Qualificações e Defesas

Resultados obtidos

Candidato(a): Ana Carolina Pinto Lemos Orientador(a): Maria Isabel Ramos Do Amaral
Mestrado em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação
Apresentação de Qualificação Data: 10/10/2024, 09:30 hrs. Local: Sala 05 - CIPED/FCM
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Qualificação
Titulares
Maria Isabel Ramos Do Amaral - Presidente
Maria Francisca Colella Dos Santos
Leticia Reis Borges- Pontifícia Universidade Católica de Campinas.
Suplentes
Ana Carolina Constantini


IMPACTO DO TRATAMENTO OSTEOPÁTICO EM CRIANÇAS COM PARALISIA FACIAL CONGÊNITA

Candidato(a): Bruno Luis Amoroso Borges Orientador(a): Mirian Hideko Nagae Espinosa
Doutorado em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação Coorientador(a): Fabiano Reis
Apresentação de Defesa Data: 17/10/2024, 14:00 hrs. Local: Sala Amarela da Pós-graduação/FCM
Apresentação de Qualificação Data: 20/06/2024, 13:00 hrs. Local: Sala Laranja, Pós-graduação/FCM
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Defesa
Titulares
Mirian Hideko Nagae Espinosa - Presidente
Hugo Pasin Neto- Colégio Brasileiro de Osteopatia
Maria Fernanda Bagarollo
Gustavo Luiz Bortolazzo- Colégio Brasileiro de Osteopatia
Zelia Zilda Lourenco De C Bittencourt
Suplentes
Andreia Cristina de Oliveira Silva
Fabiana Forti Sakabe - Faculdades Integradas Einstein de Limeira
Renata Chrystina Bianchi De Barros
Apresentação de Qualificação
Titulares
Mirian Hideko Nagae Espinosa - Presidente
Gustavo Luiz Bortolazzo- Colégio Brasileiro de Osteopatia
Paula Maria Martins Duarte
Suplentes
Adriana Rahal Rebouças de Carvalho - Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo

Resumo


A lesão do nervo facial pode ter implicações significativas desde o nascimento, afetando a expressão facial, a comunicação não verbal e as interações sociais. Além de inervar os músculos da mímica facial, o nervo facial desempenha papéis essenciais na sensibilidade auricular, paladar, articulação oral, fala e funções autonômicas como lacrimejamento e salivação, além de garantir a proteção dos olhos e vias nasais. Seu desenvolvimento embriológico, iniciado no terceiro mês de gestação a partir do segundo arco faríngeo, estabelece um trajeto complexo que se inicia no sulco bulbo pontino e culmina na saída pelo forame estilomastoide. Condições que afetam o nervo facial na infância são raras e podem ser congênitas, adquiridas ou idiopáticas. A Síndrome de Moebius, por exemplo, pode comprometer vários nervos cranianos, resultando em fraqueza facial e estrabismo. A osteopatia, uma abordagem terapêutica holística que considera a inter-relação entre estrutura e função do corpo, tem sido explorada no tratamento da paralisia facial, apesar da escassez de estudos pediátricos. Recentemente, pesquisas têm buscado preencher essa lacuna, examinando os efeitos da osteopatia em crianças com paralisia facial congênita, utilizando técnicas como eletromiografia (EMG) para análise detalhada. Este estudo experimental, prospectivo e quantitativo investigou o impacto da osteopatia no músculo frontal e na região perioral durante o choro em 10 participantes com síndrome ou sequência de Moebius, com idades entre 0 e 4 anos. Os dados foram coletados antes da intervenção, imediatamente após as técnicas osteopáticas e após 3 meses, utilizando um filtro Butterworth passa banda para análise dos registros eletromiográficos. As técnicas osteopáticas, realizadas por um fisioterapeuta osteopata experiente, foram filmadas e ensinadas aos acompanhantes para aplicação diária. Essas técnicas incluíram manobras como a foice do cerebelo, tenda do cerebelo, foice do cérebro e manipulação do osso temporal. Dez voluntários, cinco meninos e cinco meninas com idade média de 2,8 anos, foram inscritos no estudo. Eles tinham peso médio ao nascer de 3129g e estatura média de 49cm, com idade gestacional média de 38,5 semanas. Apenas um nasceu de parto vaginal. Houve relatos de uso de misoprostol, hemorragias durante a gestação e uso de DIU. Apenas 30 dos voluntários completaram todas as três etapas da investigação osteopática. A menor quantidade de dados na fase de Follow Up impede a conclusão sobre diferenças significativas em relação às outras fases. A única medida sem indícios de diferença entre as médias de RMS é a da região frontal (RMSa). Nas demais medidas, há diferenças entre as médias das fases Pré e Pós, com RMS significativamente maior na fase Pós. O estudo mostrou que técnicas osteopáticas melhoraram significativamente o sinal eletromiográfico dos músculos periorais e frontal em voluntários com paralisia facial congênita. A intervenção profissional foi essencial para esses resultados, pois não houve mudanças quando as técnicas foram aplicadas pelos responsáveis. A eletromiografia foi crucial para avaliar a atividade muscular e monitorar a eficácia das intervenções. Os achados sugerem que as técnicas osteopáticas são promissoras para tratar a paralisia facial congênita e destacam a importância de pesquisas contínuas para desenvolver tratamentos mais eficazes e personalizados.



QUAL É O LUGAR QUE O BEBÊ OCUPA NA REDE DE CUIDADOS? DESCRIÇÃO DE UM SERVIÇO DA REDE SUPLEMENTAR DE SAÚDE

Candidato(a): Jaqueline Cristina da Silva Orientador(a): Kelly Cristina Brandao Da Silva
Mestrado em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação
Apresentação de Defesa Data: 04/11/2024, 09:00 hrs. Local: Sala azul da pós graduação da FCM
Apresentação de Qualificação Data: 19/02/2024, 14:00 hrs. Local: Sala Verde da Pós-graduação/FCM
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Defesa
Titulares
Kelly Cristina Brandao Da Silva - Presidente
Maria Fernanda Bagarollo
Erika Maria Parlato de Oliveira- Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais
Suplentes
Adriana Lia Friszman De Laplane
Ariana Lucero
Apresentação de Qualificação
Titulares
Kelly Cristina Brandao Da Silva - Presidente
Maria Fernanda Bagarollo
Erika Maria Parlato de Oliveira- Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais
Suplentes
Ariana Lucero - Universidade Federal do Espirito Santo

Resumo


O lugar do bebê e da criança transformou-se ao longo da história, saindo de uma posição de invisibilidade para o de sujeito de direitos, seja em uma perspectiva social como também no âmbito da saúde. Apesar dos avanços, com a regulamentação de leis e a criação de conselhos e programas que possam garantir a promoção, proteção e defesa de direitos, o lugar que o bebê e a criança vai ocupando no campo da saúde, sobretudo na área de saúde mental, é questionável. O domínio dos sistemas de classificação em psiquiatria, com a hegemonia do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM) e da Classificação Internacional de Doenças (CID), chama a atenção pelo discurso de prevenção na infância, principalmente em relação à primeiríssima infância, como também pela relação estreita com a indústria farmacêutica, com o consequente aumento de diagnósticos e o uso abusivo das medicações. Com isso, é prudente questionar: qual o lugar que o bebê ocupa na rede de cuidados atualmente? Se por um lado os avanços indicam a necessidade de cuidado, por outro lado podem implicar em riscos consideráveis para a patologização do sujeito, especialmente quando trata-se de bebês e crianças pequenas. Nesse ponto, é importante discutir a mudança de discurso da psicanálise, ponderando o uso do termo risco psíquico em sua forma de analisar o sujeito bebê. Com isso, buscando responder à questão norteadora desta dissertação, o objetivo geral do estudo é discutir os encaminhamentos para a avaliação psicológica de crianças de 0 a 3 anos, em uma instituição de saúde suplementar, em relação aos processos de cuidado e patologização. Este é um estudo descritivo e documental, que coletou dados a partir dos prontuários das crianças de 0 a 3 anos, no período de março de 2019 a março de 2021. Os dados dos prontuários foram organizados a partir das seguintes informações: gênero; idade; especialidade médica responsável pelo encaminhamento da criança ao serviço; código CID utilizado nos documentos e, por fim, as palavras mais utilizadas pelos profissionais na descrição dos casos. A análise dos dados foi realizada a partir de pressupostos psicanalíticos.



Candidato(a): Gabriela Fernanda Dias Vicente Orientador(a): Ivani Rodrigues Silva
Mestrado em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação
Apresentação de Qualificação Data: 08/11/2024, 09:00 hrs. Local: Auditório da Pós-Graduação (se não for possível, solicitamos a Sala Verde)
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Qualificação
Titulares
Ivani Rodrigues Silva - Presidente
Nubia Garcia Vianna
Dolores Rodríguez Martín- UNIVERSITAT DE BARCELONA
Suplentes
Renata Chrystina Bianchi De Barros


LINGUAGEM E INTERAÇÃO DE DÍADES MÃE-CRIANÇA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA USUÁRIAS DE COMUNICAÇÃO SUPLEMENTAR OU ALTERNATIVA

Candidato(a): Thais Correia Piccoli Orientador(a): Regina Yu Shon Chun
Mestrado em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação
Apresentação de Defesa Data: 11/11/2024, 09:00 hrs. Local: Anfiteatro da Pós- Graduação da FCM
Apresentação de Qualificação Data: 13/12/2023, 08:30 hrs. Local: Sala Azul da Pós-graduação/FCM
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Defesa
Titulares
Regina Yu Shon Chun - Presidente
Rosana Carla do Nascimento Givigi
Maria Fernanda Bagarollo
Suplentes
Ana Paula Ramos de Souza
Amanda Brait Zerbeto
Apresentação de Qualificação
Titulares
Regina Yu Shon Chun - Presidente
Rosana Carla do Nascimento Givigi- Universidade Federal de Sergipe, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde.
Maria Fernanda Bagarollo
Suplentes
Amanda Brait Zerbeto
Ana Paula Ramos de Souza - Universidade Federal do Rio Grande do Sul,

Resumo


Introdução: Os sinais do Transtorno do Espectro Autista (TEA) surgem na primeira infância, caracterizando-se por dificuldades persistentes na comunicação, interação social, padrões de comportamentos e interesses restritos e repetitivos. A linguagem ocupa um lugar importante no autismo infantil. Partindo-se de uma concepção de linguagem enunciativa-discursiva, entende-se que a criança com TEA se constitui como sujeito linguístico pela linguagem com e por meio dos seus interlocutores. Nesse sentido, a mãe desempenha papel crucial como parceira de comunicação de seu filho. A Comunicação Suplementar e/ou Alternativa (CSA) assume importante papel para o favorecimento da linguagem da criança com TEA com oralidade restrita. Interessa estudar a linguagem dessas crianças e de suas mães. Objetivo Geral: Analisar os usos da linguagem de díades mãe-criança com TEA, com oralidade restrita e usuárias de CSA. Método: Estudo clínico descritivo, transversal, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob n°47884421.10000.540. Amostra intencional, com três crianças, entre 5 e 9 anos, de ambos os sexos, com TEA, oralidade restrita, usuárias de CSA e suas mães. Na primeira etapa, de caráter exploratório, dados coletados por meio do protocolo “The Pragmatics Profile for People who use AAC” - Profile, com as mães. Na segunda etapa, solicitou-se dois registros livres em vídeo, da interação mãe/criança. Na primeira fase, analisou-se as respostas das mães pelo Profile para conhecer a percepção da linguagem de suas crianças. Na segunda, transcreveu-se os registros em vídeo pelo software ELAN™. Realizou-se análise estatística descritiva dos modos enunciativos das crianças e das mães. Resultados: São apresentados no formato de dois artigos: o primeiro com os achados do Profile e, o segundo, referente aos modos enunciativos das díades, pelos registros em vídeo. O Profile apresenta quatro seções. Na seção “contexto e motivação”, as mães relatam que seus filhos indicam o que gostam ou não de modos diversos- CSA, corpo/movimento, palavras aproximadas e outros. Em “razões para comunicar” e “participação na conversa”, as mães relatam maior uso de movimentação corporal dos filhos. Em “variação contextual”, referem que as crianças apresentam maior interação com familiares próximos. A CSA foi mencionada por todas mães, mesmo não sendo a mais usada pelas crianças; contudo, todas relataram melhora linguística após sua introdução. Na percepção das mães, a oralidade restrita não constitui aspecto limitante na interação linguística. Quanto aos modos enunciativos das díades, os mais utilizados pelas mães e que mais favorecem respostas das crianças são: “ser flexível”, ao mudar e/ou adaptar a forma e o conteúdo dirigido às crianças e “presumir competência”, pela atribuição de significado às manifestações, ambos utilizando a fala. Conclusão: Os resultados mostram que o Profile permitiu levantamento de informações importantes da linguagem das crianças estudadas, na percepção das mães, evidenciando sua aplicabilidade em experiências brasileiras, embora não se possa generalizar os achados devido à limitação da amostra. Os achados dos principais modos enunciativos das mães, as aproximam do esperado para boas parceiras de comunicação, favorecendo a linguagem das crianças, o que corrobora a hipótese de maior conscientização pelo acompanhamento fonoaudiológico de seus filhos.



A RELAÇÃO ENTRE PROCESSAMENTO AUDITIVO E ENVELHECIMENTO:
UMA REVISÃO DE ESCOPO

Candidato(a): Izabella dos Santos Brites Orientador(a): Christiane Marques Do Couto
Doutorado em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação
Apresentação de Defesa Data: 21/11/2024, 13:30 hrs. Local: Anfiteatro da Pós-graduação/FCM
Apresentação de Qualificação Data: 22/05/2024, 09:00 hrs. Local: Sala 06 - Prédio da Lego
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Defesa
Titulares
Christiane Marques Do Couto - Presidente
Roberta Alvarenga Reis
Maria Francisca Colella Dos Santos
Liliane Desgualdo Pereira
Ana Carolina Constantini
Suplentes
Isabela Hoffmeister Menegotto
Maria Cecilia Marconi Pinheiro Lima
Leticia Reis Borges
Apresentação de Qualificação
Titulares
Christiane Marques Do Couto - Presidente
Ana Carolina Constantini
Maria Francisca Colella Dos Santos
Suplentes
Roberta Alvarenga Reis - Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Resumo


Introdução: Dentre as pessoas idosas uma queixa recorrente é a dificuldade de
compreensão do discurso, principalmente em ambientes com condições acústicas
desfavoráveis. Independentemente da presença ou não de perda auditiva e do uso de
tecnologia para correção da mesma, muitas pessoas idosas mantêm a queixa auditiva de
compreensão, o que as leva a uma restrição das funções cotidianas. Para compreender
melhor como o envelhecimento pode afetar as habilidades auditivas, obter um panorama
geral sobre os principais achados na área, é que se objetivou fazer uma revisão de escopo
para compreender melhor a correlação entre alteração do processamento auditivo e
envelhecimento. Objetivo: O objetivo da presente pesquisa é verificar se o
processamento auditivo é afetado pela idade e quais os principais achados relacionados
ao tema em relação ao gênero, orelha testada e habilidade avaliada. Metodologia: Para
tanto, o PCC do presente trabalho foi: P: idosos, C: alteração do processamento auditivo;
e C: envelhecimento. Com este direcionamento, a pergunta chave foi definida: As pessoas
idosas têm alteração de Processamento Auditivo por causa do envelhecimento? A
pesquisa foi realizada em bases em saúde: PubMed, PMC, BVS, Scopus, web of Science
e Embase. A estratégia de busca utilizada no trabalho foi (Aged OR Aged, 80 and over
OR Older Adults OR Older people OR Older person OR Senior OR Oldest adults
OR Elders) AND Aging AND (Auditory perception OR Auditory Perceptual
Disorders OR perception deafness) AND (Hearing OR auditory function OR
auditory perception OR hearing conservation OR noise perception OR sound
perception). Os artigos selecionados foram avaliados em duas etapas, sempre por duas
fonoaudiólogas da área, num estudo cego. Uma terceira avaliadora, também
fonoaudióloga da área, fez parte da avaliação dos artigos, desempatando em casos de
divergência. Para favorecer a análise imparcial dos artigos foi utilizado o software
Rayyan. Os critérios de exclusão utilizados nesta pesquisa foram: textos anteriores ao ano
de 2000, textos em línguas diferentes do português ou inglês, pesquisas que avaliavam
apenas pessoas idosas com perda auditiva ou pessoas com idade inferior a 60 anos,
pesquisas com animais, pesquisas que avaliavam tratamentos medicamentosos ou
intervenção terapêutica apenas, pesquisas sobre implante coclear, pesquisas que
utilizaram apenas questionários ou validaram novos testes e pesquisas de revisão
sistemática. Foram incluídas pesquisas que responderam a pergunta da pesquisa e não se
enquadraram nos critérios de exclusão. Os resultados dos artigos foram avaliados de
forma quantitativa e qualitativa, a fim de elucidar os resultados mais frequentes que
responderam a pergunta da presente pesquisa. Resultados: Foram avaliados 417 artigos,
dos quais 233 utilizaram testes comportamentais em sua metodologia, e por compor a
maioria da amostra, foram avaliados de forma qualitativa. Pode-se observar dentre os
testes eletrofisiológicos e de imagem que o Potencial Auditivo de Tronco Encefálico
(PEATE) foi o teste mais utilizado e a Ressonância Magnética (RM) a menos utilizada.
Dentre os artigos que utilizaram testes comportamentais em sua metodologia, as
habilidades de discriminação, localização, integração binaural, fechamento, temporal
(resolução e ordenação) e figura fundo foram avaliadas, sendo que a maioria dos artigos
analisados avaliou a habilidade de figura fundo, e em segundo lugar a habilidade
temporal. Os artigos mostraram também que há uma pior resposta da orelha esquerda,
exceto na habilidade de localização em que a orelha direita é a mais alterada; e as
mulheres apresentam piores resultados. Além disso, as pessoas idosas apresentam mais
dificuldade para operar com informações linguísticas curtas e em contextos linguísticos
mais complexos. Além disso, as pessoas idosas tendem a apresentar uma lentidão para a
execução das tarefas auditivas, assim como um maior esforço. Conclusão: o
envelhecimento pode afetar o procesamento auditivo, nas habilidades de figura fundo,
fechamento, discriminação, integração binaural, temporal e localização devido ao
envelhecimento cerebral e perda de neurônios e dismielinização dos mesmos.



ADAPTAÇÃO PARENTAL À DEFICIÊNCIA DE MÃES DE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL E MÃES DE CRIANÇAS COM SÍNDROME CONGÊNITA PELO ZIKA VÍRUS

Candidato(a): Ana Carolina Franzolin Araujo Rezende Orientador(a): Regina Yu Shon Chun
Doutorado em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação
Apresentação de Defesa Data: 03/12/2024, 08:30 hrs. Local: Anfiteatro do prédio do Pós (já reservei)
Apresentação de Qualificação Data: 08/11/2023, 09:30 hrs. Local: Anfiteatro da Pós-Graduação/FCM
Banca(s) avaliadora(s)
Apresentação de Defesa
Titulares
Regina Yu Shon Chun - Presidente
Suplentes
Apresentação de Qualificação
Titulares
Regina Yu Shon Chun - Presidente
Vitor Daniel Ferreira Franco- Universidade de Évora
Maria Filomena De Gouveia Vilela
Ana Paula Ramos de Souza- Universidade Federal do Rio Grande do Sul,
Suplentes
Maria De Lurdes Zanolli

Resumo


Introdução: O nascimento e diagnóstico de um filho com uma deficiência requer adaptação a uma parentalidade com condições desafiadoras, que podem se agravar ao longo do tempo. Um número considerável de crianças com deficiência dependem de cuidados para suas atividades diárias, que variam de acordo com a deficiência da criança, mas causam grande impacto na dinâmica familiar, bem como na comunidade e na sociedade. Ainda não são conhecidos os fatores que levam certos familiares a se adaptarem a essa realidade mais facilmente do que outros. Tanto os cuidados com a saúde física e atenção integral à criança com deficiência, bem como o cuidado com o bem-estar psíquico dos familiares, requerem um olhar especial dos provedores de serviços de saúde. Objetivo geral: Conhecer os fatores associados à adaptação parental à deficiência de mães de crianças com deficiência. Objetivos específicos: Conhecer os fatores associados à adaptação parental à deficiência de mães de crianças com Paralisia Cerebral (PC) (Artigo 1); Conhecer os fatores associados à adaptação parental à deficiência de mães de crianças com Síndrome Congênita pelo Zika Vírus (SCZV) (Artigo 2); Conhecer os fatores associados à adaptação parental à deficiência de mães de crianças com PC e mães de crianças com SCZV (Artigo 3). Método: A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da Universidade Estadual de Campinas sob parecer no 4.573.920 / CAAE no 39923120.2.0000.5404. Trata-se de estudo analítico-transversal. A coleta de dados foi realizada por meio da aplicação da Escala Parental de Adaptação à Deficiência (EPAD), além de uma questão aberta. Na análise estatística utilizou-se o Teste Mann-Whitney para comparação das questões e dimensões da EPAD. Resultados: A maioria das mães pontuou mais alto na subescala desenvolvimento da EPAD do que em não-adaptação. As seguintes dimensões apresentaram diferenças estatisticamente significantes: capacidades, idealização e depressão, evidenciando menor adaptação parental à deficiência das mães de crianças com SCZV nessas dimensões. Na dimensão culpa, os resultados mostram que mães do grupo PC tendem a culpabilizar terceiros como a equipe médica pela condição clínica de seus filhos, enquanto mães do grupo SCZV responsabilizam o poder público pela omissão no controle da epidemia de Zika Vírus e pela deficiência de seus filhos. Apoio social foi a dimensão com a menor média da subescala desenvolvimento e funcionalidade foi a dimensão com a maior média da subescala não-adaptação, em ambos os grupos. O sentimento de tristeza e de se sentir sozinha nos cuidados dos filhos foi mais frequente entre as mães do grupo SCZV. Uma participante, das 40 participantes, obteve pontuação mais alta na subescala não-adaptação do que na subescala desenvolvimento. Conclusão: A maior das mães demonstra níveis satisfatórios de adaptação parental à deficiência de seus filhos. As diferenças observadas nas dimensões capacidades, idealização e depressão evidenciam menor adaptação parental à deficiência entre mães de crianças com SCZV nessas dimensões. A falta de apoio social se mostrou presente em ambos os grupos, tanto nos resultados da EPAD, como nos relatos das mães, porém é mais evidente entre as mães de crianças com SCZV. Tais resultados reforçam a necessidade de um olhar mais aprofundado para os diversos atravessamentos sociais que mães de crianças com PC e SCZV sofrem, para além do diagnóstico de seus filhos.



Candidato(a): Ana Luiza Braga de Macedo Lombardi Orientador(a): Ricardo Mendes Pereira
Doutorado em Saúde da Criança e do Adolescente Coorientador(a): Simone Appenzeller
Apresentação de Qualificação Data: 07/10/2024, 09:00 hrs. Local: Videoconferência - meet.google.com/cdt-hrnf-pky
Banca avaliadora
Titulares
Ricardo Mendes Pereira - Presidente
Andrea De Melo Alexandre Fraga
Mariangela Ribeiro Resende
Suplentes
Roberta Vacari De Alcantara

Candidato(a): Luiza Deorio Silvestre Orientador(a): Erich Vinicius De Paula
Mestrado em Fisiopatologia Médica
Apresentação de Qualificação Data: 07/10/2024, 14:00 hrs. Local: Sala de Multimídia - Hemocentro/ UNICAMP
Banca avaliadora
Titulares
Joyce Maria Annichino Bizzacchi - Presidente
Jéssica Oliveira Frade Guanaes- Universidade Estadual de Campinas
Letícia Queiróz da Silva- Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Estadual de Campinas
Suplentes
Fernanda Loureiro De Andrade Orsi

Revisão Narrativa e Criação de Protocolo Institucional Para Uso de Fibrinolíticos no Derrame Parapneumônico em Crianças

Candidato(a): Flávia Garcia Frogeri Orientador(a): Marcio Lopes Miranda
Mestrado Profissional em Ciência Aplicada à Qualificação Médica Coorientador(a): Joaquim Murray Bustorff Silva
Apresentação de Defesa Data: 08/10/2024, 09:00 hrs. Local: SALA DE TELEMEDICINA - HC UNICAMP
Banca avaliadora
Titulares
Marcio Lopes Miranda - Presidente
Elaine Cristina Soares Martins- UNIFESP
Ricardo Kalaf Mussi
Suplentes
Márcia Alessandra Cavalaro Pereira da Silva - Universidade Estadual de Campinas - FCM
Pedro Luiz Toledo de Arruda Lourencão - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Medicina de Botucatu

Resumo


Introdução: A pneumonia é a maior causa de morbidade e mortalidade em crianças de até 5 anos e tem sido acompanhada de um aumento na incidência de derrame pleural parapneumônico. A presença de derrame acarreta uma estadia hospitalar prolongada e deve ser manejada inicialmente com medidas de suporte e antibioticoterapia. Eventualmente ocorre a necessidade de intervenções cirúrgicas, como drenagem pleural, associada ou não a instilação de fibrinolíticos intrapleurais, e videotoracoscopia. Os procedimentos devem ser cuidadosamente indicados com o intuito de resolver o fenótipo clínico com o menor uso de tratamento invasivo. Objetivo: Realização de revisão narrativa da literatura sobre derrame pleural parapneumônico e sua terapêutica na população pediátrica, e formulação de um protocolo institucional para o uso de fibrinólise intrapleural. Métodos: Foi realizada uma revisão de artigos publicados nos últimos 15 anos, nas línguasinglesa e portuguesa, nas bases de dados PubMed-MEDLINE, LILACS, Cochrane e Scielo, com os termos derrame pleural, empiema, pneumonia, fibrinolítico e crianças. Com base na literatura referida, foi elaborado um protocolo para o uso de fibrinolítico intrapleural em casos de derrame pleural parapneumônico complicado. Resultados: Foram incluídos 15 estudos na revisão. O exame de imagem mais utilizado para o diagnóstico e acompanhamento do derrame pleural parapneumônico foi o ultrassom de tórax. A maioria dos estudos avaliou e comparou a utilização de drenagem pleural associada a fibrinolíticos intrapleurais e a video-assisted thoracoscopic surgery (VATS). Os fibrinolíticos mais utilizados foram o ativador do plasminogênio tecidual (tPA) e a uroquinase. A duração da internação hospitalar e os efeitos adversos não foram diferentes entre os grupos. A taxa de falha terapêutica do desbridamento químico variou de 0 a 37,2 . A VATS e a drenagem associada a fibrinolíticos foram seguros e bem tolerados e, de maneira geral, apresentaram vantagens em relação à drenagem pleural simples em casos de derrames pleurais complicados, com septações e loculações. Conclusões: Considerando que o desbridamento químico tem um menor custo e constitui um procedimento menos invasivo, além de possuir taxa de complicação e tempo de internação hospitalar semelhantes ao VATS, deve ser preferido como primeira linha de tratamento. O protocolo criado servirá para uniformizar as condutas da instituição e pretende favorecer uma tomada de decisão baseada em evidências e que visa uma terapêutica segura, eficaz e menos invasiva.



Candidato(a): Valéria Regina Silva Orientador(a): Simone Botelho Pereira
Doutorado em Ciências da Cirurgia
Apresentação de Qualificação Data: 10/10/2024, 08:30 hrs. Local: Integralmente à distância
Banca avaliadora
Titulares
Simone Botelho Pereira - Presidente
Universidade Federal de Alfenas-UNIFAL-MG- Universidade Federal de Alfenas-UNIFAL-MG
Anderson Geremias Macedo- Universidade Federal de Alfenas -
José Tadeu Nunes Tamanini- Escola Paulista de Medicina - UNIFESP
Suplentes
Luiz Gustavo Oliveira Brito

Candidato(a): Maria de Lurdes Paulo Dias Orientador(a): Fernanda Garanhani De Castro Surita
Mestrado em Tocoginecologia Coorientador(a): Jose Paulo De Siqueira Guida
Apresentação de Qualificação Data: 10/10/2024, 09:00 hrs. Local: Sala de Reuniões do DTG
Banca avaliadora
Titulares
Fernanda Garanhani De Castro Surita - Presidente
Gabriela Pravatta Rezende Antoniassi- Hospital da Mulher Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti - CAISM/UNICAMP
Belmiro Goncalves Pereira
Suplentes
Patricia Moretti Rehder