resultados em saúde, com impacto negativo em desfechos maternos e neonatais. 2: De 2017 a 2022, a RMM foi de 68,0. A RMM foi quase duas vezes maior entre mulheres pretas em comparação com brancas (125,81 vs 64,15, PR = 1,96, IC95 : 1,84–2,08) e pardas (125,8 vs 64,0, PR = 1,96, IC95 :1,85–2,09). A RMM foi maior entre mulheres pretas do que brancas ou pardas em todas as regiões geográficas, faixas etárias e causas. Durante a pandemia de COVID-19, a RMM aumentou em todos os grupos de mulheres, e as diferenças entre mulheres pretas e brancas (PR = 1,79, IC95 : 1,64–1,95) e pretas e pardas (PR = 1,92, IC95 : 1,77–2,09) permaneceram. 3: 3A - Cortetransversal - 300 puérperas, 182 (60,7 ) negras. As mulheres negras estavam menos satisfeitas com a capacidade de lidar com as contrações (p=0,046), conforto e bem-estar durante o trabalho de parto (p=0,035), controle das ações durante o trabalho de parto (p=0,003) e parto (p=0,03), quantidade de explicações recebidas da equipe de enfermagem (p=0,039), atitude do médico (p=0,023) e menor satisfação geral com a experiência de parto (p=0,013) em comparação com as mulheres não negras. As negras também tiveram uma pontuação menor na subescala geral de satisfação (p=0,011) e na de autoavaliação (p=0,02). 3B: a partir da análise temática do discurso das entrevistadas foram elaborados três temas: (1) O não dito: vivências sobre a cor de pele e assistência ao parto; (2) As várias manifestações de dor que permeiam a experiência do parto; (3) Autonomia e informação: a falta de informação pode levar à sensação de não estar no controle do processo. 4. Outros trabalhos publicados em jornal e revistas e material audiovisual e entrevistas para mídias convencionais. Conclusão: Reconhecer o racismo e compreendê-lo são essenciais para reduzir as desigualdades em saúde, as mulheres pretas apresentam maiores taxas de mortalidade materna do que brancas e pardas. Mulheres negras apresentaram menor grau de satisfação com a assistência ao parto, e suas percepções sobre a experiência do parto demonstraram a complexidade do racismo no Brasil, além de vivências de dor em suas várias manifestações e falta de autonomia e informação.



Candidato(a): Gisela Tan Oh Napoli Orientador(a): Almiro José Machado Júnior
Mestrado em Ciências da Cirurgia
Apresentação de Qualificação Data: 04/04/2025, 09:00 hrs. Local: online
Banca avaliadora
Titulares
Almiro José Machado Júnior - Presidente
Faculdade de Ciências Médicas UNICAMP- Faculdade de Ciências Médicas UNICAMP
Mônica Fernandes Gomes- Faculdade de Odontologia da UNESP - São José dos Campos
José Benedito Oliveira Amorim- Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Campus São José dos Campos
Suplentes
Ana Célia Faria - Faculdade de Ciências Médicas

Candidato(a): Rayan Russo Ramos Orientador(a): Lígia dos Santos Roceto Ratti
Mestrado em Ciências da Cirurgia
Apresentação de Qualificação Data: 07/04/2025, 08:30 hrs. Local: Sala Amarela da CPG/FCM
Banca avaliadora
Titulares
Lígia dos Santos Roceto Ratti - Presidente
Hospital das Clínicas da UNICAMP- Hospital das Clínicas da UNICAMP
Leticia Baltieri- Faculdade de Ciências Médicas UNICAMP
Ana Paula Devite Cardoso Gasparotto- Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas
Suplentes
Luciana Castilho de Figueiredo - Universidade Estadual de Campinas